Bolsonaro recua, Lula cresce entre evangélicos e distância cai 7 pontos

Lula e Bolsonaro disputam os votos dos evangélicos que podem fazer a diferença na eleição

Pesquisa Datafolha, encomendada pela Folha de S. Paulo e pela Rede Globo, divulgada na quinta-feira (15) mostra que o ex-presidente Lula (PT) conseguiu conquistar votos de evangélicos, melhorando seu desempenho entre um segmento do eleitorado que ainda dá sustentação a Jair Bolsonaro (PL).

Em relação ao levantamento da semana passada, Bolsonaro perdeu dois pontos percentuais e agora tem 52% dos votos válidos entre evangélicos. A oscilação está dentro da margem de erro, que é de dois pontos.

Lula, por outro lado, cresceu quatro pontos, passando de 30% para 34%. O petista vem tentando diminuir sua rejeição entre evangélicos, enquanto Bolsonaro transforma a campanha eleitoral em uma espécie de guerra santa para fragilizar o adversário.

Em uma semana, portanto, a vantagem de Bolsonaro sobre Lula entre evangélicos encolheu sete pontos, passando de 25 para 18.

Entre católicos, Lula tem 53% da preferência. Bolsonaro tem 30%. No segmento “outras religiões”, o ex-presidente quadruplicou sua vantagem. Lula tem 43% contra 35%. Antes, ele tinha 41% e Bolsonaro 39%.

A pesquisa ouviu 5926 eleitores entre 13 e 15 de setembro. A margem de erro é de dois pontos percentuais e o intervalo de confiança de 95%. O levantamento está registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o protocolo BR-04099/2022.

 

Jornalista dá corretivo em pré-candidato a deputado federal

Jornalista Monalisa Perrone classificou interrupção de Dallagnol como falta de gentileza

A apresentadora da CNN Brasil Monalisa Perrone rebateu o ex-procurador da República Deltan Dallagnol após ele interromper sua fala durante entrevista na noite de ontem no programa “Expresso CNN”. Na ocasião, Deltan falava sobre a decisão do STJ (Superior Tribunal de Justiça), que o condenou a indenizar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em R$ 75 mil pela apresentação de um PowerPoint que apontava o petista como mandante de um esquema de corrupção, em 2016, no âmbito da Operação Lava Jato….

Pré-candidato a deputado federal pelo Paraná, o ex-procurador se mostrou revoltado e chegou a citar o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Luís Roberto Barroso, que disse que o “sistema quer punir” aqueles que atuam no combate à corrupção, e refere-se a Lula como o “cara”.

Em seguida, Monalisa Perrone questiona: “Quando o senhor fala entregar para o ‘cara’, o ‘cara’ é o ex-presidente Lula, eleito duas vezes, que aparece em primeiro lugar em todas as pesquisas…”. “Ô Monalisa, esse cara…”, interrompeu o ex-procurador. “Eu gostaria… procurador, procurador, por gentileza, quando eu estiver falando espere eu terminar, né? É mais gentil assim, aí eu termino a pergunta, o senhor…”, rebateu a apresentadora

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Deputado enquadra ministro da Economia por suposta sonegação

Ministro Paulo Guedes foi interpelado pelo deputado Rogério Correia em audiência

247 – O deputado Rogério Correia (PT-MG) afirmou que o ministro da Economia, Paulo Guedes, “foi pego com  a boca na botija sonegando impostos”. A declaração do parlamentar, feita nesta terça-feira (23), aconteceu durante audiência conjunta  das comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público; e de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados, em que Guedes foi chamado para explicar a possibilidade de conflito de interesses por meio de operações financeiras no exterior por meio de uma offshore no paraíso fiscal das Ilhas Virgens Britânicas.

“O senhor foi pego com  a boca na botija sonegando impostos. Offshore tem como objetivo fugir dos impostos do país de origem. Se o senhor aplicasse aqui no Brasil pagaria 15% de imposto, lá fora deve ser próximo de zero. O Brasil tem mais de R$ 400 bilhões em sonegação e o senhor dá mau exemplo”, disse Correia.

Mais cedo, Guedes havia negado irregularidades ou conflito de interesses por manter a filha e a mulher como sócias da offshore Dreadnoughts International, avaliada em cerca de R$ 51,3 milhões. Em 2020 o Conselho Monetário Nacional (CMN) alterou os valores que devem ser declarados ao Banco Central (BC) e elevou o piso de capitais para contas no exterior, o que levantou a suspeita de o ministro tenha atuado em benefício próprio, o que representaria conflito de interesses.

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Paulo Guedes chama ministro astronauta de “burro”

Paulo Guedes usou o termo “astronauta” para chamar Marcos Pontes de “burro” 

Reportagem da Folha de S.Paulo, desta quarta-feira, 27, publica conversa vazada de uma reunião, na qual o Ministro Paulo Guedes vira sua metralhadora verbal contra o ministro da Ciência e Tecnologia, Marcos Pontes, que recentemente sofreu um corte significativo no orçamento do ministério. Ao avaliar para os presentes que ‘não falta dinheiro ao governo’, mas gestão, Guedes, conforme a Folha de S.Paulo , elege Pontes como exemplo, adjetivando o colega de “”burro”.

O desabafo do ministro aconteceu em reunião privada, contudo, com vários interlocutores, não só da equipe ministerial, mas ainda da base governista no Congresso Nacional.

Depois de admitir o furo no teto dos gastos, contrariando afirmação do presidente Jair Bolsonaro, para conseguir recursos e bancar o Renda Brasil, o ministro da Economia, Paulo Guedes, anda na corda bamba, mas abrindo a chamada ”caixa de ferramenta” contra, ao que parece, adversários de sua política econômica.

Além da citação nada elogiosa,  Guedes generalizou, chamando os colegas do próprio governo de incompetentes, e disse que “às vezes eu mesmo me pergunto o que estou fazendo aqui.”
O desabafo ocorreu durante encontro com integrantes da comissão de Ciência e Tecnologia da Câmara dos Deputados, que brigam para ter de volta R$ 600 milhões de recursos retirados do ministério da área. No local estavam deputados da base e de oposição.

Conversa vazada

De acordo com o áudio vazado da reunião, Guedes citou diversas vezes Pontes, sem nomear o ministro, porém chamando-o de astronauta.
Guedes criticou a reclamação sobre o corte nos valores da pasta, dizendo que cerca de 50% da execução orçamentária até agora não foi feita. O ministro reclamou das prioridades do ministério e afirmou que sempre defendeu o investimento em ciência, mas que o dinheiro foi parar em ‘foguetes’. Nesse momento, usou a palavra “burro” para classificar o gestor.
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Ex-ministro Pazzuello tenta evitar cerco da CPI da Covid

Ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello tenta evitar depoimento na CPI da Covid
foto: Sérgio Lima/Poder360 07.01.2020

O ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello teme a qualquer momento ser preso e tenta, pela segunda vez, fugir de seu depoimento na CPI da Covid-19 no Senado que apura irregularidades da gestão federal no combate à pandemia.

Segundo reportagem do portal Correio Braziliense, parlamentares relatam que a estratégia seria conseguir um habeas corpus no Supremo Tribunal Federal (STF) para evitar o depoimento como testemunha. Nestas situações, o depoente se compromete a falar a verdade e, caso minta, pode responder por crime.

O senador Randolfe Rodrigues, vice-presidente da CPI, disse à reportagem que se trata de um “artifício jurídico” para obter o adiamento ou a mudança na condição de testemunha. “Pazuello pode querer usar um artifício jurídico para driblar a CPI, dizendo que hoje ele é investigado num Inquérito Criminal deflagrado pelo Aras e que, nessa condição, não pode prestar compromisso de dizer a verdade, para não produzir prova contra si ou ainda tentar um habeas corpus no STF para não comparecer”, afirma Randolfe.

O maior temor de Pazuello é a comprovação de que ele seguiu ordens de Jair Bolsonaro para propagandear cloroquina, atrasar compra da vacina contra o novo coronavírus e também por negligenciar o colapso da saúde em Manaus em janeiro, no momento em que o governo já sabia da falta de insumos na capital.