Presidente do TSE ironiza Bolsonaro e cita imaginário Terra Plana

Ministro Luís Roberto Barroso, presidente do TSE, ironiza Jair Bolsonaro

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luís Roberto Barroso, afirmou neste domingo que o Supremo Tribunal Federal (STF) já decidiu que é inconstitucional a adoção novamente do voto impresso no país e destacou que a iniciativa, se adotada, “representaria um risco real” para o sigilo do voto.

“Objetivamente não existe hoje no Brasil a possibilidade do voto impresso”, disse Barroso em resposta a um questionamento feito em entrevista coletiva de balanço das eleições que citou defesa feita pelo presidente Jair Bolsonaro dessa forma de votação.

“Portanto, respeitando a opinião do presidente, o voto impresso traria grande tumulto ao processo eleitoral brasileiro porque todo candidato derrotado iria pedir recontagem, impugnações e judicialização do processo eleitoral”, acrescentou.

O presidente do TSE citou que a re-implantação do voto impresso teria ainda um custo de 2 bilhões de reais.

Mais cedo, Bolsonaro havia defendido novamente o voto impresso para garantir a integridade e lisura do processo eleitoral brasileiro. “Você tem que ter uma forma mais confiável para votar e a apuração tem que ser pública; não pode ter meia dúzia de pessoas para contar os votos do Brasil todo; isso está errado” , disse ele ao se referir a chamada sala cofre do TSE, onde poucas pessoas tem acesso a consolidação dos votos.

Eleito várias vezes deputado federal pelo sistema de urnas eletrônicas, Bolsonaro afirmou que em 2018, quando foi eleito presidente, houve suspeitas de irregularidades nas urnas e na apuração. Em março, o presidente disse que apresentaria em breve provas de irregularidades das eleições de dois anos atrás, mas até hoje não fez isso.

IMAGINÁRIO

Na coletiva, após ser questionado sobre falas de fraude do sistema Bolsonaro, Barroso reafirmou que não há essa possibilidade no atual sistema.

“Agora, eu não tenho controle sobre o imaginário das pessoas. Tem gente que diz que a terra é plana, que o homem não chegou na Lua, tem gente que acha que o Trump venceu as eleições nos Estados Unidos. Esse é o imaginário sobre o qual eu não tenho poder”, disse.

“Não há objetivamente forma de você fraudar sem que seja detectado. Não há nenhuma perda de credibilidade. Sistema está aí desde 1996”, reforçou.

Paciente encontrado morto em escadaria de UPA. Polícia investiga

Local onde o paciente foi encontrado morto na última quarta-feira, 25

A Secretaria municipal de Saúde instaurou sindicância para apurar as circunstâncias da morte de um paciente na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Cidade de Deus, na Zona Oeste do Rio. O homem de 50 anos, cuja identidade não foi divulgada, foi encontrado sem vida na escadaria que dá acesso à unidade momentos depois de receber o primeiro atendimento, na noite da última quarta-feira, 25 .

De acordo com a secretaria, o homem chegou à unidade pouco depois das 19h relatando ter sido espancado. No prontuário médico, consta que o paciente foi avaliado e passava por exames, mas “saiu da unidade à revelia, ou seja, antes da conclusão do atendimento e sem receber alta médica”.

Ainda segundo a pasta, por volta das 20h40, funcionários foram avisados de que havia um homem caído na escadaria da unidade. Um vídeo obtido pelo RJTV mostra o homem no local, e o autor narra que ele já aparentava estar morto. A secretaria relatou que o paciente foi levado diretamente para a Sala Vermelha, para onde são encaminhados os pacientes críticos. Ali, os profissionais constataram que se tratava do homem que havia saído à revelia.

“Infelizmente, ele não resistiu. Como havia o relato de agressão, feito pelo próprio paciente no atendimento inicial, o caso foi comunicado à delegacia da área e o corpo removido para o IML”, diz a nota oficial da secretaria, que lamentou o caso.

A Polícia Civil informou que “o caso está sendo investigado pela Delegacia de Homicídios da Capital (DHC). Os policiais realizam diligências para esclarecer a causa da morte”.

Esquema de fraudes desviou mais de R$ 1 milhão nos Correios

Objetos preferidos pelo grupo eram aparelhos celulares e eletrônicos

A Polícia Federal faz, nesta terça-feira, uma operação contra um esquema de fraudes e desvios de encomendas nos Correios no Rio que pode ter chegado a R$ 1 milhão. Segundo a PF, funcionários do CTE Benfica, maior centro de distribuição de encomendas do Rio, escolhiam encomendas de alto valor, como celulares e eletrônicos, e as desviavam para terceiros. Os suspeitos trocavam etiquetas verdadeiras – que continham os dados da entrega – por etiquetas falsas.

Eram usados números de postagens já utilizados para elaborar essas falsas etiquetas para que os empregados dos Correios mandassem as encomendas para destinatários envolvidos no esquema. Os membros da organização criminosa mantinham um grupo de WhatsApp intitulado ”empresas e negócios”, onde tratavam as fraudes e as vendas dos artigos desviados. Depois de etiquetados, os produtos eram entregues de forma normal pelos carteiros que, aparentemente, não participavam do esquema de desvios.

Os investigados responderão pelos crimes de organização criminosa e peculato. Cerca de 50 agentes cumprem nove mandados de busca e apreensão nos bairros de Bento Ribeiro, Campinho, Coelho Neto, Engenho da Rainha, Madureira, Piedade e Tomás Coelho, além do próprio Centro de Distribuição dos Correios em Benfica, no Rio.

Os mandados foram expedidos pela 10ª Vara Federal Criminal do Rio. As investigações tiveram início em janeiro de 2019 e contaram com apoio dos Correios.

Prefeitura poderá pagar multa diária se não reformar abatedouro

Abatedouro de Santa Helena tem sérios problemas sanitários para funcionar

Devido a inúmeras irregularidades constatadas no abatedouro do município de Santa Helena, o Ministério Público do Maranhão firmou, no último dia 13 de novembro, Termo de Ajustamento de Conduta com a Prefeitura, com a finalidade de providenciar a reforma e adequação do estabelecimento. Pelo documento, o Município terá que concluir as obras do espaço e instalações dos equipamentos até o dia 31 de agosto de 2021.

Os problemas existentes no matadouro público – referentes à higiene, saneamento e fiscalização sanitária e descumprimento da legislação consumerista, entre outras normas foram atestados em inspeções realizadas no local pela Agência Estadual de Defesa Agropecuária do Maranhão (Aged), com a participação do Ministério Público do MaranhãDevido às condições sanitárias e estruturais encontradas, foi avaliado que o estabelecimento não tinha condições de funcionamento.

REFORMA

No TAC, o Município de Santa Helena reconheceu a existência das irregularidades e se comprometeu a apresentar, no prazo de até 30 dias, projeto de construção, reforma e adequação do abatedouro frigorífico, para que seja aprovado pelo Serviço de Inspeção Municipal e pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema).

Também assumiu a obrigação de concluir as licitações para aquisição e instalação dos equipamentos do abatedouro público, além de executar as obras de engenharia e outros serviços necessários, seguindo as especificações do projeto, no prazo de 60 dias.

A Prefeitura de Santa Helena poderá requerer consultoria da Aged sobre os projetos e procedimentos a serem adotados. Pelo MPMA, assinou o documento o promotor de justiça Hagamenon de Jesus Azevedo. Do Município, subscreveram o prefeito Zezildo Almeida Júnior, a procuradora Laurine Lobato e o chefe do SIM Ely Carlos Ferreira. Pela Aged, assinou a diretora Fabíola Ewerton Mesquita.

RECOMENDAÇÕES

Igualmente foi estabelecido que o Município deve cumprir as Recomendações sugeridas pela Aged, após vistorias realizadas no local, em agosto e outubro de 2020, incluindo: treinamento e utilização regular da pistola pneumática para insensibilização (abate humanitário), já instalada; melhorias nas condições de limpeza e conservação dos equipamentos e áreas do estabelecimento; melhorias nos procedimentos de tratamento de vísceras brancas e mocotós; providências para evitar contato direto entre as carcaças e a parede da sala de abate.

Além disso, foram recomendadas a regularização das garantias trabalhistas e previdenciárias dos funcionários; a apresentação do atestado de saúde de todos os empregados do estabelecimento que têm acesso às dependências de produção; a adoção de treinamento contínuo de toda a equipe de manipuladores em parceria com Aged; a realização de análises físico-químicas e microbiológicas da água do poço; a adoção de medidas para evitar presença de animais estranhos na área interna do abatedouro.

Pelo documento, o Município terá que comprovar, até o dia 26 de fevereiro de 2021, junto ao Ministério Público, à Aged e ao SIM, a adoção de providência para efeito de continuação da realização dos abates regulares em outro estabelecimento registrado junto aos serviços de inspeção Federal, Estadual e Municipal, até início do regular funcionamento do abatedouro local.

O Município se comprometeu a realizar, 60 dias antes da inauguração do abatedouro, ampla campanha de divulgação, junto aos consumidores, comerciantes e açougueiros do município, com a finalidade de coibir os abates clandestinos, inclusive junto ao distrito de Queimada, o qual deverá realizar abates somente no estabelecimento aprovado.

Outra obrigação do Município, após o início do funcionamento do abatedouro, é realizar o transporte das carnes somente em veículos com refrigeração, segundo as normas técnicas, até os locais de comercialização.

Também deve efetuar a fiscalização, por meio da Vigilância Sanitária Municipal, das condições sanitárias e de higiene do mercado municipal e demais locais de comercialização de carnes e peixes, conforme a legislação em vigor, devendo tais fiscalizações serem comprovadas através do encaminhamento de relatórios trimestrais à Promotoria de Justiça.

O descumprimento poderá motivar responsabilização do gestor por prevaricação e improbidade administrativa e pagamento de multa estabelecida no TAC.

Caso o Município encontre outra solução para o abate de animais, que não seja a reforma e adequação do abatedouro, deverá comunicar ao Ministério Público até o dia 29 de janeiro de 2021, para a devida análise de continuação ou não dos termos do TAC.

O não cumprimento ou atraso de qualquer das obrigações estipuladas no TAC incidirá o pagamento de multa diária de R$ 1 mil, cujo montante deverá ser revertido ao Fundo Estadual de Proteção dos Direitos Difusos,

Foi estabelecido, ainda, que o cumprimento do acordo será fiscalizado pelo Ministério Público do Maranhão, com apoio técnico da Aged e SIM, que emitirão relatórios trimestrais sobre o funcionamento do abatedouro.

Antes da assinatura do TAC, foi realizada uma reunião virtual, no dia 18 de agosto, com a participação dos signatários do TAC, para discutir as propostas do acordo sobre o abatedouro de Santa Helena e debater a situação do matadouro do município vizinho de Turilândia.

As irregularidades encontradas no abatedouro de Santa Helena foram apontadas em relatórios de vistorias da Aged em parceria com o MPMA.

Redação: CCOM-MPMA

 

Nomes de peso da politica estadual são derrotados nas urnas

Pereirinha é um dos nomes conhecidos que não garantiram vaga na Câmara de São Luís

Nomes conhecidos da política de São Luís apresentaram seus nomes para serem avaliados pela população, na tentativa de alcançar uma vaga no parlamento municipal, mas tiveram revés nas urnas.

Mas ante de falar de São Luís, um fato que chama atenção vem do interior do estado. Na cidade de Bacabal, um nome emblemático na política maranhense não se elegeu. O ex-governador, ex-senador e ex-deputado federal, João Alberto, não conseguiu vaga para a Câmara de sua cidade natal. Com um vasto currículo era dada como certa a eleição, mas ele ficou de fora.

Agora falando de Sâo Luís, Pavão Filho que já foi deputado estadual e chegou, inclusive, a ser presidente da Assembleia Legislativa ficou de fora. Atualmente ele exercia o cargo de vereador, mas não volta à Câmara para o mandado que se inicia em 2021.

Outro nome de peso na política local é o de Pereirinha. Vereador de muitos mandatos, onde exerceu a presidência do parlamento municipal, ele também não conseguiu se reeleger.

O ex-deputado federal e suplente de senador, Pinto Itamaraty também não se elegeu. O detalhe é que ele já foi vereador da capital maranhense com uma das maiores votações.

Quem sentiu o peso da derrota pela segunda vez consecutiva foi o ex-deputado estadual Cabo Campos. Ele não conseguiu a reeleição para a Assembleia Legislativa em 2018 e agora não logrou êxito na busca por uma cadeira na Câmara Municipal.

Outro fato que chama a atenção vem do município de Bacabal. Lá,

ELES NÃO CONSEGUIRAM  

NOME         PARTIDO   VOTAÇÃO

Pavão Filho  (PDT)              5.098

Ivaldo Rodrigues  (PDT)     4.629

Marcelo Poeta  (PC do B)   5.195

Afonso Manoel (Solidariedade) 3.560

Pereirinha  (PSL)    2.887

Pinto Itamaraty  (PTB)      2.252

Canindé Barro  (PDT)        1.606

Rose Sales (Cidadania) 1.503

Cabo Campo – Patriota – 303