Um caminhão de dinheiro será o prêmio de Flamengo e Palmeiras

Flamengo e Palmeiras, já garantidos na final da Libertadores, somam juntos cerca de R$ 147 milhões em premiações pela campanha na competição sul-americana. Essas cifras serão ainda mais altas para quem conseguir levantar a taça no dia 27 de novembro, no Estádio Centenário, no Uruguai. Veja quanto cada time faturou até agora:

Após vencer novamente o Barcelona de Guayaquil na noite de quarta-feira, desta vez fora de casa, o Flamengo se garantiu na decisão e ganhou uma premiação de R$ 32 milhões. Já o Palmeiras garantiu a mesma quantia após eliminar o Atlético-MG na última terça. Com a passagem por cinco fases da competição, cada clube recebeu até agora R$ 72 milhões.

  • Fase de grupos da Libertadores: US$ 3 milhões (R$ 15,9 milhões)
  • Oitavas de final da Libertadores: US$ 1,05 milhão (R$ 5,5 milhões)
  • Quartas de final da Libertadores: US$ 1,5 milhão (R$ 7,9 milhões)
  • Semifinal da Libertadores: US$ 2 milhões (R$ 10,6 milhões)
  • Final da Libertadores: US$ 6 milhões (R$ 32,4 milhões)
  • Total: R$ 72,3 milhões

O acréscimo de R$ 32 milhões é garantido ao vice-campeoão, mas a Conmebol pagará US$ 15 milhões (R$ 80 milhões) para quem levar o título da Libertadores de 2021, o que renderá ao clube campeão uma quantia aproximada de R$ 117 milhões, considerando todas as fases.

Quanto ganhou Suzane Von Richthofen pelo filme do crime ?

Irmãos Cravinhos e Suzane ao serem presos pelo crime

Os filmes “A Menina que Matou os Pais” e “O Menino que Matou Meus Pais”, obras cinematográficas que retratam os crimes notórios de Suzane Von Richthofen e dos irmãos Cravinhos, estrearam na última sexta-feira, 24, e levantaram diversas dúvidas nas redes sociais.

Além das insinuações de que os longas romantizavam os assassinatos, houve quem suspeitasse que Richthofen receberia da Amazon, gigante do varejo e do entretenimento, uma bolada em direitos pela história.

Ela e os Cravinhos recebem R$ 0 (zero) pelos filmes, e existe um motivo para isso. O crime, ocorrido no Halloween de 2002, foi bem documentado na época pela imprensa e pela polícia. O julgamento e a investigação do caso são públicos.

Uma obra inspirada nos autos de um processo que não está em segredo de justiça não precisa pagar royalties aos envolvidos.

Somado a isso, nenhum dos condenados participou dos filmes, portanto também não recebem salário ou qualquer outro tipo de bonificação financeira.

Pelo contrário, Richthofen, que cumpre a pena em regime semiaberto, tentou impedir judicialmente que os filmes fossem lançados.

“A Menina que Matou os Pais” e “O Menino que Matou Meus Pais” saíram do papel com investimento privado, sem recursos do governo.

Em tempo: os longas, dirigidos por Mauricio Eça, foram produzidos pela Santa Rita, Galeria Distribuidora e Grupo Telefilms. A transmissão internacional é feita pela Amazon Prime Video.

Prefeitura vai monitorar patrimônio de funcionários públicos

Será firmada parceria da Secretaria de Governo e Integridade Pública com a Controladoria Geral do Município de São Paulo

Os bens dos agentes públicos do município, sejam eles comissionados ou efetivos, passarão a ser monitorados. A medida, segundo o secretário de Governo e Integridade Pública do Rio, Marcelo Calero, será implementada até o fim do ano. Depois do pacote de ações de integridade pública — quatro decretos do prefeito Eduardo Paes, publicados nesta segunda-feira no Diário Oficial —, esta será a próxima iniciativa do Programa Carioca de Integridade e Transparência (Rio Integridade), criado pela prefeitura em janeiro.

“Vamos ter um sistema de monitoramento do patrimônio dos agentes públicos. Assim, teremos mais uma forma de a gente monitorar os agentes públicos”, diz Calero.

Para levar adiante à ideia, será firmada uma parceria da Secretaria de Governo e Integridade Pública com a Controladoria Geral do Município de São Paulo. Na capital paulista, já funciona o Sistema de Registro de Bens dos Agentes Públicos (Sispatri), que deverá ser reproduzido no Rio.

“Por meio desse sistema, facilitaremos aos agentes públicos o cumprimento da obrigatoriedade prevista na Lei Federal 8.429, de 1992, de apresentação da declaração de bens e valores que compõem o seu patrimônio. Será um importante mecanismo de análise de evolução patrimonial dos colaboradores da prefeitura, auxiliando no monitoramento de eventuais desvios”, explica Calero.  “Além de reduzirmos o fluxo de papel, também será possível, com maior agilidade e segurança, promovermos monitoramentos preventivos quanto a eventuais sinais de enriquecimento ilícito por parte desses agentes, adotando outras medidas de prevenção conforme cada caso”, completou.

Testes simulados em servidores

Um dos decreto de Paes publicados nesta segunda-feira prevê a aplicação de testes simulados em comissionados e efetivos, diante de situações concretas, para a avaliação do cumprimento de normas e princípios éticos. Não haverã punições a partir de respostas, porque a legislação não permite que a pessoa produza provas contra si mesma. Mas o teste servirá para que a prefeitura possa fazer um gerenciamento de risco. Quem assumir um cargo em comissão, agora, terá também que preencher um Questionário Eletrônico de Integridade (QEI), que será mais detalhado dependendo da função a ser exercita, embora todos tenham que informar seus bens.

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PF investiga fraudes de cerca de um milhão de reais no seguro-defeso

Polícia Federal investiga fraudes em Minas Gerais e no Distrito Federal

Fraudes em benefícios do seguro-defeso estão na mira da Operação Retomada da Polícia Federal nesta terça-feira (14). Na ação, cerca de 60 policiais federais cumprem oito mandados de busca e apreensão, expedidos pela Justiça Federal em Goiás, Minas Gerais e no Distrito Federal.

As investigações, realizadas em parceria com a Coordenação-Geral de Inteligência Previdenciária e Trabalhista do Ministério do Trabalho e Previdência, identificaram uma associação criminosa – com participação de representantes de Colônias de Pescadores – que fraudava requerimentos de seguro-defeso há mais de cinco anos.

“Até o momento já foi identificado o pagamento indevido de 35 benefícios a falsos pescadores, totalizando um prejuízo de cerca de R$ 850 mil, no entanto, a expectativa é de que a fraude possa atingir o valor de R$ 34 milhões e envolver aproximadamente 1,5 mil pessoas”, disse a PF em nota.

A fraude no benefício consistia na utilização de documentos falsos para a concessão de seguro-defeso a falsos pescadores, sendo constatado que alguns beneficiários possuem endereços de residências diferentes dos endereços declarados nos pedidos do seguro, outros recebem outro benefício social, como o bolsa-família, ou têm outra atividade como meio de subsistência, o que é proibido pela lei.

Os envolvidos responderão pelos crimes de estelionato majorado e associação criminosa, com penas que podem variar de três a oito anos de reclusão.

Seguro-defeso

O benefício é pago pelo Instituto Nacional de Seguro Social (INSS) aos pescadores profissionais artesanais, durante o período de defeso, em que são paralisadas temporariamente as atividades de pesca, em razão da necessidade de preservação de determinadas espécies de peixes.

Fonte: Agência Brasil

Brasileiras caem em golpe e viram escravas sexuais em Londres

Em Londres, as brasileiras eram obrigadas a se prostituirem em até 20 programas por dia

Todos os passos monitorados a distância pelo celular. Uma câmera escondida no quarto e ameaças de envio de vídeos íntimos para familiares. Passaporte, documentos e dinheiro confiscados. Contato com amigos proibido. Uma rotina forçada de sexo com 15 a 20 clientes por dia. Era esse o cotidiano de três brasileiras resgatadas de trabalho análogo à escravidão pela polícia, no noroeste de Londres, em uma complexa investigação que começou em março do ano passado.

O caso chegou a um desfecho no dia 9 de agosto, quando Shana Stanley, uma mulher de 29 anos, e Hussain Edanie, um homem de 31, confessaram crimes de controle de prostituição e organização de viagem com intuito de exploração, envolvendo as três brasileiras e uma vítima inglesa. Eles foram condenados e presos, mas suas penas ainda não foram divulgadas.

Os detalhes sobre o caso foram obtidos com exclusividade pela BBC e ilustram os graves riscos ligados a promessas fáceis de viagens e bolsas de estudos no exterior.  “Me venderam um sonho que virou um pesadelo”, diz hoje uma das brasileiras, que ainda se recupera de uma sequência assustadora de abusos no submundo da capital inglesa.

‘Seu atestado de morte’

As três brasileiras chegaram à Inglaterra em 2020, após receberem uma “bolsa de estudos” para um curso de inglês que duraria algumas semanas. A polícia não deu detalhes sobre como as vítimas foram abordadas.

Pouco depois de desembarcarem, no entanto, elas se tornaram vítimas de um lucrativo mercado de tráfico humano que, segundo a ONU, afeta 2,5 milhões de pessoas todos os anos e movimenta mais de 30 bilhões de dólares.

Tudo começou depois que uma das brasileiras pediu ajuda à polícia, em março do ano passado, após uma discussão com a mulher recém-condenada pela Justiça inglesa.

Durante a briga, a vítima chegou a tentar telefonar para a polícia, mas foi empurrada por Stanley, que em seguida, segundo registros oficiais, a ameaçou: “Você assinou seu próprio atestado de morte.”

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