Apresentador Datena deu um “chega pra lá” no presidente Bolsonaro

Apresentador Datena deverá concorrer à prefeitura de São Paulo 

O apresentador de televisão José Luiz Datena “liberou” o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) de o apoiar nas eleições municipais de 2020. “Eu tive um contato com ele dizendo que ele está completamente liberado de me apoiar. Ele pode apoiar outra pessoa. Ele está liberado disso”, afirmou em entrevista ao Estado de S. Paulo.

Datena era uma aposta do presidente para a prefeitura de São Paulo, maior cidade do país, nas eleições deste ano. O jornalista, no entanto, afirmou ter um compromisso com o atual prefeito da cidade, o tucano Bruno Covas. “O meu compromisso seria com o Bruno, que é um cara que desenvolvi uma amizade muito rápida. Ele é um bom cara. Nós não avançamos, mas é uma possibilidade”, disse.

Questionado como ficaria sua relação com Bolsonaro, caso saia candidato em uma chapa com Covas, Datena afirmou que gosta muita do presidente, mas “em nenhum momento” se definiu candidato dele. “Eu o acho uma boa pessoa, de bom coração, mas não preciso pensar do jeito que ele pensa, ter os amigos que ele tem, nem os inimigos que ele tem”, afirmou.

O apresentador do Brasil Urgente disse, no entanto, que não tem problema em receber o apoio de Bolsonaro.”Claro que se o presidente da República quiser me apoiar não tem problema nenhum. Primeiro que ele é presidente da República e segundo que acredito que eu posso ser candidato sem o apoio dele”, comentou.

PT recebe apoio do Psol para disputa da prefeitura de São Luis

Zé Inácio Lula ficou contente com anúncio de apoio do Psol

Nesta quinta-feira durante a sessão solene realizada na Assembleia Legislativa em homenagem aos 40 anos do Partido dos Trabalhadores (PT), o dirigente do Psol, Franklin Douglas, declarou que a sua legenda está disposta a seguir com o PT em parceria em uma candidatura para prefeitura de São Luís.
Franco começou dizendo que em aniversário é costumeiro se dar presentes e falou que ” o PT vem fazendo grandes gestos. Apoiando Manuella d’ Ávila no Rio Grande do Sul e no Rio de Janeiro com o Freixo. Aqui em São Luís nós apoiamos uma candidatura do PT”, disse o líder do Psol.

A fala de Frankling  Douglas arrancou muitos aplausos de lideranças do PT que lotaram o plenário da Assembleia Legislativa e em especial do deputado estadual Zé Inácio Lula, que foi o autor da homenagem aos 40 anos de PT e que sonha em chegar ao Palácio de La Ravardiere.

O presidente do diretório estadual do PT, Augusto Lobato, falou logo em seguida e citou os nomes de Zé Inácio Lula e do deputado federal Zé Carlos como quadros da sigla quem podem encabeçar uma possível chapa à prefeitura da capital.

Brasil tem 14 mil obras paradas Prejuizo chega a R$ 200 bilhões

Parte desse problema é a completa desarmonia entre os poderes

O desperdício de dinheiro público e a falta de compromisso com a infra-estrutura do país são algumas das características mais negativas do subdesenvolvimento.

Parte desse problema é a completa desarmonia entre poderes. Por isso, torçamos para que essa iniciativa do CNMP dê resultados!

Segundo levantamento do Tribunal de Contas da União (TCU), em 2018, havia 14 mil obras paralisadas por todo o País, somando mais de 200 bilhões de reais.

O programa abrange tanto a perspectiva nacional, focada em obras de grande porte, quanto a regional, voltada a obras de creches e de suporte à educação infantil.

Na segunda-feira (17), o Comitê Executivo Nacional para Apoio à Solução das Obras Paralisadas lançou o Programa Integrado para Retomada de Obras – Destrava, que tem o objetivo de buscar soluções para a retomada de obras paralisadas no Brasil, por meio da atuação integrada entre os órgãos de controle e Poder Judiciário.

FONTE: OCAFEZINHO.COM

Bolsonaro pode ser cassado, diz jurista que derrubou Dilma

Jair Bolsonaro insulta jornalista e tem mandato ameaçado

O jurista Miguel Reale Jr afirmou que o presidente Jair Bolsonaro cometeu um crime de responsabilidade ao proferir uma ofensa de cunho sexual contra uma jornalista da Folha de S.Paulo nesta terça-feira, 18. Na opinião de Reale Jr, a forma como Bolsonaro se referiu à repórter Patrícia Campos Mello fere o decoro presidencial e permite que um processo de impeachment seja aberto contra ele. “Bolsonaro desrespeitou a jornalista, a mulher e o ser humano. É algo que ofende mais profundamente a dignidade humana, e não só o decoro. Sem dúvida, isso se enquadra como crime de responsabilidade”, afirmou.

Reale Jr foi um dos responsáveis pelos pedidos de impeachment contra os ex-presidentes Fernando Collor e Dilma Rousseff. O jurista disse que essa não foi a primeira vez que Bolsonaro se comportou em desacordo com o exercício da Presidência. “Mas, agora, ele rompeu com todos os limites. De forma afrontosa, rompeu com o que se exige de qualquer pessoa, e não só de um Presidente da República. Foi asquerosa a menção chula que ele fez ao dizer que a jornalista quis dar o furo.”

A Folha de S.Paulo, em nota, disse que ao ofender a jornalista com uma insinuação sexual, Bolsonaro vilipendiou “a dignidade, a honra e o decoro que a lei exige do exercício da Presidência”. O texto se refere à lei de número 1.079, que trata dos crimes contra a probidade na administração cometidos por quem estiver no exercício da Presidência da República.

A posição de Reale Jr vai na contramão do que disse a deputadaJanaína Paschola (PSL-SP), que também assinou o pedido de cassação de Dilma Rousseff. Para Janaína, a fala é mais uma grosseria do presidente, mas não é motivo para impeachment. “Para tirar o mandato de um presidente precisa de muito. Ele foi eleito com esse estilo sabidamente grosseiro. Não tem sentido afastá-lo por isso. Seria desproporcional.”

Embora veja a possibilidade de Bolsonaro perder o mandato, Reale Jr disse que não formulará nenhuma representação contra o presidente. “Já redigi o [pedido de impeachment] do Collor e o da Dilma. Agora quero assistir ao do Bolsonaro.”

Bolsonaro explorou uma informação falsa que um depoente prestou na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) das Fake News para afirmar que a jornalista Patrícia Campos Mello “queria dar o furo a qualquer preço contra mim”.

No jargão jornalístico, a expressão “dar o furo” significa publicar uma informação exclusiva antes de outros veículos. No caso, Bolsonaro fez menção ao depoimento que Hans River do Rio Nascimento deu à CPMI na semana passada. Ex-funcionário da empresa de marketing digital Yacows durante a campanha eleitoral de 2018, Hans River declarou que Patrícia procurava “um determinado tipo de matéria a troco de sexo”. Ele não apresentou nenhuma prova que corroborasse a afirmação.

Patrícia foi autora de uma reportagem publicada pela Folha de S.Paulo, em dezembro de 2018, que denunciava a ação de uma rede de empresas, incluindo a Yacows, em um esquema fraudulento de disparo de mensagens pelo aplicativo WhatsApp em favor de políticos.

Nesta terça-feira, Bolsonaro declarou: “Olha a jornalista da Folha de S.Paulo. Tem mais um vídeo dela aí. Não vou falar aqui porque tem senhoras aqui do lado. Ela falando: ‘Eu sou (…) do PT’, certo? O depoimento do Hans River, foi final de 2018 para o Ministério Público, ele diz do assédio da jornalista em cima dele”, afirmou.

“Ela [repórter] queria um furo. Ela queria dar o furo a qualquer preço contra mim [risos de Bolsonaro e dos presentes]. Lá em 2018 ele [Hans] já dizia que ele chegava e ia perguntando: ‘O Bolsonaro pagou pra você divulgar pelo Whatsapp informações?’ E outra, se você fez fake news contra o PT, menos com menos dá mais na matemática, se eu for mentir contra o PT, eu estou falando bem, porque o PT só fez besteira”, declarou o presidente.

O depoimento falso de Hans River já havia sido compartilhado pelo filho caçula do presidente, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), em manifestações no Congresso e por meio de redes sociais. VEJA, em sua última edição, publicou uma Carta ao Leitor sobre o caso. Leia a íntegra aqui.

Treinador do Flamengo, Jorge Jesus, pode ser o maior da história

Treinador português, Jesus, vem fazendo história no Flamengo

Não há torcedor que se canse de vencer, isso é certo, mas também é verdade que o rubro-negro sabe que o peso das conquistas da Libertadores e do Brasileiro, há menos de três meses, é muito maior do que o da Supercopa, vencida no último domingo, e o da Recopa, que começa a ser disputada nesta quarta-feira, às 22h30 (horário de Brasília), no Equador, contra o Independiente Del Valle. O segundo e decisivo jogo é na quarta que vem, no Maracanã, onde o Flamengo poderá subir a dois topos de uma vez só: com a taça, se tornará, junto com o São Paulo, o clube brasileiro com mais títulos nacionais e internacionais. O tricolor paulista, porém, orgulha-se de triunfos de maior relevância, afinal, é o único clube brasileiro tricampeão da América e do mundo.

Curtos e muitas vezes pouco valorizados, torneios como a Recopa — disputado entre os campeões da Libertadores e da Sul-Americana — e a Supercopa, entre os vencedores do Brasileiro e da Copa do Brasil — ajudam clubes que foram campeões recentemente a somarem mais conquistas. E sem perder o pique. Se vencer o Del Valle no duelo de ida e volta, o Flamengo terá somado quatro troféus à sua galeria em menos de 100 dias.

Como em todo ranking, há polêmicas. O levantamento não conta os dois títulos de Série B do Palmeiras, o que colocaria o alviverde na liderança. O título brasileiro de 1987 do Flamengo entra na lista, apesar da decisão do Supremo Tribunal Federal que reconhece o Sport como campeão. Em novembro, porém, a CBF disse em comunicado que “considera que o Flamengo é merecedor da designação de heptacampeão brasileiro”, o que já parece o suficiente para as duas equipes ganharem mais um troféu na lista.

JESUS QUER O TETRA

Alheio ao passado, Jorge Jesus começa a responder com taças a pergunta se é o maior treinador da história do Flamengo. Se vencer a Recopa, o técnico se torna o comandante que mais troféus conquistou na história do Flamengo, seguindo os mesmos moldes de torneios oficiais de abordagem nacional e internacional. Atualmente, Jesus está empatado na liderança com Carlinhos e Carpegiani (três títulos cada). O gringo pode levar o Fla ao primeiro título internacional conquistado no Maracanã, local do jogo da volta.

Contando toda a história de títulos do Flamengo, Jesus pode, ainda no primeiro semestre, garantir seu lugar no pódio. Se for campeão da Recopa e do Carioca, o técnico chega a cinco títulos pelo clube, mesmo número de Flávio Costa (penta estadual entre 1939 e 1963) e um atrás de Carlinhos, que tem uma Mercosul, dois Brasileiros e três Cariocas. Detalhe é que Costa dirigiu o Flamengo em 765 partidas. Carlinhos em outras 313. Jorge Jesus comanda hoje o Flamengo pela 44ª vez