Polícia prende quadrilha que falsificava diplomas de medicina

Policiais federais desarticular quadrilha especializada em falsificação de diplomas 

Polícia Federal deflagrou, na manhã desta terça-feira (20/6), a Operação Catarse II com o objetivo de prender o núcleo central de organização criminosa especializada na falsificação de diplomas para o curso de medicina e na inscrição de falsos médicos em Conselhos Regionais.

Na ação, cerca de 30 policiais federais cumprem quatro mandados de prisão preventiva e sete de busca e apreensão, expedidos pela 4ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, nas cidades de Rio de Janeiro, Silva Jardim (RJ), Saquarema (RJ) e Montes Claros (MG).

A investigação, conduzida pela Força-Tarefa da Delegacia de Repressão a Crimes Fazendários da PF no RJ, teve início em abril de 2022 com a prisão em flagrante de duas pessoas na sede do Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro, quando tentavam obter os registros profissionais de médicos instruídos com documentos falsificados de graduação em medicina, notadamente diplomas e históricos escolares.

Com o evoluir das investigações, foi deflagrada a primeira fase da operação, em fevereiro de 2023, com o cumprimento de 11 mandados de busca e apreensão contra pessoas físicas e jurídicas envolvidas no esquema criminoso, dentre elas duas clínicas médicas. Na ocasião, foram apreendidos aparelhos celulares, jalecos, carimbos, documentos de identificação, carteiras do Conselho Regional de Medicina do RJ, históricos escolares, diplomas, entre outros.

Com as medidas cumpridas nesta terça, a PF busca prender os líderes da organização criminosa e desarticular sua atuação em diversos estados do país, bem como identificar outros falsos médicos e também profissionais de outras áreas que estejam atuando a partir dos serviços prestados pela quadrilha.

Os crimes investigados são os de falsificação de documento público, com pena de 2 a 6 anos de reclusão e multa, e uso de documento falso, que configura a imposição da mesma pena do crime antecedente – neste caso, o de falsificação de documento público.

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Boi de Nina inova no ritual e traz cadeirante como destaque

Nesta temporada junina entre os bois de orquestra é inevitável não tirarmos o chapéu para o Boi de Nina Rodrigues. O batalhão que já é um dos mais estrelados e conhecidos no São João do Maranhão conseguiu inovar sem perder a tradição. Além disso dá uma grande demonstração de que o São João é, de fato, para todos ao trazer como destaque no corpo de baile uma cadeirante.
O boi já é famoso pela musicalidade e as belas índias. Mas  a brincadeira apresenta este ano o alto do Bumba-meu-boi de maneira empolgante. Sem os falatórios que cansam, eles encadeiam o espetáculo cantando. A história e os personagens são apresentados de uma forma singela e em tom teatral. Para os maranhenses e turistas fica fácil a compreensão e o entendimento por que se festeja o boi no período junino por aqui e não só as quadrilhas como no restante do Nordeste.
Parabéns a concepção da ideia e criação da coreografia. Caiu como uma luva e ficou bem executada.
Outra sacada do Nina Rodrigues foi trazer como destaque no cordão uma cadeirante. A empolgação dela contagia a todos. Muito bacana ver que os brincantes interagem, cantam e dançam com ela. Não é só decoração é parte do espetáculo. Que sirva de exemplo para outras agremiações.
Como um dos cantadores do boi fala, “a pegada é diferente” e o Boi de Nina Rodrigues mostra que é mesmo diferente  inovador e inclusivo. É bonito de se ver!

Tecnologia será usada no combate a extração ilegal de ouro no Brasil

Uso de tecnologia poderá ser empregado para barrar a extração ilegal de ouro

Grande parte da produção de ouro no Brasil apresenta índices de ilegalidade. Dados do Instituto Escolhas mostram que cerca de 50% do ouro comercializado (229 toneladas) no período de 2015 a 2020 era ilegal. Além disso, o garimpo ilegal expandiu em cinco vezes sua atuação em territórios indígenas. Diante desse cenário, a USP e o Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram) firmaram parceria para reforçar o combate à mineração ilegal de ouro no Brasil.

O professor do Departamento de Engenharia de Minas e de Petróleo da Escola Politécnica e diretor do NAP-Mineração Giorgio De Tomi comenta sobre os objetivos do projeto: “A nossa ideia é impulsionar a transformação desse setor para atender às demandas da sociedade, porque a mineração faz parte dos desafios da transição energética que a gente quer para a segunda metade desse século e todas as medidas de controle das mudanças climáticas. Então, esse tipo de parceria estratégica entre o Ibram e a USP vai ajudar a ter novas abordagens para a gente poder contribuir com essa transformação e fazer com que esse setor atue de forma responsável”.

Auxílio nas atividades mineradoras 

Na região da Amazônia, a ação de pequenas e médias mineradoras é forte. Para De Tomi, é preciso articular ações de trabalho com esses órgãos: “Em termos de número de títulos minerários, a média e a pequena mineração têm mais de 90% dos minerais. Eles fazem um universo muito importante do setor mineral brasileiro, então conseguir essa transformação trabalhando com tecnologia e trabalhando com apoio é um dos caminhos que a gente acredita que vai fazer a diferença. Não é só oferecer tecnologia, mas é ajudar o pessoal, trabalhar com eles para ajudar a fazer essa tecnologia funcionar para o problema específico de cada região, de cada tipo de mineração”.

Plataforma de compra responsável

Além de mudar a forma como os minérios são explorados, a parceria buscará interceptar vendas ilegais por meio de uma plataforma de compra de ouro. “A ideia é conseguir verificar, atestar a origem desse ouro para poder dar uma segurança ao comprador na hora da transação, que esse ouro vem de uma origem adequada. Essa plataforma permite que o comprador de ouro, na hora da primeira transação, quando o ouro sai do mineral e vira um ativo financeiro que entra no mercado, verifique a origem, para saber se é um título minerário ativo, se tem uma origem conhecida e mais uma série de análises que são feitas por meio da plataforma para dar tranquilidade ao comprador que o ouro vem de uma origem responsável.”

A plataforma começa com a venda do ouro, mas pode ser expandida para outros metais: “O sucesso que a gente está vendo nessa primeira fase de divulgação é uma aceitação muito positiva por parte dos vários órgãos com que a gente conversou, seja um Ministério Público, sejam diferentes ministérios governamentais e outros órgãos que estão recebendo de forma muito positiva a ferramenta, porque ela é simples, mas ela é poderosa. Ela dá o poder de decisão na hora da compra do ouro. Então, o sucesso que a gente acompanhou com o caso do ouro, a gente está muito positivo quanto à expansão para outras commodities e utilizar isso para outras formas de mineração e para outras substâncias minerais na Amazônia brasileira”, diz De Tomi.

Senador Bolsonarista quer Eliziane Gama fora da CPMI do Golpe

Senador Marcos do Val quer a senadora maranhense Eliziane Gama fora da CPI de 8 de Janeiro

O senador Marcos do Val (Podemos-ES) questionou, em pronunciamento no Plenário, na quarta-feira (30), a isenção da senadora Eliziane Gama (PSD-MA) na função de relatora da comissão parlamentar mista de inquérito (CPMI) que investiga as invasões às sedes dos Três Poderes em 8 de janeiro. Marcos do Val disse que a senadora teria ligações políticas com o ministro da Justiça, Flávio Dino, que pode vir a ser investigado pela comissão.

“Eu queria muito que partisse dela [a senadora Eliziane Gama] a questão de deixar a relatoria e entregá-la para outra mulher”, disse.

O senador disse ainda que está sendo perseguido pelo ministro da Justiça.

“Eu queria que o Congresso pudesse se posicionar, porque as informações que eu tenho recebido são de que estariam perseguindo a mim e à minha esposa. […] A informação seria de que ele, o ministro Flávio Dino, estaria montando um sistema atrás de mim”, completou.

Fonte: Agência Senado