Carro arrasta jovem por quatro quilômetros. Ela entrou em coma

Paula teve várias fraturas e ficou em coma por 12 dias após acidente

Jovem teve politrauma, perdeu parte da mama, amputou uma mão, sofreu queimaduras por abrasão e fratura exposta nos joelhos. O motorista, que já teve CNH recolhida no passado e trabalha em gabinete de senador, só se apresentou dois dias após o crime. “Ele arrastou minha filha como se fosse um lixo”, desabafa mãe da vítima

Paula Thays Gomes Oliveira estava como passageira na moto do namorado quando foi atingida e arrastada por quatro quilômetros por um carro no dia 16 de agosto, em Brasília. A jovem de 18 anos ficou doze dias em coma, em estado gravíssimo, e acordou na sexta-feira (28).

Paula Thays teve politrauma, perdeu parte da mama, amputou a mão esquerda e sofreu diversas lesões. A vítima também sofreu queimaduras por abrasão (provocada por fricção no asfalto) e fratura exposta nos joelhos.

“Ela se lembra de tudo. Nos contou como foi o acidente. Sentiu muita raiva e chorava o tempo todo. Pedi para ela parar de contar a história e expliquei que o pior já passou. Eu não consegui ouvir ela relembrar tudo aquilo. Me bateu angústia e vontade de chorar também, mas eu não podia. Não podia chorar ali, ela precisa que eu seja forte”, desabafou a mãe.

Aos familiares, Paula contou que foi arrastada e o motorista a “desmontou”. “Ela dizia que estava toda desmontada, sem parte do braço, sentido dores e toda enfaixada. Também lembrou do momento em que chegou ao hospital, ouviu pessoas dizendo que ela não ia sobreviver”, detalhou Marilene.

Questionada se a família recebeu algum auxílio do motorista responsável pelo acidente, Marilene disse que nem sequer o conhece e que ninguém a procurou. “Arrastou a minha filha como se fosse lixo. Pedi perdão a ela por não estar lá naquele momento, não poder cuidar dela. Mas entregamos nas mãos de Deus e esperamos justiça”, garantiu.

O motorista

O nome do motorista é Caio Ericson Ferraz Pontes de Mello, de 32 anos. Ele só se apresentou à polícia dois dias após o atropelamento. Caio trabalha no gabinete do senador Lucas Barreto (PSD-AP). Por meio de nota, o senador afirmou que não se posicionaria sobre o caso por “entender que o acontecido é de caráter pessoal” do funcionário.

A advogada de Caio, Ana Carolina Alipaz, afirmou que o cliente tem depressão grave, faz uso de remédios controlados e não lembra do acidente. Caio já teve a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) recolhida pelo Departamento de Trânsito (Detran-DF), em 2009, por dirigir sob efeito de “substância psicoativa”.

Os arquivos do Departamento de Trânsito do DF (Detran-DF) mostram pelo menos 17 infrações cometidas a partir de 2008, quando Caio tinha 20 anos.

Em nove oportunidades, o funcionário comissionado do senador Lucas Barreto (PSD-AP) foi flagrado excedendo o limite da via em até 20%. Em outra infração, ele descumpriu a velocidade máxima entre 20% e 50%. Outras duas autuações vieram após ultrapassar o limite por mais de 50%

Em outras cinco infrações são por andar na contramão, dirigir sob influência de álcool por duas vezes, avançar o sinal vermelho ou placa de parada obrigatória.

Confira a matéria completa no site Pragmatismo político

 

Deputada não tinha covid, mas diz que se curou com cloroquina

Deputada não tinha Covid e disse se curou com Cloroquina

A equipe da deputada Carla Zambelli (PSL-SP) divulgou um novo boletim médico nesta sexta-feira (28) em que mostra que ela nunca esteve com covid-19. A congressista disse que após receber o primeiro diagnóstico positivo para a doença, afirmou que chegou a mudar de hospital para poder ser tratada à base de hidroxicloroquina.

Nas redes sociais a deputada postou  que estava com sintomas ( dor no corpo) e que o tratamento seria feito realizado à base de com Cloroquina.

“Ontem eu estava assintomática, a médica do Hospital Santa Helena não receitou nada e orientou p/ eu voltar em caso de falta de ar ou piora, protocolo do Mandetta. Estou indo agora para o Hospital Santa Lucia, onde o protocolo segue as orientações da equipe do General Pazuello”, publicou a deputada em seu Twitter. “E sim, começo a cloroquina já já, receitada por pessoa de minha confiança”, complementou.

Testes da deputada deeram negativo para covid 19

A deputada tomou a medicação, mas não estava com a doença. Os maiores especialistas do mundo afirmam que a cloroquina tem efeito nulo contra a covid-19 e é capaz de causar efeitos colaterais, tais como arritmia cardíaca. A droga não é recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para tratamento do novo coronavírus.

Os médicos que avaliaram o estado de saúde da deputada também descartaram o diagnóstico de lúpus eritematoso sistêmico ou de outra doença autoimune. Zambelli foi internada em hospital particular de Brasília no início desta semana porque em exames os médicos detectaram a possibilidade de uma doença autoimune. “Foi feito o diagnóstico de endometriose profunda e iniciado o tratamento. A paciente está bem, em acompanhamento ambulatorial”, diz o boletim desta sexta.

 

Pastora promovia ritual secreto com nudez, sexo e até sangue

Flordelis é suspeita de ter mandado matar o marido, Anderson

A deputada Flordelis (PSD-RJ), apontada como mandante do assassinato do pastor Anderson do Carmo, promovia rituais de purificação com sexo na casa dela. As informações foram publicadas pelo jornal Extra.

Um homem ouvido como testemunha da investigação disse à polícia que conheceu Flordelis em 1995 ao entrar para um grupo de orações no Lote Quinze, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.

Ao ser convidado para participar de um grupo de orações na casa da deputada, o homem diz que passou por um ritual de purificação, em que foi obrigado a ficar isolado em um quarto durante sete dias.

No período de isolamento, tinha que vestir roupas brancas e alimentava-se apenas de arroz e legumes. Ele relatou que no período ficava com uma bíblia, rezando, e recebia visitas de algumas pessoas da casa, consideradas por ele um grupo mais seleto, que participava de rituais secretos.

Durante esse tempo, ele recebeu visitas de Flordelis sozinha, com quem teria feito sexo. “O declarante se recorda que aquilo lhe causou um efeito como se fosse mágico, pois considerava que havia tido relações praticamente com um ser divino, pois era assim que Flordelis se apresentava”, diz trecho do depoimento do homem, que afirma ainda que à época, o pastor Anderson era uma espécie de guardião de Flordelis.

A testemunha relata ainda que Anderson pediu autorização para Flordelis para se relacionar com uma das “filhas” adotadas pelo casal. “Diz que Flordelis autorizou e de fato ocorreu por vezes. No entanto, a jovem não gostava dessa situação, mas obedecia o que era determinado por Flordelis”, diz trecho do depoimento.

A deputada, que também é pastora e cantora, ainda recebia pastores estrangeiros e oferecia uma das filhas para manter relações sexuais com eles. No total, Flordelis e Anderson dizem que adotaram 55 crianças e jovens.

O homem ainda relatou aos policiais que presenciou a realização de um ritual no qual Flordelis solicitou a alguns filhos que cortassem a mão com uma pequena faca e escrevessem com o sangue salmos da Bíblia.

Outro fato bizarro narrado foi a realização de um ritual no qual o pastor Anderson ficou pelado no centro de um círculo feito de giz. Flordelis então iniciou uma espécie de reza ou mantra, no qual oferecia Anderson como oferenda.

Saiba quem tem direito a ganhar 25% a mais na esperada aposentadoria

Segundo a lei, os 25% de aumento só valem para aposentados por invalidez

Segurados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) que se aposentaram por invalidez têm direito a um aumento de 25% no valor do benefício caso dependam de terceiros para realizar as atividades no dia a dia.

O adicional, chamado de auxílio-acompanhante, garante o benefício aos aposentados por invalidez que necessitam de apoio para essas tarefas cotidianas, como tomar banho, ir ao banheiro e fazer a refeição, por exemplo.

É o caso de quem tem cegueira total, paralisia dos dois membros superiores ou inferiores, alteração das faculdades mentais ou, ainda, uma doença que exija permanência contínua no leito, dentre outras possibilidades.

“Esse cuidador não precisa ser um enfermeiro, um contratado, por exemplo. Pode ser alguém da família”, explica o advogado especialista em direito previdenciário João Badari, do escritório ABL Advogados, ao Metrópoles.

Segundo a lei, os 25% só valem para aposentados por invalidez, benefício pago ao trabalhador permanentemente incapaz de exercer qualquer atividade laborativa, resultado de uma doença ou acidente, por exemplo.

Outros segurados do INSS, mesmo que não tenham se aposentado por invalidez, mas que ainda assim dependam de terceiros, conseguem obter o benefício adicional. Para isso, entretanto, é necessário entrar com um recurso na Justiça.

Ampliação

Em agosto de 2018, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) julgou favoravelmente à ampliação do auxílio-acompanhante a todos os outros tipos de aposentadorias do INSS, não sendo mais preciso entrar na Justiça para obter o benefício. No entanto, o Supremo Tribunal Federal (STF), a pedido da Advocacia-Geral da União (AGU), suspendeu em março do ano ano passado a aplicação de entendimento que autorizou o adicional de 25% para esses outros beneficiários.

Como conseguir

Para ter acesso aos 25% adicionais é necessário que o segurado agende uma perícia médica na autarquia federal, por meio do site e aplicativo Meu INSS ou pelo telefone 135, para comprovar que possui direito ao aumento do benefício.

Por causa da pandemia do novo coronavírus, porém, o INSS suspendeu as perícias. Dessa maneira, o aposentado deve aguardar a reabertura das agências da Previdência Social, prevista para acontecer no próximo dia 11 de setembro.

Fonte: Metropoles 

CLOROQUINA NELE: Flávio Bolsonaro testa positivo para covid-19

Flávio Bolsonaro está com o novo coronavírus, mas sem sintomas

O senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) testou positivo para o novo coronavírus (Sars-CoV-2), informou a assessoria do parlamentar nesta terça-feira (25).

De acordo com o comunicado, o filho do presidente Jair Bolsonaro está assintomático e em isolamento em sua residência em Brasília. Ele está tomando cloroquina e azitromicina desde a noite de segunda-feira (24), apesar dos medicamentos não terem comprovação científica de sua eficácia no tratamento contra a Covid-19.

Flávio é quarto membro da família Bolsonaro a ser contaminado com a doença. Até agora, seu pai, a primeira-dama Michelle Bolsonaro e o irmão Jair Renan também já foram diagnosticado com o coronavírus.

Além deles, a vó de Michelle, Maria Aparecida Firmino Ferreira, contraiu o vírus, mas não resistiu e faleceu no último dia 12 de agosto. (ANSA).