Artista contratado deverá receber o valor integral do couvert pago
O Projeto de Lei 117/23 estabelece regras para o repasse do couvert a artistas que se apresentam em estabelecimentos comerciais. O couvert artístico é a taxa cobrada por restaurantes, bares, shoppings ou outros estabelecimentos comerciais por oferecer uma atração artística ao vivo. A proposta tramita na Câmara dos Deputados.
O texto estabelece que os valores cobrados a título de couvert artístico deverão ser totalmente repassados ao artista contratado. Também determina que os estabelecimentos permitam ao artista, ou a uma pessoa indicada por ele, fazer a checagem dos valores cobrados e efetivamente pagos pelas apresentações.
O autor da proposta, deputado Rubens Otoni (PT-GO), lembra que a remuneração de artistas em estabelecimentos comerciais por meio da cobrança direta do consumidor final é praxe no Brasil, mas, segundo ele, tem sido alvo de reclamações por parte da classe artística.
“Muitos artistas têm relatado dificuldades com esta forma de remuneração, seja pela retenção indevida dos valores pagos pelos clientes ou pela falta de transparência dos valores arrecadados pelos estabelecimentos”, diz o autor.
De acordo com o projeto, o descumprimento do repasse total do couvert ao artista implica em multa equivalente ao valor total efetivamente arrecadado. O PL ainda está em fase de tramitação nas comissões da casa parlamentar.
São Luís possui o maior aglomerado urbano de azulejos dos séculos XVIII e XIX, em toda a América Latina. Eles decoram faixadas inteiras de prédio coloniais. A combinação com ruas de pedras de cantaria cria um ambiente de saudosismo e nos faz viajar no tempo. Mas você já parou para olhar, bem de pertinho, os detalhes impressos nos azulejos? O professor Lucas Marinho, do curso de Biologia da UFMA, coordenou uma pesquisa que revelou detalhes impressionantes destas peças tão comuns no dia a dia dos maranhenses.
Confira tudo na reportagem produzida pela TV Assembleia do Maranhão
A festa do 7º Aniversário da Capela de São Benedito na Praça da Faustina, no Centro Histórico de São Luís, na Praia Grande foi marcada com uma grande celebração ao padroeiro do Tambor de Crioula no Maranhão. A iniciativa da brincante e produtora cultural, Carla Belfort, conhecida como Carla Coreira, foi contemplada com recursos da Lei Federal de Emergência Cultural Aldir Blanc, por meio da Secretaria de Estado da Cultura do Maranhão.
A comemoração deste ano contou com o ritual de batismo de São Bendito que acontece todos os anos, e que teve como padrinhos nesta edição, Maurício Itapary superintende do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional no Maranhão e Ana Júlia Jansen, funcionária pública federal e integrante do projeto “Mulheres que dão no couro”. A festa contou ainda com a apresentação de onze manifestações culturais, entre elas: As Caixeiras do Divino de São Luís; Tambor de Crioula de Santa Rosa dos Pretos; Tambor de Crioula Mirim Erê de São Benedito; Tambor de Crioula Itapera do Maracanã; Tambor de Crioula de Mestre Leonardo; Tambor de Crioula da Fé em Deus; Maratuque de Upaon Açu; Tambor de Crioula de Mestre Apolônio; Tambor de Crioula de Mestre Antoninho; Tambor de Crioula MaraCrioula; Cacuriá da Basson de Gutinho e Tambor de Crioula União da Baixada.
Neste momento de Pandemia Covid19 se faz necessário uma adaptação aos meios possíveis de encontros e interação social para manter a vitalidade e continuidade das ações com todas as recomendações dos protocolos de proteção a saúde. E para celebrar todos estes anos de trabalho em prol da cultura maranhense será transmitida através de uma LIVE (formato de transmissão de vídeo ao vivo nas plataformas de streaming e mídias sociais), sempre às 20h nos dias 21, 22 e 23 de dezembro pelo canal no Youtube de Carla Coreira. “Esta foi a maneira mais segura que nós encontramos para celebrar o 7º aniversário da Capelinha de São Benedito. Por isso que desta vez fizemos a festa em formato de live para que as pessoas possam participar da festa pelo nosso canal graças aos recursos da Lei Aldir Blanc que possibilitou essa grande comemoração com todos estes grupos folclóricos”, disse Carla Coreira.
Desde 2006, Carla Coreira vem ministrando oficinas em todo o país. Viaja todo ano para o sul e sudeste brasileiro, realizando oficinas de Dança, Toque e Canto de Tambor de Crioula em vários locais; entidades, faculdades e eventos culturais, nas cidades de Curitiba, Rio de Janeiro, Paraty, São Paulo, Sorocaba, Campinas, Belo Horizonte e Porto Alegre, com quem mantém parcerias com diversas redes de coletivos. A dançarina que é uma referência na fomentação do tambor de crioula dentro e fora do estado. Carla Coreira sempre gostou de dançar tambor e sempre acompanhava a mãe em suas apresentações. A paixão foi se fortalecendo ao se tornar uma das coreiras do Tambor de Crioula de Mestre Felipe onde permanece até hoje.
Confira a programação
21/12 às 20h
Ladainha para São Benedito Toque de Caixa com as Caixeiras do Divino Batizado de São Bendito com os padrinhos Maurício Itapary e Ana Júlia Jansen Tambor de Crioula Santa Rosa dos Pretos Tambor de Crioula Mirim Erê de São Benedito
22/12 às 20h
Tambor de Crioula Itapera do Maracanã
Tambor de Crioula de Mestre Leonardo
Tambor de Crioula da Fé em Deus
Maratuque de Upaon Açu
23/12 às 20h
Tambor de Crioula de Mestre Apolônio
Tambor de Crioula de Mestre Antoninho
Tambor de Crioula MaraCrioula
Cacuriá da Basson de Gutinho
Tambor de Crioula União da Baixada
Nicette Bruno está internada com Covid-19 e o estado de saúde é preocupante
Em novo boletim divulgado pela Casa de Saúde São José, no Rio, nesta quinta-feira, dia 3, Nicette Bruno permanece em estado grave, após complicações causadas pela Covid-19. A atriz está sedada, intubada e respirando por meio de um ventilador mecânico.
“A paciente Nicette Bruno continua internada na UTI da Casa de Saúde São José. Seu quadro não sofreu grandes alterações e ainda é considerado grave. Ela segue sedada, intubada e respirando através de um ventilador mecânico. Está sob cuidados intensivos com equipe médica assistente e equipe multidisciplinar”, diz a nota.
Nicette, de 87 anos, foi diagnosticada com coronavírus no último domingo, dia 29. O anúncio foi feito pela filha, Beth Goulart, nas redes sociais. Desde então, foi formada uma corrente de orações pela atriz. Todos os dias, às 18h, a família tem se reunido em intenções.
”Mas vamos continuar firmes e fortes nessa corrente de oração pra que ela vença essa batalha. Pra que ela de saia (do hospital) com saúde e totalmente reestabelecida. Minha gratidão profunda pelo carinho e pelas palavras… Ela vai se curar, eu creio.”
Para celebrar 30 anos de existência, e lembrar do seu surgimento no contexto da redemocratização e do pioneirismo em estudos de violência e direitos humanos, o Núcleo de Estudos da Violência (NEV) da USP fez na última quinta, dia 8, o lançamento do documentário Paradoxos – 30 anos de Democracia e Direitos Humanos no Brasil. O evento, que pode ser visto no canal do NEV no YouTube, neste link, contou com a participação dos fundadores do NEV Paulo Sérgio Pinheiro e Sergio Adorno, além dos professores Esther Hamburger e Eduardo Morettin, ambos da Escola de Comunicações e Artes (ECA) da USP.
O vídeo Paradoxos foi produzido ao longo de três anos, dirigido por Vitor Blotta, vice-diretor do NEV e professor da ECA, em parceria com Fabrício Bonni, da Produtora Unnova, com roteiro que destaca a história e contradições da democracia brasileira a partir dos olhares e pesquisas do núcleo.
“Acredito que as análises do filme conseguem explicar os caminhos que nossa democracia estava tomando e que levaram ao que temos”, destaca Blotta. Para ele, “as democracias sociais ou mesmo as liberais do mundo têm sido deterioradas por governos que foram eleitos, mas que operam minando as instituições e as bases do Estado de direito e da democracia”.
DESAFIOS NA PRODUÇÃO
Para a produção do documentário, um dos maiores desafios, de acordo com o produtor, foi ilustrar todas as fases do período democrático. Por isso, a fase de pesquisa de imagens e decupagem foi extensa, com busca em acervos do NEV e materiais de emissoras de tevê e jornais. A qualidade de alguns arquivos e o tratamento adequado para que ao produto final desse certo foram outro desafio da produção. “Conseguimos trazer todo um paralelo histórico de imagens, colocando o NEV como espectador ativo desses 30 anos de democracia e expondo todos os enormes desafios desse período de transição democrática e que persistem até hoje”, explica o produtor Fabrício Bonni.
Sobre a ideia do nome e da arte do documentário, Blotta diz que elas sintetizam as pesquisas do NEV ao longo das últimas décadas: “Como muita coisa da história e das características da formação do Brasil são frutos de grandes paradoxos e contradições, como colônia e genocídio indígena, império e independência, república e escravização de povos negros, ditadura e modernização, a redemocratização brasileira tem sido marcada nas três últimas décadas por três grandes paradoxos ou tensões, profundamente estudadas pelo NEV, e que impedem a consolidação do estado de direito, dos direitos humanos e da democracia. Democracia e violência, direitos humanos e segurança pública, e confiança nas leis e desobediência”.
ASSISTA AO FILME
Confira a entrevista completa com os diretores neste link.