Matador de filho de prefeito é preso um mês após assassinato

Segundo denúncia, a vítima teria sido assassina com tiros de arma de fogo e pelas costas

Foi preso, na quinta-feira (28), o suspeito de assassinar Wellington Vinícius Afonso Viana, filho do exprefeito de Maricá Uilton Viana. Trata-se de Sebastião Martins. Ele estava escondido numa região de mata fechada em Teresópolis, na Região Serrana do Rio. Ao descobrirem isso, os agentes da Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí (DHNSGI) entraram em contato com o advogado do suspeito, que resolveu se apresentar à polícia. Ele não quis prestar depoimento.

O crime ocorreu no dia 18 de dezembro do ano passado. Wellington estava no bairro São José do Imbassaí, em Maricá, dirigindo seu carro e, quando passava pela Rua Joaquim Afonso Viana, foi atingido por tiros nas costas. De acordo com a investigação a motivação do assassinato teria sido ciúmes: Sebastião acreditaria que sua esposa o estivesse traindo com a vítima.

Desde que Wellington foi morto, a polícia estava à procura do suspeito em diferentes locais. No dia 29 de dezembro, os agentes foram até a casa da irmã de Sebastião, em Sumidouro, na Região Serrana. Quando as equipes chegaram ao local, de acordo com a DHNSGI, Sebastião desconfiou e fugiu por uma mata fechada. Os policiais não conseguiram localizá-lo.

Quem de fato pagou pela compra da vacina chinesa CoronaVac

Vacina chinesa foi uma aposta do governo de São Paulo, por meio do Instituto Butantan

No domingo (17/1), quando a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou dois imunizantes em caráter emergencial e o governo de São Paulo deu início à vacinação, o ministro da Saúde, o general Eduardo Pazuello, e Doria trocaram acusações sobre o crédito da CoronaVac, desenvolvida por cientistas do Instituto Butantan com a empresa chinesa Sinovac.

Nas suas entrevistas coletivas de domingo, as autoridades abordaram dois aspectos distintos sobre o financiamento das vacinas. Em primeiro lugar, de onde veio o dinheiro para financiar a pesquisa que levou à CoronaVac. Em segundo, existe a questão de quem vai comprar a vacina — recompensando o esforço pela criação do imunizante.

Sobre a primeira questão, a vacina foi desenvolvida com recursos da empresa chinesa Sinovac e do Instituto Butantan — cujo orçamento está ligado à Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo.

O governo federal investiu seus recursos para auxiliar nas fases de teste de outro imunizante, o da Oxford-AstraZeneca, por intermédio da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), vinculada ao Ministério da Saúde. A Fiocruz também será responsável por produzir a vacina de Oxford no Brasil.

Governo e a intenção de investimentos

Existe a perspectiva de um investimento de R$ 63,2 milhões a ser feito pelo Ministério da Saúde no Butantan. Um convênio foi assinado entre as duas partes e, em nota à BBC News Brasil, o ministério da Saúde falou que os recursos estão empenhados para “aquisição dos equipamentos para o centro de produção multipropósito de vacinas”.

Esse convênio, no entanto, foi assinado apenas no dia 24 de dezembro do ano passado, quando a CoronaVac já estava em estado avançado de desenvolvimento.

Na sua coletiva de domingo, o ministro Pazuello anunciou esse investimento como se ele já tivesse sido feito.

“Fomos nós que fizemos o desenvolvimento do parque fabril do Butantan para fazer a vacina. Fizemos um contrato de convênio de mais R$ 80 milhões. Isso em outubro. Você sabia disso? Pois é”, disse o ministro na entrevista coletiva.

Houve, de fato, reuniões entre o Ministério da Saúde e a Fundação Butantan no dia 20 de outubro para a negociação do convênio. E na época Pazuello chegou a anunciar o investimento. Pazuello também anunciou a intenção de comprar 46 milhões de doses da CoronaVac.

Pazuello desautorizado por Bolsonaro

Mas o ministro foi desautorizado horas depois pelo presidente Jair Bolsonaro. A notícia sobre o anúncio foi retirada do site do governo.

Em seguida, o secretário-executivo de Saúde, Elcio Franco, convocou outra coletiva para ler uma nota de esclarecimento do Ministério da Saúde na qual tratava o investimento apenas como “intenção”.

“Não houve qualquer compromisso com o governo do Estado de São Paulo ou o seu governador no sentido de aquisição de vacinas contra covid-19. Tratou-se de um protocolo de intenção entre o Ministério da Saúde e o Instituto Butantan em caráter vinculante por se tratar de um grande parceiro do ministério da Saúde na produção de vacinas para o Programa Nacional de Imunização (PNI).” Diz o Ministério.

O vídeo com essa nota de esclarecimento foi publicado por Jair Bolsonaro no Facebook, com o presidente destacando no título uma frase do pronunciamento: “não há intenção de comprar a vacina chinesa”.

Na sua fala de domingo, o governador João Doria fala que “não há um centavo, até agora, do governo federal, para a vacina — nem para o estudo, nem para a compra, nem para a pesquisa”.

A informação de que o governo federal ainda não pagou pelas vacinas coincide com o que disse o Ministério da Saúde em nota à BBC News Brasil. No entanto, o governador de São Paulo omitiu na sua declaração que o governo federal é cliente das doses produzidas pelo Instituto Butantan.

Fora do âmbito politizado do primeiro escalão, as entidades de pesquisa e desenvolvimento de vacinas mantém boas relações.

Sargento prende coronel por suspeita de dirigir embriagado

Policial teria agido durante uma abordagem de rotina ao notar algo estranho com o motorista

Um sargento da Polícia Militar prendeu um tenente-coronel da corporação por suspeita de embriaguez ao volante. O caso foi registrado e é apurado pela corregedoria da PMDF. O flagrante ocorreu na noite da última sexta-feira (15), em Planaltina, no Distrito Federal. De acordo com a ocorrência registrada pela PM, o sargento participava de uma abordagem de rotina quando notou um motorista que estaria sob aparente influência de álcool.

O nome dele não será informado, neste primeiro momento, pelo fato de o caso ainda estar em apuração. O condutor teria desobedecido a ordem de parada, se negado a apresentar documentação, desacatado a equipe, ameaçaçado os demais policiais e se recusado a fazer o teste do bafômetro.

O sargento solicitou reforço policial. Quando as equipes chegaram ao local, o tenente-coronel afirmou que havia sido preso pelo sargento. O supervisor de dia também foi acionado e conduziu o comandante em sua viatura para a Divisão de Correição (DCC) da corporação.

Por meio de nota, a PMDF informou que a questão da embriaguez ao volante está sendo apurada e definiu o fato como um “desentendimento”.

FONTE: Metrópole ou clique aqui

Carteira perdida cheia de dinheiro é devolvida com tudo ao dono

Recado deixafo em cartão de loteria

Para João Gomes, de 69 anos, a humanidade ainda tem esperança. Depois do que lhe aconteceu no início desta semana, ele reforçou sua crença na honestidade das pessoas e agora quer compartilhar com todos sua experiência. Tendo perdido sua carteira — com o valor do aluguel e das despesas de casa — na sexta-feira, dia 8, suas expectativas de encontrá-la não eram muito altas, mas ele não descansou até conseguir reavê-la, sendo surpreendido por um bilhete escrito num papel de loteria que dizia: “João, achei sua carteira com R$ 1,8 mil, devolvi no caixa 01 com tudo”.

Morador de Guadalupe, na Zona Norte do Rio, João contou que no dia 8 pegou um ônis para a Região dos Lagos a partir do terminal rodoviário de Niterói, na Região Metropolitana, onde passou numa lotéria antes de embarcar. Foi ali onde, sem perceber, deixou cair sua carteira com documentos e a quantia.

Somente após chegar a seu destino, em Saquarema, depois de fazer uma parada em Araruama, João deu falta da carteira e, inicialmente, conta que pensou tê-la perdido no coletivo. Por isso, relatou ter começado sua busca pela empresa de ônibus.

“Fiz contato com a empresa de onibus, a rodoviária, e esperei — disse ele. — Na segunda de manhã (dia 11), acordei bem cedo, fui no guichê da 1001 e não tive resultado. Tive que ir para Araruama, na garagem, não consegui”, relatou.

Ao retornar para o Rio na terça-feira, dia 12, João decidiu refazer seus passos e foi até a lotéria no terminal de ônibus de Niterói para perguntar sobre a carteira perdida. Uma atendente então lhe respondeu, conforme ele narrou, que o item tinha, sim, sido deixado lá por uma pessoa que o havia encontrado.

“A moça tinha me dito que era um rapaz novo que devolveu lá. Ele não se identificou”, contou.

João, servidor público e fotógrafo, agora é só elogios e visa a compartilhar o máximo sua história.

“Foi uma atitude muito elegante. Eu queria agradecer a ele. Nem tudo está perdido. Isso é até um exemplo pra gente, entendeu? Comunicamos numa rede social para as pessoas saberem disso”, destacou.

Quanto à ida à Saquarema, apesar da falta dos documentos e dinheiro, João garantiu ter ficado bem, pois já tinha um lugar para ficar e não precisou naquele momento do conteúdo perdido.

Apresentador da Globo é humilhado, na net, por grupo bolsonarista

Luciano e Angélica sifrem ataques nas redes sociais

Nesta sexta-feira, 15 , após Luciano Huck divulgar ‘panelaço’ contra o governo de Jair Bolsonaro (sem partido), bolsonaristas e simpatizantes do presidente de República começaram uma onda de ataques a apresentadora Angélica, esposa de Huck.

O ataque escolhido pela turma de Bolsonaro foi relembrar o fato da apresentadora já ter declarado que utiliza vibradores. “O vibrador pode ser um algo a mais no autoconhecimento da mulher, e no conhecimento do homem com você. E hoje a mulher está tendo muito mais voz para exigir prazer”, disse ela em entrevista ao UOL.

Publicando um vídeo de uma pessoa usando um pênis de borracha para bater em uma frigideira (panela), simpatizantes comentaram sobre a vida sexual do casal da Globo.

“Luciano já está batendo panela com o amigo da Angélica?”, escreveu um internauta. “A Angélica já começou o panelaço”, afirmou outro. “Luciano Huck toma brinquedo de Angélica pra usar em panelaço, motiva briga e pedido de divórcio”, também foi dito por uma mulher.

Há quem tenha ficado indignado com o machismo nas publicações. “Huck convoca panelaço, povo diz que Angélica precisa é de um vibrador. Não existe machismo no Brasil”, ironizou uma mulher. “Brincadeira que o Brasil está nesse estado todo de calamidade por causa de políticos corruptos e tem nego se preocupando com vibrador de Angélica”, afirmou outra.

Fonte: catraca livre