Imperatriz recebe comissão federal para tratar da Reforma Tributária

Deputado Hildo Rocha é o presidente da Comissão que discute a Reforma Tributária

A Comissão Especial da Reforma Tributária (PEC 45/19) promove hoje um seminário em Imperatriz, no Maranhão. O debate foi pedido pelo deputado Eduardo Braide (Pode-MA).

A ideia, segundo Braide, é discutir os impactos da reforma tributária causados aos estados e municípios, analisando os benefícios e desvantagens, para ampliar o debate e aperfeiçoar a matéria.

O seminário terá palestra do economista Bernard Appy, diretor do Centro de Cidadania Fiscal e idealizador da proposta de reforma tributária que tramita na Câmara dos Deputados. Também farão parte da mesa:
– o presidente da Comissão Especial da Reforma Tributária, deputado Hildo Rocha (MDB-MA);
– o relator da Comissão Especial, deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB);
– o deputado Eduardo Braide, membro da Comissão Especial;
– o presidente da Câmara Municipal de Imperatriz, vereador José Carlos;
– o vereador da Câmara Municipal de Imperatriz, Adhemar Freitas Jr.;
– o prefeito de Imperatriz, Francisco de Assis Andrade Ramos;
– o presidente da Associação Comercial e Industrial de Imperatriz, Guilherme Maia Rocha; e
– o presidente do Sindicato dos Comerciários de Imperatriz, Francisco Soares Barros.

Hora e local
O seminário ocorre nesta manhã na Câmara Municipal de Imperatriz.

Saiba porque o peru virou um dos símbolos do Natal

O peru é uma delícia que ha muito tempo virou símbolo do Natal

Descendentes do Astecas e dos Maias, os índios americanos sempre serviam peru em oferendas. Por ser uma ave grande, ele representava a fartura, capaz de alimentar muitas pessoas. Em 1518, com o início da colonização do México, o peru foi descoberto e levado para a Europa no século 16, onde era comum o consumo de gansos, cisnes e pavões, as aves nobres.

Já nos Estados Unidos, o hábito de usar peru como prato principal, começou na cidade de Plymouth, no estado de Massachusetts, em 1621, onde foi servido no dia de Ação de Graças. Era o peru selvagem, criado pelos índios mexicanos.

Utilizar o peru como prato principal na Europa e nas Américas, incluindo o Brasil, na comemoração do nascimento de Cristo, transformou o ritual de jantar de Natal em ceia

INACREDITÁVEL: Deputados soltos por engano da Justiça

Confusão na quantidade de alvarás favorece deputados presos

Um erro no número do alvará de soltura expedido pelo Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2) levou à libertação dos ex-deputados estaduais Paulo Melo e Edson Albertassi, presos pelas operações Furna da Onça e Cadeia Velha, desdobramentos da Lava Jato no Rio de Janeiro.

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Segundo o TRF-2, o alvará saiu com os números dos processos da Furna da Onça e, indevidamente, com o da Cadeia Velha também, processo pelo qual eles permanecem presos preventivamente.

A Secretaria Estadual de Administração Penitenciária (Seap) confirmou que ambos deixaram o sistema nesta sexta-feira (13), mas, de acordo com o TRF-2, os dois terão que voltar para a cadeia.

A Operação Cadeia Velha foi deflagrada pela Polícia Federal no dia 14 de novembro de 2017. A Furna da Onça veio um ano depois, em 8 de novembro de 2018, como efeito das delações premiadas feitas por doleiros durante a Cadeia Velha.

*Com informações da Agência Brasil

Pesquisa eleitoral para 2020 tem novas regras determinadas pelo TSE

Justiça determina novas regras para pesquisa eleitoral

O plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovou nesta quinta-feira (12) as primeiras quatro resoluções com regras para a eleição municipal de 2020, entre as quais a que regulamenta os procedimentos de fiscalização e auditoria do sistema eletrônico de votação. O TSE também proibiu que pesquisas excluam candidatos que estejam com registro sendo julgado.

Neste caso, a principal novidade foi a ampliação do rol de entidades que podem fiscalizar a votação, que passa agora a incluir, por exemplo, as Forças Armadas, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o Tribunal de Contas da União (TCU) e entidades privadas, sem fins lucrativos, que possuam notória atuação em fiscalização e transparência da gestão pública e sejam previamente credenciadas junto ao TSE.

Elas se juntam às entidades que tradicionalmente já constavam da lista, como a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Congresso Nacional, Supremo Tribunal Federal (STF), Ministério Público, Polícia Federal e os departamentos de tecnologia da informação de universidades.

Pesquisas

Outra resolução aprovada nesta quinta-feira foi a que regulamenta a realização de pesquisas de intenção de voto, que – a partir de 1º de janeiro – só poderão ser realizadas mediante registro de uma série de informações junto ao TSE.

Pela primeira vez, essa resolução passa a trazer a proibição expressa de que sejam excluídos da lista da pesquisa os nomes de candidatos que tenham a confirmação de seu registro de candidatura ainda pendente de aprovação pelo TSE.

Agora, um candidato só pode ter seu nome excluído de uma pesquisa eleitoral quando seu registro não estiver mais sub judice, ou seja, quando sua candidatura tiver sido indeferida em definitivo, sem possibilidade de recurso judicial.

A norma visa evitar o que ocorreu em 2018, quando houve mais de um pedido ao TSE para que o nome do então candidato ao PT à Presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva, fosse retirado de pesquisas eleitorais ante a perspectiva de que ele tivesse seu registro de candidatura negado. À época, a Justiça Eleitoral somente permitiu a retirada do nome do ex-presidente das pesquisas depois da confirmação do indeferimento de sua candidatura.

Discurso de ódio nas redes sociais preocupa e pode haver punição

Conteúdo de ódio entre usuários de redes sociais é gigantesco

Como controlar o discurso de ódio na internet? Como proteger os dados pessoais dos usuários? Como combater a circulação de notícias falsas? Essas são algumas perguntas levantadas em audiência pública promovida nesta quinta-feira (12) pelas Ouvidorias da Câmara e do Senado, que realizaram uma pesquisa de opinião sobre a influência das mídias digitais na sociedade.

=> Veja aqui o resultado completo da pesquisa

Uma das ideias defendidas por alguns palestrantes é a responsabilização civil de empresas de tecnologia que não eliminem conteúdos que promovam discursos nocivos como ataques à democracia ou discriminação racial. A legislação atual prevê que as denúncias sejam encaminhadas ao Poder Judiciário, a menos que sejam ataques a pessoas específicas, quando a própria plataforma faz a retirada.

Mas os palestrantes afirmaram que existe muita controvérsia sobre quais conteúdos devem ser retirados e se isso não seria um ataque à liberdade de expressão.

Polarização
O representante da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert), Marcelo Bechara, falou que o momento atual já é de violência causada pela polarização e pela intolerância promovida nas mídias digitais:

“E aí quando você fala em dano à democracia, é dano coletivo. É a coletividade que está sendo ameaçada. Colocada em questões como discurso de ódio, desrespeito, isolamento. E isso acontece em todas as camadas sociais”, disse.

O diretor do Instituto Tecnologia e Sociedade, Fabro Steibel, deu o exemplo do debate sobre a Amazônia para mostrar a dificuldade de julgar conteúdos na internet:

“Se eu fosse retirar todo mundo que falou fake news naquele momento; eu tiraria o presidente Bolsonaro porque ele falou da Noruega com uma foto da Dinamarca; eu tiraria (o presidente da França) Macron que falou que a Amazônia tem 20% de oxigênio, é 20% de carbono. Todo mundo vai denunciar o outro porque é um debate bastante polarizado. E a tendência é todo conteúdo sair. Mas aqueles que têm mais recursos para judicializar alguma coisa, a tendência é que eles digam para voltar o conteúdo, dizendo que se responsabilizam pelo conteúdo se algo der errado”, observou.

Remoção de conteúdos
A representante do Facebook, Monica Rosina, disse que a empresa já trabalha com remoção de conteúdos por meio de uma rede de 35 mil funcionários. Contando somente as fotos, são 1 bilhão publicadas diariamente. Mas Monica afirma que existe uma “zona cinzenta” sobre o que é considerado, por exemplo, discurso de ódio.

Ela explicou que, em relação às notícias falsas, o problema é ainda mais complexo e a empresa tenta reduzir o dano dessas notícias garantindo a divulgação de conteúdos de agências de checagem para o usuário:

“Não gostaria de ver nenhuma empresa privada determinando o que é verdade e o que é mentira. Então na frente de desinformação, o Facebook reconhece, sim, que esse é um problema que precisa ser endereçado. Mas a medida do Facebook não é remover porque não quer se colocar nessa posição. Mas reconhece que é um conteúdo de baixa qualidade e trabalha para reduzir o alcance e trazer mais informação e contexto ao usuário”, disse.

Dados pessoais
Na mesma linha, o representante da Google, Marcelo Lacerda, afirmou que a empresa procura reduzir a relevância de conteúdos enganosos ou de baixa qualidade na busca feita pelos usuários. Ele afirmou ainda que a empresa já se adiantou a outros dois problemas citados na audiência: a portabilidade de dados e a proteção de dados pessoais. Segundo ele, os usuários já podem baixar todos os seus arquivos dos produtos Google e configurar a privacidade de vários deles em apenas uma conta.

O ouvidor da Câmara, deputado Eduardo Barbosa (PSDB-MG), comentou o perigo do discurso do ódio em relação a direitos conquistados com dificuldade pela sociedade:

“Ao mesmo tempo que nós avançamos em concepções de direitos humanos, nós temos aí um fenômeno novo que pode colocar abaixo tudo aquilo que foi construído em termos de conceito. E que a gente quer que sejam absorvidos pela sociedade contemporânea e também pelas políticas públicas”, disse Barbosa.

Mídia tradicional
A professora de Direito da UnB Laura Schertel buscou explicar o fenômeno da polarização pela perda de relevância da mídia tradicional, pela maneira como as plataformas distribuem a informação e pela coleta de dados pessoais:

“Quanto mais eu sou submetido àquela mesma informação ou informações muito semelhantes àquilo que eu já pensava, não só aquilo confirma minha opinião. Mas isso me leva para um espectro ainda mais radical. Em vez de me levar para o meio, me leva mais para as pontas”, afirmou Laura.

Na pesquisa de opinião realizada pelas ouvidorias do Congresso, 45% da população afirma ter sido influenciada pelas redes sociais na escolha de candidatos nas eleições. De cada 10 brasileiros, 8 já identificaram notícias falsas nas redes sociais. Mas a maioria disse que verifica se a informação é verdadeira antes de compartilhá-la.

FONTE: AGENCIA CÂMARA