Empresário é preso por apoiar e incentivar atos contra a Democracia

O empresário Milton Baldin aparece em vídeo incentivando os atos contra o resultado das urnas

Na noite de terça-feira (6), o empresário Milton Baldin foi preso pela PF em Brasília. Baldin estava com amigos no acampamento no QGEX em Brasília. Baldin é veio do município de Jurena (MT) e está no acampamento em frente ao QGEX desde o início de novembro.

No dia 29 de novembro, a Câmara Legislativa do Distrito Federal enviou à Secretaria de Segurança Pública um pedido de investigação contra o empresário, acatando um pedido do deputado distrital Fábio Felix (PSOL), após Baldin convocar CACs e caminhoneiros para participar das manifestações.

Desde a derrota de Bolsonaro, na urnas, que seus apoiadores têm feito bloqueios de rodovias e se reunido em frente a quartéis pedindo que militares impeçam a posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em afronta à Constituição. O STF e o Ministério Público investigam se os atos antidemocráticos têm financiamento de empresários.

Após a prisão, o empresário foi levado para a sede da Polícia Federal em Brasília para prestar depoimento. Relatórios enviados ao STF (Supremo Tribunal Federal) revelaram o perfil dos líderes e financiadores de manifestações e bloqueios antidemocráticos realizados por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL), que não aceitam a derrota e questionam o resultado das urnas.

Segundo reportagem do jornal O Estado de S. Paulo, os documentos foram encaminhados pelas Polícias Militar, Civil e Federal e pelo Ministério Público, e produzidos a pedido do ministro Alexandre de Moraes.

 

Lula é convocado pelos Estados Unidos para missão muito delicada

Presidente dos EUA, Biden, busca apoio em Lula para aproximação com Venezuela

O Brasil terá papel central na reconstrução das relações diplomáticas entre Estados Unidos e Venezuela, no momento em que há uma pressão crescente para a redução das sanções contra o governo de Nicolás Maduro e a retomada das importações de petróleo. Este foi um dos temas centrais do encontro entre o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva e o assessor especial Jake Sullivan, um dos principais assessores de Joe Biden.

No encontro, o governo eleito foi claro e sinalizou que a solução só pode ser política e pelo diálogo. “Sanções e planos de invasão, como se pensou no passado, não funcionam. Pensar em derrubar o governo Maduro não é o caminho”, apontaram fontes do governo brasileiro.

“Falou-se da Venezuela, da necessidade de encontrar uma solução. Sem entrar em muitos detalhes, Lula recordou o Grupo de Amigos da Venezuela, a participação dos EUA na época do ex-secretário de Estado dos EUA Colin Powell e a necessidade de que haja uma eleição que possa ser considerada justa e que aceitarão quem for o ganhador”, disse o embaixador Celso Amorim, que participou do encontro. “Lula falou da importância de ter contato real, reconhecer as realidades, lembrou experiência do passado, do diálogo”, acrescentou.

De acordo com reportagem do jornal O Globo, “há expectativa de recomposição imediata das relações entre Brasília e Caracas e que Lula seja uma espécie de mediador na relação entre EUA e Venezuela”.

FONTE: Brasil247. Para acessar matéria clique aqui

O que aconteceu com interações nas redes sociais de Bolsonaro?

A redução brusca no ritmo das postagens e a falta de transmissões ao vivo reduziram o fôlego do presidente Jair Bolsonaro nas redes sociais. Levantamento da consultoria Bites mostra que, na comparação com o mês anterior, o chefe do Executivo teve uma queda de 93% em suas interações (soma de curtidas, compartilhamentos e comentários) neste mês no Twitter, Instagram e Facebook. A média diária, que era de 7,6 milhões em outubro, passou a 487,7 mil.

Ontem, 30, o presidente postou uma foto sua nas redes, sem legenda — a publicação anterior no Twitter e Facebook, por exemplo, havia sido no dia 16. O cenário era bem diferente antes da derrota nas urnas, quando as publicações eram frequentes. Em outubro, levando-se em consideração também YouTube e TikTok, a base de seguidores havia crescido 12,7% (6,8 milhões de perfis a mais no conjunto).

A ausência também teve impacto no ritmo de aumento das contas que acompanham Bolsonaro — em novembro, a subida foi de 6%, o equivalente a 3,6 milhões de seguidores. O presidente também reduziu as aparições públicas — na terça-feira, 29, à noite, esteve no jantar da bancada do PL.

“É um desânimo natural de parte dos seguidores com a falta de interações dele nas redes sociais mais clássicas. Tem um pouco de decepção e quebra de expectativa também. Os seguidores esperavam que ele falasse sobre os protestos” — explica o diretor-adjunto da Bites, André Eler, referindo-se aos atos antidemocráticos que bolsonaristas vêm fazendo desde dia 30 contra o resultado das eleições, primeiro bloqueando estradas e, depois, na frente de unidades dos Exército, pedindo intervenção militar.

Como O GLOBO mostrou semana passada, nem mesmo os pedidos de contestação do resultado das urnas engajaram a base no Twitter. Atualmente, o presidente investe em publicações no Linkedin e Telegram, canais que concentram poucos eleitores, em um tom institucional, o que não engaja a militância.

Nos últimos dias, o momento que conseguiu atrair mais internautas foi quando Bolsonaro rompeu o silêncio após perder para Lula. Em 2 de novembro, o presidente publicou vídeo pedindo que seus apoiadores desobstruíssem vias públicas. Essa mesma gravação foi replicada no Instagram, Twitter e Facebook, redes que juntas somaram mais de 8,29 milhões de interações.

De modo geral, as redes do presidente não foram alimentadas nos últimos 30 dias. No Facebook, por exemplo, foram cinco publicações, além da gravação. A principal diferença de engajamento ficou com a transmissão do pronunciamento que ele fez para a imprensa no dia 1º, que ficou salva na rede social.

VEJA MATÉRIA COMPLETA NO PORTAL EXTRA OU CLIQUE AQUI

Veja os principais assuntos tratados na Assembleia Legislativa esta semana

Plenário da Assembleia Legislativa do Estado do Maranhão durante sessão ordinária

Na terça-feira, na primeira sessão ordinária da semana, os deputados estaduais trataram de vários temas de interesse dos maranhenses, com destaque para a infraestrutura das rodovias e melhorias no sistema de saúde. Ainda na terça, por solicitação do GEDEMA – Grupo de Esposas de Deputados do Estado do Maranhão – a imagem peregrina da padroeira Nossa Senhora da Conceição fez uma visita à Assembleia Legislativa. Foi também na terça-feira, que o consultor da Assembleia Legislativa do Maranhão, Flávio Olímpio, lançou o livro “Comentários à Lei Orgânica do Tribunal de Contas do Estado do Maranhão”. O evento contou com a presença do presidente do TCE-MA, Washington Luiz de Oliveira e de várias autoridades.

Na quarta-feira, durante a sessão ordinária, o deputado Wellington do Curso solicitou a convocação dos aprovados no concurso da Polícia Militar do Maranhão. O deputado Dr. Yglésio fez críticas à gestão municipal em São Luís e enumerou problemas no setor da saúde. Já o deputado Rafael Leitoa repercutiu encontro político que tratou sobre a eleição na FAMEM e a possível unanimidade em chapa única.

Na quinta-feira, temas como a tentativa de assassinato de uma professora na cidade de Tutoia e orçamento para a saúde do município de São Luís estiveram em discussão durante a sessão ordinária. A emancipação política de municípios da Região Tocantina também foi abordada pelo deputado Antonio Pereira.

Ainda na quinta-feira, por iniciativa do deputado Duarte Junior, a professora-doutora Cláudia Maria da Costa Gonçalves foi homenageada com a medalha do mérito legislativo e científico Terezinha Rego em uma sessão solene.

 

Empresária que agrediu nordestinos, agora, diz que bebeu demais

Empresária agrediu nordestinos vitória Lula investigada

A empresária de Cariacica, na Grande Vitória (ES), Eliziane Santos Neves, que publicou um vídeo xingando e proferindo palavras de ódio aos nordestinos no domingo (30), após o resultado das eleições, está sendo investigada pela Superintendência de Polícia Regional Metropolitana (SPRM) da Polícia Civil do Espírito Santo (PCES).

Nas imagens, a capixaba chama os nordestinos de “bando de passa fome” e diz que eles vão “depender o Bolsa Família para o resto da vida”.

“Parabéns, bando de passa-fome do Nordeste. Parabéns pra vocês. Agora não venham aqui para o Sudeste vender sua rede, não, amor. Continuem aí nas cidades de vocês, tá bom? Não venham pra cá não, bando de miséria, pobres. Continue no Nordeste de vocês. Bando de cabeça chata. Continue aí onde vocês estão. Vai depender de Bolsa Família para o resto da vida. Vocês gostam sabe de quê? De esmola. Vocês não gostam de carteira de trabalho. Vocês não gostam de trabalhar, não. Final do ano vou para o Nordeste passar férias e sabe quem é que vai me atender? Vocês”, disse a empresária no vídeo.

Empresária diz que bebeu demais e não é como aparece no vídeo

Após repercussão negativa, Eliziane privou sua conta no Instagram e publicou um pedido de desculpas sobre a situação. Ela culpou a “cachaça”, afirmou que morou a infância toda na Bahia e tem familiares que ainda moram lá. “Errei. Não quis ofender. Não sou de botar a culpa em cachaça, passei dos limites”.

Empresária agrediu nordestinos vitória Lula investigada

Na quarta-feira (2), em entrevista à TV Gazeta, a empresária disse que bebeu demais e ela não é como aparece no vídeo.

“No domingo eu bebi demais, demais. Eu tinha tomado um remédio pra dormir e isso foi uma bomba. Peguei o celular, falei aquelas besteiras, aquelas coisas horríveis, coisas que eu não penso, coisas que não são de mim. Eu não sou aquela pessoa daquele vídeo, aquela pessoa soberba, aquela pessoa xenofóbica, eu não sou. Já estou respondendo na Justiça pelo que eu fiz, já recebi a intimação em casa e ontem na delegacia da Polícia Civil já pedi desculpa, me retratei de coração mesmo”, disse a empresária.

Acesse a matéria completa em www.pragmatimospolitico.com.br ou clique aqui