Mulher arma estupro de ex-companheiro, filma e mostra na Internet

Momento da prisão de Lidia, suspeita de estupro

Uma mulher foi presa em Copacabana, na Zona Sul do Rio, sob acusação de estupro contra o ex-namorado, um empresário de 29 anos. As informações são do jornal Extra.

Lidia Nayara de Azevedo, 38 anos, teria dopado e abusado do ex-companheiro após convidá-lo para o apartamento em que ela mora, em meio a uma suposta reconciliação

Em depoimento prestado na 13ª DP (Ipanema), a vítima contou que, depois de chegar à residência de Lidia, recebeu uma bebida adulterada e acabou dormindo por quase 24 horas seguidas. Ele só despertou quando recebeu telefonemas da mãe, que revelou ter recebido fotos e vídeos enviados pela moça. Nas imagens, ela mostrava a sessão de abusos sexuais.

Ainda segundo o rapaz, os dois namoravam desde novembro de 2016, entre idas e vindas. O relacionamento era marcado por muitas brigas e há, inclusive, registros de ocorrência feitos junto à polícia por conta de crimes da Lei Maria da Penha.

Durante o estupro, Lidia inseriu dedos e um vibrador no ânus do ex-namorado — tudo registrado por fotos e vídeos, que também foram postados em redes sociais e aplicativos de conversa. À polícia, a vítima afirmou que se sente “humilhado” por todo o ocorrido.

De acordo com o delegado Felipe Santoro, responsável pelo caso, Lidia foi presa temporariamente pelo crime de estupro. Em seu ‘Relatório de Vida Pregressa’, há anotações por diversos crimes, como roubo e tentativa de homicídio. Ela foi encaminhada ao sistema prisional.

 

Veja a transformação de ex-BBB’s após saírem da casa

Participantes do programa televisivo BBB costumam mudar visual quando saem do confinamento

Todos os anos, o ‘Big Brother Brasil’ recebe novos brothers e sisters com os mais diversos estilos. Após a saída do reality, muitos passam por transformações visuais e ficam totalmente diferentes se comparados à época do programa. Alguns fazem procedimentos estéticos, outros mudam o cabelo ou emagrecem, mas também há aqueles que simplesmente sentem o peso da idade.

Por isso, o site EXTRA fez uma lista de ex-participantes do reality que mudaram radicalmente a aparência desde que deixaram a casa mais vigiada do Brasil. Vamos conferir?

Kléber Bambam (BBB1)

Campeão da primeira edição do Big Brother Brasil, em 2002, Bambam ostenta um corpo muito mais musculoso do que nos tempos do reality. Hoje, aos 43 anos, ele é fisiculturista e costuma compartilhar sua rotina de treinos nas redes sociais.

Kleber Bambam durante confinamento no BBB1Campeão do BBB1, Kleber Bambam, atualmente

Rodrigo Cowboy (BBB2)

Dezenove anos depois de vencer o segundo BBB, Cowboy já não tem mais a mesma aparência. O treinador de cavalos de 50 anos, que também atua como corretor de imóveis, envelheceu e está bem mais magro.

Rodrigo Cowboy durante confinamento no reality

Rodrigo Cowboy atualmente

Cristiano (BBB4)

O administrador de 45 anos foi eliminado na terceira semana do BBB4. Seu porte físico passou por uma mudança radical e agora ele tem um corpo recheado de músculos, bem diferente da época do programa.

Brother Cristiano, do BBB4

Participante Cristiano hoje em dia

Serginho (BBB10)

Décimo primeiro eliminado do Big Brother Brasil 10, o influenciador digital deixou o cabelo crescer e passou por uma verdadeira metamorfose desde que deixou o reality. Aos 32 anos, ele pouco lembra o participante daquela edição.

Serginho, participante da décima edição do realitySerginho, ex-BBB, nos dias de hoje

Flay (BBB20)

As mudanças no visual da cantora de 26 anos começaram logo após a eliminação na décima terceira semana do reality. Ela passou por uma rinoplastia e uma lipo LAD, procedimento de lipoaspiração de alta definição, e agora apresenta um visual bem diferente daquele exibido no BBB20.

Flayslane, do BBB20, durante o confinamentoFlay após rinoplastia e lipo LAD

Veja mais transformações de BBB’s  no site extra.globo, ou clique aqui para conferir 

CPI dos Combustíveis realiza fiscalização em postos da capital

Deputado Duarte Júnior durante a fiscalização da CPI dos Combustíveis em postos da capital

Na manhã desta terça-feira, 13, a CPI dos Combustíveis realizou a primeira fiscalização em postos da capital. Técnicos do INMEQ – Instituto de Metrologia e Qualidade Industrial do Maranhão fizeram aferições nas bombas de combustíveis. Em um posto da Estrada da Maioba até o comprimento das mangueiras de combustíveis foram verificadas para saber se atendiam as determinações legais. O presidente da Comissão Parlamentar de inquérito, deputado Duarte Júnior, observou que a CPI tem muito trabalho pela frente e que o objetivo garantir um preço justo dos produtos aos consumidores maranhenses. “Solicitamos ao Inmeq, que é órgão do INMETRO que realizasse um pente fino. Aqui testes importantes foram feitos como a volumetria e a verificação dos lacres para constatar se o consumidor está levando o que de fato está pagando”, observou.

Os membros da CPI estão se reunindo todas as segundas feiras, em sessões remotas, e deliberando sobre vários assuntos. O deputado Wellington do Curso falou sobre a primeira fiscalização nos postos da capital. “Queremos deixar claro que a CPI não quer criminalizar donos de postos de combustíveis, mas encontrar uma solução para o preço justo dos combustíveis”, disse o deputado.

APOIO DA POPULAÇÃO

A CPI dos Combustíveis vem ganhando apoio da população. Em um dos postos fiscalizados, o senhor Júlio César, que abastecia o veículo ressaltou que o poder público tem que agir porque os consumidores estão pagando um preço alto pelos combustíveis. “Daqui a pouco vamos ter que vender o carro e andar de bicicleta. As autoridades têm que ir pra cima e acabar com este preço alto”, disse.

Nesta primeira fase da CPI, dez postos de combustíveis foram escolhidos para vistoria e a expectativa é que a fiscalização seja realizada em um espaço curto de tempo e logo os resultados serão divulgados. Além dos preços dos combustíveis. A CPI agora também irá fiscalizar o preço do gás de cozinha. Informações sobre a carga tributária federal e estadual foram solicitadas

 

 

 

 

Casos de covid no futebol são iguais a de profissionais da saúde

Em março, as partidas de futebol foram suspensas com previsão de retomada em 14 de junho

POR Karina Toledo/Agência FAPESP*

Estudo conduzido na USP revela que a incidência de infecção pelo novo coronavírus entre os atletas da Federação Paulista de Futebol durante a temporada de 2020 foi de 11,7% – um índice equivalente ao de profissionais de saúde que atuam na linha de frente do combate à pandemia.

Para chegar a esse número, os autores analisaram retrospectivamente quase 30 mil testes de RT-PCR aplicados em 4.269 atletas ao longo de oito torneios, sendo seis masculinos (Taça Paulista, Sub-23, Sub-20 e as três divisões do Campeonato Paulista) e dois femininos (Campeonato Paulista e Sub-17). Ao todo, 501 exames confirmaram a presença do SARS-CoV-2. Também foram analisados 2.231 testes feitos em integrantes das equipes de apoio (profissionais da saúde, comissão técnica, dirigentes, roupeiros etc.) e 161 deram positivo, ou seja, 7%.

“É uma taxa de ataque bem superior à observada em outros países. Na liga dinamarquesa de futebol, por exemplo, foram quatro resultados positivos entre 748 atletas testados [0,5%]. Na Bundesliga [da Alemanha], foram oito casos entre 1.702 jogadores[0,6%]. Mesmo no Catar, onde há um risco moderado de transmissão comunitária, o número foi menor do que o nosso: 24 positivos entre 549 avaliados [4%]. Comparados aos outros casos de que se tem registro, portanto, nossos jogadores se infectaram entre três e 24 vezes mais”, conta à Agência FAPESP Bruno Gualano, professor da Faculdade de Medicina (FM-USP) e coordenador da pesquisa.

No artigo, que ainda está em processo de revisão por pares, os autores afirmam que os números provavelmente estão subestimados. O grupo teve acesso à base de dados do laboratório comissionado pela Federação Paulista de Futebol para testar os atletas. No entanto, os jogadores de times que disputaram torneios nacionais tiveram a opção de fazer os testes em laboratórios comissionados pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Esses resultados, portanto, não entraram na análise.

De qualquer modo, os dados de São Paulo indicam que o vírus afetou igualmente os homens e mulheres avaliados. Já quando se comparam os resultados dos atletas e dos membros do staff, nota-se que a taxa de ataque foi maior no primeiro grupo. Porém, os casos graves foram mais frequentes no segundo grupo, que tem uma média de idade mais alta e condições de saúde mais heterogêneas.

“Esse é um dado que preocupa. Os poucos casos graves – entre eles um que evoluiu para óbito – foram registrados entre os integrantes do staff. Embora nossos dados sinalizem que os atletas tendem a desenvolver apenas sintomas leves ou mesmo serem assintomáticos, eles podem atuar como vetor de transmissão para a comunidade. Em geral, são indivíduos com uma vida social muito ativa”, afirma Gualano.

O pesquisador ressalta que a política que prevê o rastreio de contactantes nunca foi implementada no Brasil e, portanto, não é possível mensurar o impacto das infecções secundárias provocadas pelos jogadores em seus domicílios ou círculos sociais.

Onde está o risco

Devido às medidas de distanciamento social implementadas no Estado São Paulo em março de 2020, as partidas de futebol foram suspensas temporariamente e retomadas no dia 14 de junho. Para minimizar o risco de transmissão da COVID-19, o Comitê Médico da Federação Paulista de Futebol criou um protocolo que prevê testagem frequente dos atletas e equipes de apoio, isolamento de infectados, rastreio de contactantes (dentro do ambiente esportivo) e uma série de medidas de higiene.

“Os casos apareceram toda vez que houve fuga do protocolo”, afirma Moisés Cohen, presidente do Comitê Médico. “É um ambiente controlado, onde os riscos são monitorados e minimizados, dentro do possível, fazendo testes a cada dois ou três dias. Para aqueles que saem [da concentração] e voltam os testes são diários. Também implementamos rastreamento de contatos em caso de RT-PCR positivo e todos os cuidados de proteção, como EPI [equipamento de proteção individual] e álcool gel”, explica.

Segundo Gualano, de fato o risco de transmissão do vírus durante as partidas tem se mostrado pequeno. Mas há outros fatores que comprometem a eficácia do protocolo, que o professor da FM-USP considera tecnicamente adequado.

“Funcionaria se fosse aplicado na Dinamarca ou na Alemanha. Conta-se muito com o bom senso dos atletas, que são orientados a ir do Centro de Treinamento para casa e a manter o distanciamento social e as medidas não farmacológicas de proteção nas horas de descanso. Mas aqui no Brasil uma boa parcela não segue essas regras e não sofre qualquer tipo de punição. Além disso, viaja-se muito para disputar as partidas. Os times menores vão de ônibus, comem em restaurantes e ficam provavelmente mais expostos do que os jogadores de elite. Nossa desigualdade social permeia também o futebol”, diz Gualano.

O estudo evidencia que alguns times foram bem mais afetados. Um deles chegou a registrar 36 casos positivos, sendo 31 em um único mês. Sete times tiveram mais de 20 casos confirmados e 19 registraram dez ou mais casos. Para Cohen, todos os surtos são consequências de quebra do protocolo.

Gualano vê com grande preocupação o fato de o Campeonato Paulista ter sido retomado na cidade fluminense de Volta Redonda duas semanas após os jogos terem sido suspensos no Estado de São Paulo, em 11 de março, diante do recrudescimento da pandemia e da emergência de variantes virais mais agressivas.

“Enquanto a transmissão da COVID-19 não for mitigada, qualquer setor que reabra representa um risco elevado de contágio. A única alternativa segura seria isolar completamente o futebol dentro de uma bolha, como fez a NBA [Associação Nacional de Basquete, dos Estados Unidos], a um custo de US$ 170 milhões. Ou fecha ou isola”, defende o professor da FM-USP.

A pesquisa foi realizada no âmbito da coalizão Esporte-COVID-19, formada por pesquisadores do Hospital das Clínicas (FM-USP), Hospital Israelita Albert Einstein, Hospital do Coração (HCor), Complexo Hospitalar de Niterói, Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia e Núcleo de Alto Rendimento Esportivo, com o apoio da Federação Paulista de Futebol. O consórcio tem o objetivo de acompanhar as possíveis consequências de longo prazo da COVID-19 em jogadores de futebol e outros atletas de elite.

  • Além de Gualano e Cohen, dois bolsistas de doutorado da FAPESP assinam o artigo: Ana Jéssica Pinto e Ítalo Ribeiro Lemes.