Presidente do STF determina uso de câmeras em PMs

 

Barroso determina uso obrigatório de câmeras corporais por PMs de São Paulo

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Luís Roberto Barroso, determinou o uso obrigatório de câmeras corporais pelos policiais militares de São Paulo. A decisão atende a um pedido da Defensoria Pública estadual, em meio a vários casos de violência policial registrados nas últimas semanas.

Barroso também determinou que o modelo de gravação ininterrupta seja mantido até que haja a comprovação de que a nova metodologia, com o desligamento do equipamento pelo próprio PM e com acesso remoto do dispositivo, seja eficaz.

Na última sexta-feira (6), o governo paulista apresentou um cronograma detalhado para a implantação de novas câmeras corporais nos agentes, durante as operações. As informações foram solicitadas no dia 21 de novembro por Barroso, no mesmo processo da Defensoria Pública.

O governo do estado também confirmou ao Supremo que as novas câmeras deverão ter acionamento remoto para evitar o desligamento proposital pelos agentes.

Histórico

O governo de São Paulo se comprometeu com o STF, em abril deste ano, a usar câmeras corporais em operações policiais no estado e apresentou cronograma que estabelecia a implementação do sistema. O estado previa nova licitação e aquisição de novas câmeras.

Em setembro, o governo anunciou assinatura de contrato com a empresa Motorola para a compra de 12 mil câmeras corporais. A compra foi criticada, no entanto, por prever mudanças na forma de acionamento do equipamento. Pelas regras do edital, o acionamento do equipamento de gravação poderia ser feito pelo próprio policial ou por uma central de operações da Polícia. Dessa forma, a gravação pode ser interrompida durante as operações.

O modelo previsto no contrato não faz gravação ininterrupta, ou seja, o policial, ou a corporação, acionará o equipamento quando desejar, ponto criticado por entidades de direitos humanos. Segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP), isso é compensado por outras funcionalidades, como o acionamento automático, por software, à distância pelo Centro de Operações da PM (Copom) e o acionamento manual pelo próprio policial.

Meses antes, em maio, a Defensoria Pública de São Paulo e entidades de direitos humanos pediram ao STF mudanças no edital da compra. No mês seguinte, Barroso indeferiu o pedido, mas decidiu que o governo de São Paulo deveria seguir os parâmetros do Ministério da Justiça e Segurança Pública na licitação para compra de câmeras corporais.

 

 

Soldado aplica golpe de 30 milhões de reais em colegas de farda

Pirâmide financeira é um golpe muito recorrente no país que traz grandes prejuizos

Investigado pela Polícia Civil do Rio de Janeiro (PCERJ), o ex-soldado da Polícia Militar (PMERJ) Djair Oliveira de Araújo aplicou um golpe estimado em R$ 30 milhões contra ex-colegas de farda e outros servidores da segurança pública. Com a promessa de pagar mensalmente dividendos que alcançariam 5% do valor aportado, policiais venderam imóveis e contraíram empréstimos consignados para despejar fortunas nas contas da empresa do ex-soldado.

Publicando uma rotina de luxo e sucesso no universo do mercado financeiro, o ex-militar conseguiu captar dezenas de clientes que investiram tudo na empresa tocada pelo supostos trader. O ex-PM usava a imagem do Batalhão de Operações Especiais (Bope) para inspirar confiança.

Nascido em uma família de classe média, Djair conseguiu concluir os estudos e passar no concurso da Polícia Militar do Rio, onde ficou por quase 10 anos. Ele pediu baixa da corporação em março de 2021 para de dedicar exclusivamente ao sofisticado escritório que havia montado em um prédio no Recreio dos Bandeirantes, zona oeste da capital fluminense.

Garantindo ser um “mago” dos investimentos e faturar entre R$ 10 mil e R$ 20 mil todos os dias, Djair colecionou clientes que investiram até R$ 600 mil na empresa Dektos e na “Trade in Flow“, uma suposta mesa proprietária de operações.

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Restaurante muda receita, não avisa, e universitária morre após comer

Jovem universitária Alison morre  após ingerir comida em restaurante 

A poucos dias da formatura na universidade, a jovem norte-americana Alison Pickering resolveu ir comer em um restaurante que ela já conhecia. Ela pediu um prato que já havia comido diversas vezes, mas sentiu que algo estava diferente – após as primeiras mordidas, a jovem de 23 anos passou mal e chegou a ser socorrida, mas morreu logo depois.
O prato em questão havia passado por uma atualização de receita, com o acréscimo de amendoim, que não estava descrito no cardápio. O caso aconteceu em maio de 2023 e foi revelado nesta semana.

Em entrevista recente à CBS News, a mãe de Alison, Joy Pickering, contou que a jovem escolheu ir ao restaurante Newton’s Saddlerack, em Stephenville, no Texas, com a família por já ter comido lá antes. Ela optou pelo prato “mahi-mahi”, que também já havia consumido em outra ocasião. No entanto, nem Alison nem os garçons sabiam que a receita do prato havia sido modificada, com a adição de um molho à base de amendoim. O restaurante afirma que o staff sabia das mudanças.

“Ela deu algumas mordidas e percebeu que algo estava errado. Ela tomou EpiPen [medicamento usado em reações alérgicas agudas]. A ambulância chegou. Ela realmente andou até a ambulância falando com eles, mas em algum lugar no caminho, as coisas pioraram”, diz Grover Pickering, pai da jovem.

À imprensa internacional, o restaurante Newton’s Saddlerack contesta as afirmações de que a equipe não sabia da mudança dos ingredientes do “mahi-mahi”. E ainda reforça que não falará sobre o tema enquanto o caso estiver em processo judicial.

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Entenda por que a ex-bailarina do Faustão foi presa

Ex-bailarina do Faustão, Natacha, é suspeita de vários crimes

A ex-bailarina do Faustão Natacha Horana foi presa pela Polícia Civil do estado de São Paulo na última quinta-feira (14/11). Ela é acusada de lavagem de dinheiro, enriquecimento ilícito e de integrar organização criminosa.

Influenciadora, dançarina e atriz, ela integrou o balé do apresentador Fausto Silva entre 2015 e 2022. Nas redes sociais, ela soma 1 milhão de seguidores e compartilha cliques do dia a dia, frases e textos de impacto e publicidades.

Natural de Jundiaí, em São Paulo, a influenciadora tem 33 anos e é também musa da Gaviões da Fiel e da Unidos de Vila Isabel.

Nesta segunda, cinco dias após a prisão, o perfil dela no Instagram compartilhou uma foto de uma praia e uma reflexão. “Se você recarrega duas baterias, você tira um tempo das atividades que são cansativas ou difíceis para relaxar e se sentir melhor para voltar para essas atividades”, diz um trecho.

Conforme noticiado pela coluna Fábia Oliveira, os policiais apreenderam R$ 119.650 reais em dinheiro vivo com Natacha, além de recolher um carro e as bolsas em que as notas de dinheiro estavam guardadas.

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Deputada federal procura ajuda após ameaças de morte

Deputada Caroline de Toni (PL-SC) pediu ao presidente da Câmara escolta policial

É urgente estancar a onda de ódio e intolerância que vem sendo alimentada no Brasil. Agora é a vez da Presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara Federal, a deputada de direita, Caroline de Toni (PL-SC) pedir ao presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), escolta da Polícia Legislativa. Segundo a parlamentar catarinense, ela estaria sendo alvo de ameaças de morte nas últimas semanas, após pautar projetos da ala conservadora, entre eles, um que visa dificultar o aborto.

Até outubro de 2024, Caroline de Toni também prometia pôr em votação o projeto que concede anistia aos condenados pelas invasões às sedes dos Três Poderes em 8 de janeiro de 2023.

O presidente da Câmara, no entanto, tirou a proposta da CCJ da Câmara e enviou para uma comissão especial. Na prática, a decisão do deputado alagoano atrasa a tramitação do projeto. Lira ainda não despachou o pedido da presidente da CCJ. Em Santa Catarina, a deputada já conta com escolta fornecida pelo governador Jorginho Mello (PL), de quem ela é aliada.

ÓDIO E INTOLERÂNCIA

A popularização das redes sociais, impulsionou o discurso de ódio. Muito por falta de informação. Temos uma parcela da população que por se considerar anônima destila palavras agressiva que, vez por outra, acabam desaguando em atos antidemocráticos. Não podemos perder de vista o 8 de janeiro de 2023 que entrou para a história do Brasil como o dia em que a democracia  foi colocada em xeque.

Insatisfeito com a posse do presidente Lula, em 1º de janeiro, um grupo de manifestantes invadiu as sedes dos Três Poderes da República deixando um rastro de destruição por onde passaram. As instituições reagiram ao ataque de forma imediata. Houve desdobramentos na forma de investigações, prisões, julgamentos e condenações.