Servidores não terão aumento por 2 anos, diz ministro da economia

Ministro da Economia. Paulo Guedes, já pensa em congelar salários de servidores
Foto: Wilson Dias/Agenciabrasil

O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse na terça-feira (dia 26), durante evento on-line promovido pelo Credit Suisse, que caso a pandemia se agrave os servidores poderão ficar sem aumento por dois anos. Sentado ao lado do presidente Jair Bolsonaro, ele disse que um aumento do número de mortes por Covid-19 justificaria a implementação de um “estado de guerra”, que envolve o congelamento dos salários do funcionalismo, entre outras medidas de contenção de gastos.

” Mas e se a pandemia se agrava? Se nós falhássemos miseravelmente na entrega das vacinas, o que eu não acredito. Caso o pior aconteça, nós temos o protocolo da crise, aperfeiçoado agora. No ano passado, tivemos que esperar uma PEC (proposta de emenda à Constituição) de guerra para autorizar a violação da regra de ouro, do teto. Se você disser que a pandemia está assolando o Brasil de novo, você vai declarar estado de guerra. Estado de guerra significa o seguinte: não tem aumento de salário durante dois anos para o funcionalismo, os pisos estão todos bloqueados, acabou esse negócio de subir automaticamente”, disse Guedes.

Apesar disso, o ministro reforçou que o governo está empenhado em garantir a vacinação para toda a população, e que “com a vacinação em massa ocorrendo, o país volta à normalidade”. Isso significa, segundo Guedes, a retomada das discussões sobre as reformas no Congresso, incluindo a reforma administrativa, que propõe uma série de mudanças no funcionalismo.

“Reformas são fundamentais para recuperarmos a nossa dinâmica de crescimento, que foi perdida ao longo de décadas”, afirmou Guedes.

Fonte: extra.globo. Para acessar a matéria completa clique aqui

Procuradora de Justiça aceita afastamento de deputada federal

Flordelis é suspeita de ter mandado matar o marido e pastor Anderson do Carmo

A Procuradoria de Justiça deu parecer favorável para que a deputada federal Flordelis dos Santos de Souza (PSD) seja afastada de seu cargo de parlamentar enquanto durar a primeira fase do processo criminal no qual ela é acusada de ser mandante da morte do marido, o pastor Anderson do Carmo. No documento, a procuradora Maria Christina Pasquinelli Bacha de Almeida argumenta que mesmo o crime não tendo ligação com o mandato, o cargo de Flordelis poderia “dar ensejo à ingerência na produção de provas” afetando o andamento do processo.

O parecer foi dado pela procuradora no início do mês passado, em um recurso no Tribunal de Justiça. O promotor Carlos Gustavo Coelho de Andrade recorreu ao TJ após a juiza Nearis dos Santos Carvalho Arce, da 3ª Vara Criminal de Niterói, ter negado seu pedido para afastar Flordelis de suas funções. A solicitação foi feita pelo promotor no processo criminal respondido pela deputada.

Agora, a decisão caberá aos desembargadores da 2ª Câmara Criminal. Na última semana, o desembargador Celso Ferreira Filho, relator no processo em 2ª instância, determinou que seja colocado em pauta o julgamento do recurso. O advogado Angelo Máximo, assistente de acusação no processo criminal, fará sustentação oral na sessão, que ainda não foi marcada.

No recurso, o pedido do promotor Carlos Gustavo é para que Flordelis seja afastada de suas funções públicas até o fim da primeira fase do processo respondido por ela, ou seja, ao término das audiências nas quais são ouvidas testemunhas de acusação e defesa, além dos réus. O requerimento do MP é para que o afastamento seja limitado ao prazo máximo de um ano. O promotor também solicitou que, após decisão judicial, o afastamento seja submetidoà aprovação pelo plenário da Câmara dos Deputados.

A defesa da parlamentar se manifestou no processo para que seja mantida a decisão da juíza Nearis dos Santos. Já a procuradoria concordou com o pedido do promotor. Em seu parecer, a procuradora Maria Christina Pasquinelli Bacha de Almeida ainda citou a possibilidade de intimidação de testemunhas, o que já foi denunciado ao longo do processo.

“Não se pode esquecer, por outro lado, que dada a função exercida pela recorrida, e considerando a rede de relacionamentos travados durante o cumprimento de seu mandato, tem ela meios e modos de acessar informações e sistemas, abrindo-se-lhe um leque de oportunidades para descobrir paradeiros, moradias e locais de trabalho de testemunhas arroladas no processo”, escreveu a procuradora.

Aprovação pela Câmara dos Deputados

O EXTRA consultou dois especialistas em Direito Constitucional sobre o pedido na Justiça para afastamento de Flordelis do cargo de deputada. Ambos afirmaram que mesmo que o Tribunal de Justiça concorde com o requerimento do Ministério Público, será necessário que o afastamento seja submetido também ao plenário da Câmara dos Deputados.

– (Os desembargadores) podem dar a decisão, mas a eficácia fica condicionada à autorização da Câmara dos Deputados. O STF já decidiu que medidas cautelares que interfiram no exercício do mandato de parlamentar depende de autorização legislativa – opina Daniel Sarmento, professor de Direito Constitucional da UERJ.

Fonte: Extra.globo.com

Prefeitura de São Luís tem plano de vacinação pronto contra Covid-19

Prefeito Eduardo Braide quer vacinação rápida e segura aos ludovicenses

O prefeito de São Luís, Eduardo Braide, afirmou que, se a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) aprovar uma vacina contra a doença e o governo federal demorar na liberação, a Prefeitura de São Luís estuda meios para realizar a compra direta com os fornecedores. O assunto foi tratado em reunião com especialistas que estão à frente do Plano Municipal de Vacinação contra a Covid-19.

“Teremos uma vacinação rápida e segura em São Luís, tão logo as vacinas sejam disponibilizadas”, afirmou o prefeito.

O programa de imunização na capital foi criado por um comitê especialista e já está pronto. O programa também prevê a compra de seringas e as etapas de vacinação, começando pelos idosos maiores de 70 anos e os profissionais de saúde.

Em discurso de posse, Fábio Braga fala em solidariedade e combate ao desemprego

Fábio Braga toma posse na Assembleia Legislativa do Maranhão

O discurso de posse do deputado estadual Fábio Braga, na manhã desta segunda-feira, 4, na Assembleia Legislativa do Maranhão teve como pano de fundo a solidariedade e o desenvolvimento do estado.

Fábio Braga disse que na vida na há vencidos nem vencedores e mesmo diante de um insucessos é preciso estar atento para as oportunidades que surgem. O deputado lembrou ainda da pandemia da Covid-19 e foi solidário com as familias que perderam parentes para a doença. “Quero dizer que estou solidário com as milhares de famílias que passaram a dor de ter perdindo um ente querido. Espero que este sofrimento passe logo para todos”, disse o parlamentar.

Ele agradeceu aos seus familiares, ao povo do Maranhão e em especial aos 28.973 eleitores que lhe confiaram o mandato. E disse que no atual cenário econômico do pais, com o desemprego em alta, é preciso encontrar saída por meio do empreendedorismo. “A situação do desemprego é a prioridade a ser enfrentada nestes tempos difíceis e  acredito que fortalecendo o empreendedorismo poderemos virar o jogo”, declarou Fabio Braga.

Na eleição de 2018, Fábio Braga, que é do partido Solidariedade, ficou como primeiro suplente na coligação. Com a vitória de de Fernando Pessoa para a prefeitura de Tuntum,  Fábio assumiu, de forma definitiva, a vaga no parlamento estadual.

Na mesma solenidade tomaram posse as deputadas Professora Socorro Waquim e Betel Gomes. A Assembleia Legislativa está em recesso até 1° de fevereiro.

Presidente do TSE ironiza Bolsonaro e cita imaginário Terra Plana

Ministro Luís Roberto Barroso, presidente do TSE, ironiza Jair Bolsonaro

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luís Roberto Barroso, afirmou neste domingo que o Supremo Tribunal Federal (STF) já decidiu que é inconstitucional a adoção novamente do voto impresso no país e destacou que a iniciativa, se adotada, “representaria um risco real” para o sigilo do voto.

“Objetivamente não existe hoje no Brasil a possibilidade do voto impresso”, disse Barroso em resposta a um questionamento feito em entrevista coletiva de balanço das eleições que citou defesa feita pelo presidente Jair Bolsonaro dessa forma de votação.

“Portanto, respeitando a opinião do presidente, o voto impresso traria grande tumulto ao processo eleitoral brasileiro porque todo candidato derrotado iria pedir recontagem, impugnações e judicialização do processo eleitoral”, acrescentou.

O presidente do TSE citou que a re-implantação do voto impresso teria ainda um custo de 2 bilhões de reais.

Mais cedo, Bolsonaro havia defendido novamente o voto impresso para garantir a integridade e lisura do processo eleitoral brasileiro. “Você tem que ter uma forma mais confiável para votar e a apuração tem que ser pública; não pode ter meia dúzia de pessoas para contar os votos do Brasil todo; isso está errado” , disse ele ao se referir a chamada sala cofre do TSE, onde poucas pessoas tem acesso a consolidação dos votos.

Eleito várias vezes deputado federal pelo sistema de urnas eletrônicas, Bolsonaro afirmou que em 2018, quando foi eleito presidente, houve suspeitas de irregularidades nas urnas e na apuração. Em março, o presidente disse que apresentaria em breve provas de irregularidades das eleições de dois anos atrás, mas até hoje não fez isso.

IMAGINÁRIO

Na coletiva, após ser questionado sobre falas de fraude do sistema Bolsonaro, Barroso reafirmou que não há essa possibilidade no atual sistema.

“Agora, eu não tenho controle sobre o imaginário das pessoas. Tem gente que diz que a terra é plana, que o homem não chegou na Lua, tem gente que acha que o Trump venceu as eleições nos Estados Unidos. Esse é o imaginário sobre o qual eu não tenho poder”, disse.

“Não há objetivamente forma de você fraudar sem que seja detectado. Não há nenhuma perda de credibilidade. Sistema está aí desde 1996”, reforçou.