Falsa amiga mata grávida para ficar com bebê

Mulher que matou grávida foi presa

A Polícia Civil de Porto Alegre prendeu, nesta quarta-feira (16), uma mulher suspeita de matar uma grávida de 25 anos e retirar o bebê da barriga da vítima para ficar com a criança. O caso aconteceu em Porto Alegre.

A mulher tentou uma aproximação com a vítima, que estava perto de dar à luz, se ofereceu para doar enxoval e carrinho de bebê. Desde agosto, a agressora informou que estava grávida e que a gestação iria até outubro.

Segundo a Polícia Civil, tudo indica que ela se aproximou da vítima para ter acesso à criança. A investigação aponta que a grávida levou dois golpes na cabeça.

A agressora fez um corte na barrida da vítima com uma faca e retirou o bebê. Ela escondeu o corpo da grávida embaixo da cama, espalhou sangue no chão, fingiu que tinha dado à luz e chamou uma vizinha para pedir ajuda.

Essa mulher foi ao hospital com o bebê. Na unidade de saúde, os médicos desconfiaram já que os exames não eram compatíveis com uma mulher que estava gestando e acionou a polícia. Ela foi presa e o marido prestou depoimento. A criança não resistiu.

A polícia do Rio Grande do Sul encontrou o corpo da grávida embaixo da cama do casal, enrolado em cobertores.

 

 

Bolsonaristas acreditam que irão cassar ministro do STF

Ministro Alexandre de Moraes na mira do bolsonarismo

Ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) reagiram com incredulidade à afirmação do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ)de que a oposição terá, a partir de 2027, votos suficientes para o impeachment de Alexandre de Moraes. A declaração do parlamentar foi dada em entrevista ao colunista Guilherme Amado, do Metrópoles.

Magistrados veem na fala de Flávio uma estratégia para tentar fazer o STF recuar em relação aos inquéritos, relatados por Moraes, que miram Jair Bolsonaro e o entorno do ex-presidente. São necessários 54 votos no Senado para o impeachment de um integrante do Supremo.

Hoje, o número está longe do alcançado, de acordo com o “Placar do Impeachment de Moraes“, um site criado pela própria oposição para mapear o posicionamento dos senadores. A plataforma mostra que 36 congressistas declararam abertamente apoio à medida. Outros 27 representantes da Casa estão “indefinidos”, enquanto 17 se manifestaram contrariamente.

Ministros ouvidos pela coluna lembram que, em 2026, poderá haver a renovação de no máximo 2/3 do Senado, uma vez que 1/3 da Casa permanecerá. E que, ao contrário de 2022, Bolsonaro não estará ocupando a Presidência para impulsionar a candidatura de aliados.

 

 

Cantora Simony é vítima de importunação sexual

Simony e Dudu Camargo brigam na Justiça por importunação sexual (foto: Reprodução/RedeTV!)

Dudu Camargo se pronunciou após ter um recurso negado pela Justiça no processo por importunação sexual contra Simony. Ele terá que pagar R$ 60 mil à ex-integrante do Balão Mágico por causa do episódio que aconteceu  durante o programa Bastidores do Carnaval da Rede TV!, em fevereiro de 2020.

Na decisão de 2023, a Justiça ainda ressaltou que o apresentador não agiu da mesma forma imprópria com Nelson Rubens, que também apresentava o programa: “A conduta veio de um ato doloso, independentemente da conotação que [Dudu] acredita que poderia ser dado ao que praticou”.

Camargo chegou a dizer que queria “fazer” um filho com a cantora e “procriar” com ela, além de imitar o ato sexual repetidamente.

Em entrevista ao Portal Leo Dias,  Simony comemorou a decisão. “Nós mulheres ganhamos porque isso é uma causa incrível. Muitas mulheres são assediadas e não têm voz, não têm o que fazer”, destacou.

Ao se posicionar Dudu disse que ‘’com relação ao processo, ainda cabe recurso, mas do que alguma decisão judicial, decisão do povo que assistiram e me abordam e falam: ‘Dudu, que maldade o que fizeram com você’. Não sei se foi por parte da Simony ou de alguém que estava ao lado dela, mas me parece alguém que estava próximo a ela porque no link quem iria dar um selinho no possível assediador , se estava se sentindo incomodada não teria dado selinho e não teria também se despedido com um abraço’’, iniciou.

‘’Não parecia nada incomodada e depois dali se viu a oportunidade de fazer a maldade com alguém seja comigo ou qualquer outra pessoa que tivesse no meu lugar uma vantagem de tirar dinheiro através de um processo. Está claro para o público que assistiu e acompanhou o conteúdo , mas vamos em frente com a verdade e independente de qualquer tipo de perseguição ou maldade que façam contra a gente , a gente não pode parar e tem que continuar’’, completou.

O valor da indenização era R$ 30 mil, mas subiu para 60 mil diante da gravidade do ato. Simony contou que os desembargadores analisaram o caso com rigor, considerando o comportamento de Dudu inaceitável. “É um alívio saber que a justiça foi feita”, concluiu.

Dança das cadeiras na Assembleia Legislativa

Edson Araújo, Kekê Teixeira e João Batista Segundo irão assumir mandatos na Assembleia

Com o resultado das urnas no último domingo, a composição da Assembleia Legislativa do Maranhão (ALEMA) sofrerá mudanças. Deputados, eleitos ao cargo de prefeito, devem renunciar o mandato no parlamento estadual para assumir os executivos em seus municípios. O fato se dar porque neste caso não pode haver acumulação de cargos públicos (deputado e prefeito).

O deputado Roberto Costa (MDB) foi eleito prefeito em Bacabal. Ao deixar a cadeira na Assembleia Legislativa o suplente Kekê Teixeira (MDB) passar a ser deputado. Kekê é natural de Imperatriz. Ele é comerciante. Foi vereador e presidente da Câmara no município de Cidelândia. Nas eleições de 2022 para deputado obteve 18.436 votos

Outro parlamentar que deixará a ALEMA é o deputado Rafael (PSB). Ele foi eleito prefeito na cidade de Timon. A sua vaga no Legislativo estadual será ocupada por Edson Araújo (PSB). Natural de Recife (PE), foi eleito deputado estadual pela primeira vez em 2010. Reeleito em 2014 e 2018.  Nas eleições de 2022 obteve 34.545 votos e ficou na suplência agora volta para o 4º mandato.

Quem também deixará a ALEMA é o deputado Juscelino Marreca (PRD). Ele se elegeu prefeito de Santa Luzia. Com isso, João Batista Segundo ocupará a cadeira de deputado. Natural de Pedreiras, Segundo é Empresário. Nas eleições de 2022 obteve 35.057 votos ficando na suplência. Detalhe é que nas eleições do último domingo, Segundo concorreu ao cargo de prefeito na cidade de Pinheiro ficando na segunda colocação.

Além dos três deputados, há ainda a possibilidade da entrada de um quarto nome. Trata-se do deputado Rildo Amaral (PP). Ele está na disputa pela prefeitura da Cidade de Imperatriz, que foi par o segundo turno, contra Mariana Carvalho (Republicanos). Caso ele vença a disputa no dia 27 de outubro quem assumirá a cadeira na Assembleia é o suplente Catulé Junior (PP). Ele já foi secretário de estado e nas eleições de 2022 obteve 34.487 votos.

As eleições municipais deverão ter reflexos, também, na composição da bancada federal do maranhão em Brasília. É que o Juscelino Filho que se elegeu deputado federal virou ministro das comunicações no governo Lula e com isso, o suplente, Dr. Benjamin assumiu a cadeira na Câmara Federal. Só que no último domingo Dr. Benjamin se elegeu prefeito em Açailândia e deverá renunciar o mandato de deputado. Com isso Ivan Júnior, o segundo suplente, será alçado ao cargo de deputado federal. Vale destacar que no último domingo, Ivan Júnior concorreu ao cargo de vereador na capital São Luís e saiu das urnas com 1.967 votos, não conseguido a eleição.

Candidatos fantasiados de novos políticos e as fraudes antigas

A história das eleições no Brasil nos mostra que desde o Império, a fraude foi uma constante na hora de escolher os representantes do povo. Além de ferramenta de coação dos eleitores, as fraudes eram utilizadas como parte da estratégia de embate entre os grupos políticos, envolvendo o eleitor, o voto e o candidato. Em plena era digital, olhando o cenário nacional, principalmente em São Paulo, o que o candidato Marçal tentou fazer para alcançar a eleição foi parecido com as antigas fraudes eleitorais.

No passado se falsificava documentos para que eleitores vivos votassem nos eleitores que já haviam morrido ou por qualquer outro motivo não pudessem comparecer no dia da votação. Agora, Marçal, tentou burlar o processo falsificando um documento (laudo médico) para desacreditar outro candidato e assim conquistar votos. Isso é fraude.

Chama atenção que fantasiado de político novo, ele use práticas fraudulentas tão antigas (falsificar documentos). Além disso, alguns analistas políticos verbalizam que o falsário será nome forte nas eleições presidenciais. Mas isso vai depender de como a Justiça Eleitoral irá processar este caso.

E por falar em justiça Eleitoral foi somente após a sua estruturação a partir de 1932 que o cenário de fraude começou a ser combatido de maneira efetiva. Agora o que todos esperam, ou pelo menos, aqueles partidários das eleições limpas, é que a “Mão da Justiça” seja forte e puna de forma exemplar práticas como as ocorridas em São Paulo, caso contrário poderá se tornar “jurisprudência” para quem tenta ludibriar o eleitor.

Hoje é difícil até imaginar que antigamente as urnas oficiais eram substituídas por outras repletas de cédulas preenchidas. Que o eleitor apresentava documento falso para votar em nome de pessoas já mortas. Que ao final da votação, as urnas com os votos coletados durante o dia eram substituídas por outras com votos indevidamente preenchidos. Mas por incrível que pareça, nos dias atuais, boa parte da população ainda acredita em pessoas que falam mal da política e possuem vários mandatos. vivem dela. Que desacreditam as urnas eletrônicas, mas foram eleitos por ela. Tem até aqueles que acreditam em falsificadores de laudo médico.