Médico que aconselhou cloroquina vai prestar contas com a Justiça

A Cloroquina não tem efeitos contra a Covid 19 comprovados cientificamente

O Conselho Nacional da Ordem dos Médicos da França entrou na Justiça com uma queixa contra médicos que aconselharam o uso da hidroxicloroquina como remédio para a covid-19. Eles são acusados de charlatanismo.

A mesma prática foi usada no Brasil por Jair Bolsonaro que tentou impor a prescrição do medicamento. A comunidade médica brasileira e mundial nunca aconselhou o uso da cloroquina no combate à covid-19.

Os médicos franceses Didier Raoult e Christian Perronne fizeram afirmações consideradas “controversas” pelo Conselho Nacional da Ordem dos Médicos da França. Eles são acusados de “violações da ética médica conforme definido pelo código de saúde pública”. Uma dessas violações é o charlatanismo: o uso de um “remédio ou de um processo ilusório ou insuficientemente testado”.

As informações são do Le Monde.

Cantor de uma das maiores bandas do país em estado delicado

Paulinho realizou uma cirurgia importante em setebro

Roupa Nova divulgou nesta segunda-feira, 14, mais informações sobre o quadro de saúde de Paulinho, o vocalista da banda, que está internado desde 4 de novembro depois de se infectar com a Covid-19.

“Boa tarde pessoal, recebemos novas notícias do nosso querido Paulinho e viemos compartilhar com vocês. Ele segue hospitalizado na UTI (não COVID), agora em estado delicado e precisando de cuidados mais específicos. Vamos continuar orando e mandando pensamentos positivos. Obrigado a todos por tanto carinho ❤ 🙏🏻”, dizia a nota oficial divulgada pelo grupo.

O cantor, de 68 anos, realizou um transplante de medula óssea em setembro deste ano para tratar de um linfoma e estava se recuperando bem da cirurgia, porém acabou contraindo o coronavírus durante o período de afastamento e foi necessário a internação. Em exclusividade ao Gshow, a assessoria de imprensada banda deu mais informações sobre o estado de saúde de Paulinho.

“Ele deixou semana passada a ala de COVID-19, os novos exames deram negativo, mas ele segue no hospital internado na UTI, ainda em estado delicado. Continua com respirador, mas já pode receber visitas”, informou a assessoria.

 

Homem tosse em restaurante e acaba sendo agredido

Homem tosse após se engasgar e é agredido

Um homem foi agredido em um restaurante de Curitiba, no Paraná, depois de ter crise de tosse na noite da última quarta-feira, 9. Um cliente que estava no local partiu para cima da vítima desferindo chutes e socos, o acusando de estar contaminado com coronavírus.

A vítima registrou um boletim de ocorrência e deve realizar um exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal.

O ataque foi gravado por câmeras de segurança do local, e a polícia vai analisá-las para tentar identificar o agressor.

Segundo uma reportagem da rede de televisão RPC, afiliada da Globo, a vítima estava com a esposa e respeitava todos os protocolos de segurança. A crise de tosse aconteceu por conta de um engasgo.

Ainda de acordo com a vítima, o agressor alegava que seus familiares estavam internados e que alguém doente estar ali era uma falta de respeito.

 

Jovens agridem morador de rua e filmam toda a brutalidade

Trecho do vídeo onde os jovens agride morador de rua

A Polícia Civil do Rio de Janeiro já identificou os cinco jovens que agrediram um morador de rua com socos e pontapés na manhã do último domingo, 6, em Campo Grande, na zona oeste da capital fluminense.

O crime ocorreu quando o grupo voltava de um evento e encontrou o morador de rua dormindo. As informações são do UOL.

Todo o ato de violência foi gravado por um dos integrantes do grupo. No vídeo, é possível ver o morador de rua deitado em um colchão quando um rapaz chuta sua cabeça. Depois, o homem leva vários chutes e socos. Um dos agressores ainda debocha da vítima.

Segundo o UOL, dois adolescentes que participaram das agressões foram expulsos de uma academia de artes marciais da região.

“Fui para ver se encontrava o rapaz que foi agredido, para saber se ele precisava de alguma ajuda, um auxílio, porque eu, assim como diversas pessoas, fiquei indignado com a agressão”, disse o proprietário da academia ao UOL.

 

Facções migram de grandes centros para cidades menores

Arsenal dos criminosos geralmente é grande poder destrutivo e intimida

Um grupo fortemente armado ataca uma agência bancária. Usa explosivos, faz reféns, bloqueia ruas com veículos incendiados e protagoniza um tiroteio durante a madrugada. As cenas que aterrorizaram os moradores de Criciúma (SC) nesta semana, e depois se repetiram em Cametá (PA) e Belford Roxo (RJ), não são inéditas no Brasil. Um caso como o do maior roubo da história de Santa Catarina chama a atenção por se tratar de um crime que ocorreu em uma cidade de médio porte, situada em uma região onde roubos com tamanho poder de fogo não são comuns. A migração desses crimes dos grandes centros para cidades menores parece ser uma realidade que já vem se consolidando há algum tempo, mas os especialistas consultados pelo Jornal da USP divergem no que diz respeito à capacidade das forças de segurança pública em preveni-los.

“Esse caso de Santa Catarina é de organização de facções criminosas a partir de São Paulo, não tenha dúvida”, diz o cientista político Leandro Piquet, professor do Instituto de Relações Internacionais da USP e coordenador da Rede Interamericana de Desenvolvimento e Profissionalização Policial. Ele lembra que a tradição do estado nessa modalidade de crime também foi vista no assalto ao Banco Central, em Fortaleza, em 2005. O crime, com características tão “cinematográficas” quanto o caso recente de Criciúma, chegou mesmo a virar um filme.

“O grande centro de propagação de organizações criminosas mais preparadas, mais capazes de coordenar esse tipo de roubo, está em São Paulo. Como foi naquele assalto monstruoso, em que o PCC invadiu uma transportadora de valores em Ciudad del Este e detonou tudo”, afirma Piquet, sobre o roubo ocorrido na cidade fronteiriça em 2017, em que foram levados cerca de US$ 40 milhões. Segundo o professor, a Polícia Federal brasileira foi chamada pelo Paraguai para ajudar nas investigações.

Vale lembrar que, antes da madrugada de terror em Criciúma, outros crimes semelhantes foram registrados neste ano em cidades do interior de São Paulo, como Botucatu e Ourinhos. Uma semana antes do crime em Santa Catarina, no dia 24 de novembro, um grupo roubou uma agência do Banco do Brasil e outra da Caixa Econômica Federal em Araraquara. Os suspeitos fugiram deixando explosivos para trás e levaram R$ 2,5 milhões em dinheiro e um valor equivalente em joias. Dias depois, em 30 de novembro, criminosos usaram explosivos em caixas eletrônicos de uma agência do Bradesco no município de Gavião Peixoto, próximo a Araraquara.

“Para cometer uma ação como essa, você precisa de muita organização, muito planejamento. O uso de armas privativo das Forças Armadas e um arsenal desse volume não ter sido rastreado é realmente muito preocupante”, diz a socióloga Jacqueline Sinhoretto, professora da universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e coordenadora do Grupo de Estudo sobre Violência e Gestão de Conflitos (Gevac). “Indica falhas ou até mesmo cooperação por parte de agentes das forças que deveriam estar fazendo o seu trabalho. A gente não pode afirmar que exista isso, mas essa hipótese não pode ser descartada nas investigações”, completa.

Jacqueline avalia que a flexibilização do controle de armas e munições defendida e colocada em prática pelo governo do presidente Jair Bolsonaro traz como efeito colateral a maior disponibilidade de armamentos que podem, eventualmente, cair nas mãos de criminosos.

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