PF investiga fraudes de cerca de um milhão de reais no seguro-defeso

Polícia Federal investiga fraudes em Minas Gerais e no Distrito Federal

Fraudes em benefícios do seguro-defeso estão na mira da Operação Retomada da Polícia Federal nesta terça-feira (14). Na ação, cerca de 60 policiais federais cumprem oito mandados de busca e apreensão, expedidos pela Justiça Federal em Goiás, Minas Gerais e no Distrito Federal.

As investigações, realizadas em parceria com a Coordenação-Geral de Inteligência Previdenciária e Trabalhista do Ministério do Trabalho e Previdência, identificaram uma associação criminosa – com participação de representantes de Colônias de Pescadores – que fraudava requerimentos de seguro-defeso há mais de cinco anos.

“Até o momento já foi identificado o pagamento indevido de 35 benefícios a falsos pescadores, totalizando um prejuízo de cerca de R$ 850 mil, no entanto, a expectativa é de que a fraude possa atingir o valor de R$ 34 milhões e envolver aproximadamente 1,5 mil pessoas”, disse a PF em nota.

A fraude no benefício consistia na utilização de documentos falsos para a concessão de seguro-defeso a falsos pescadores, sendo constatado que alguns beneficiários possuem endereços de residências diferentes dos endereços declarados nos pedidos do seguro, outros recebem outro benefício social, como o bolsa-família, ou têm outra atividade como meio de subsistência, o que é proibido pela lei.

Os envolvidos responderão pelos crimes de estelionato majorado e associação criminosa, com penas que podem variar de três a oito anos de reclusão.

Seguro-defeso

O benefício é pago pelo Instituto Nacional de Seguro Social (INSS) aos pescadores profissionais artesanais, durante o período de defeso, em que são paralisadas temporariamente as atividades de pesca, em razão da necessidade de preservação de determinadas espécies de peixes.

Fonte: Agência Brasil

Brasileiras caem em golpe e viram escravas sexuais em Londres

Em Londres, as brasileiras eram obrigadas a se prostituirem em até 20 programas por dia

Todos os passos monitorados a distância pelo celular. Uma câmera escondida no quarto e ameaças de envio de vídeos íntimos para familiares. Passaporte, documentos e dinheiro confiscados. Contato com amigos proibido. Uma rotina forçada de sexo com 15 a 20 clientes por dia. Era esse o cotidiano de três brasileiras resgatadas de trabalho análogo à escravidão pela polícia, no noroeste de Londres, em uma complexa investigação que começou em março do ano passado.

O caso chegou a um desfecho no dia 9 de agosto, quando Shana Stanley, uma mulher de 29 anos, e Hussain Edanie, um homem de 31, confessaram crimes de controle de prostituição e organização de viagem com intuito de exploração, envolvendo as três brasileiras e uma vítima inglesa. Eles foram condenados e presos, mas suas penas ainda não foram divulgadas.

Os detalhes sobre o caso foram obtidos com exclusividade pela BBC e ilustram os graves riscos ligados a promessas fáceis de viagens e bolsas de estudos no exterior.  “Me venderam um sonho que virou um pesadelo”, diz hoje uma das brasileiras, que ainda se recupera de uma sequência assustadora de abusos no submundo da capital inglesa.

‘Seu atestado de morte’

As três brasileiras chegaram à Inglaterra em 2020, após receberem uma “bolsa de estudos” para um curso de inglês que duraria algumas semanas. A polícia não deu detalhes sobre como as vítimas foram abordadas.

Pouco depois de desembarcarem, no entanto, elas se tornaram vítimas de um lucrativo mercado de tráfico humano que, segundo a ONU, afeta 2,5 milhões de pessoas todos os anos e movimenta mais de 30 bilhões de dólares.

Tudo começou depois que uma das brasileiras pediu ajuda à polícia, em março do ano passado, após uma discussão com a mulher recém-condenada pela Justiça inglesa.

Durante a briga, a vítima chegou a tentar telefonar para a polícia, mas foi empurrada por Stanley, que em seguida, segundo registros oficiais, a ameaçou: “Você assinou seu próprio atestado de morte.”

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Não usava máscara, pegou covid, usou Ivermectina e morreu

Caleb não usava máscara e tentou se tratar com ivermectina, vitamina C e Zinco

Caleb Wallace, um homem do Texas que organizava protestos contra as restrições à pandemia morreu de COVID-19 no último sábado (28). Ele tinha apenas 30 anos.

A morte foi anunciada pela esposa do homem, Jessica Wallace, que está grávida do quarto filho do casal. “Caleb faleceu pacificamente”, escreveu ela. “Ele viverá para sempre em nossos corações e mentes.”

Wallace lutou contra o vírus por semanas na UTI, de acordo com o San Angelo Standard-Times. Ele estava “inconsciente, ventilado e fortemente sedado” desde 8 de agosto. Sua esposa disse que ele inicialmente começou a apresentar sintomas em 26 de julho.

Jessica disse ao Standard-Times que seu marido se recusou a fazer o teste de COVID e, em vez disso, recorreu a remédios caseiros não comprovados para combater o vírus, incluindo altas doses de vitamina C, zinco, aspirina e ivermectina — usado para tratar vermes parasitas destinado a animais e que é não aprovado pela FDA.

Ele era tão teimoso”, disse Jessica Wallace. “Ele não queria ver um médico, porque não queria fazer parte das estatísticas com os testes de COVID.”

Caleb Wallace foi um crítico às restrições de combate à pandemia, aparecendo em entrevistas atacando o fechamento de escolas e políticas de máscaras, bem como organizando o “Freedom Rally” em 4 de julho no ano passado para protestar contra as medidas de enfrentamento ao vírus.

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Estudante é presa se passando por médica. Tinha até crachá

Nathiely da Silva do Nascimento se passava por médica no Miguel Couto e tinha até ‘crachá’

Na sua página no Instagram, na qual tinha 6,5 mil seguidores, Nathiely da Silva do Nascimento, de 20 anos, se apresentava como médica especialista em ortopedia e traumatologia do hospital municipal Miguel Couto, na Gávea, Zona Sul do Rio. Na rede social, mostrava detalhes de uma suposta rotina de médica, com fotos dando plantões, usando jaleco com seu nome e segurando um estetoscópio. No entanto, para a polícia, tudo se trata de uma farsa.

Nathiely, que na realidade é estudante de odontologia, foi presa em flagrante na noite de quinta-feira no Miguel Couto. Ela é suspeita de ter usado um crachá falso para entrar na unidade. No documento, consta o nome da jovem e no verso, a informação de que ela seria estagiária. Segundo os investigadores, a jovem se passava por médica nas redes sociais.

As informações iniciais levantadas pela polícia são de que Nathiely não fazia atendimentos no Miguel Couto e nem era contratada do hospital. No entanto, os investigadores não descartam que ela possa ter atuado como falsa médica em alguma unidade de saúde do Rio.

Nathiely foi abordada quando estava na cantina do hospital. A diretora da unidade de saúde, desconfiada, pediu a identificação da jovem, que exibiu apenas uma carteira digital de estudante de medicina, também falsa. Um policial militar que trabalha na unidade foi acionado e solicitou uma viatura para o local.

Com a jovem, foram encontrados o crachá falso, um jaleco com seu nome, estetoscópio e um carimbo com a identificação de Nathiely como dentista. No crachá, constava a identificação de que a jovem seria especializada em ortopedia e traumatologia.

A jovem, moradora do Complexo da Maré, estuda Odontologia em uma faculdade particular. Em suas redes sociais, Nathiely fazia várias postagens mostrando uma suposta rotina de médica. Ela posava para fotos de jaleco do Hospital Miguel Couto alegando estar de plantão e marcava a localização da unidade de saúde.

“Cirurgia minimamente invasiva. Deu certo”, escreveu ela em um foto que mostra um joelho com dois pontos.

A jovem também fez postagens indicando que estava no Hospital federal dos Servidores, na Saúde, e em uma UPA. “Upinha agora”, escreveu ela.

No Instagram, a estudante também fazia reflexões. “A prática da medicina é uma arte, não um comércio. Um chamado, não um negócio”, escreveu em um post.

Em outra ocasião, na foto de um centro de traumatologia e ortopedia, exaltou a “luta pra entrar na faculdade, se formar e entrar na residência”. Nathiely foi autuada em flagrante na 12a DP (Copacabana) pelo crime de uso de documento falso, que tem pena de 2 a 6 anos de prisão.

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O Brasil vai a passos largos no rumo de se tornar uma Venezuela

Bolsonaro toma atitudes que o levam a ser comparado com o ex-presidente Hugo Chávez

Marcos Meirelles, Jornalista em São José dos Campos

Os ataques de Jair Bolsonaro ao Judiciário não têm precedentes na história da democracia brasileira, mas encontram eco na vizinha Venezuela, destroçada pelo autoritarismo de Chávez e Maduro.

No Brasil, nem mesmo os presidentes mais autoritários da República Velha, como Floriano Peixoto ou Hermes da Fonseca, ousaram afrontar os tribunais.

Desde o restabelecimento do regime democrático e a Constituição de 1988, o Judiciário tem sido fundamental para preservar as instituições e a democracia brasileiras. Com Bolsonaro, no entanto, chegamos a “oto patamar”, o patamar venezuelano de Hugo Chávez e Nicolás Maduro.

Quando Bolsonaro diz que “vai chegar a hora” do ministro do STF Alexandre de Moraes, o que ele faz é incitar apoio a um golpe de Estado. Quando o capitão Cloroquina ameaça diretamente o presidente do TSE, Luís Roberto Barroso, a sombra de Hugo Chávez paira sobre toda as instituições brasileiras, ameaçadas por um grupelho ideológico que se apoderou do Palácio do Planalto.

O capitão reformado Jair Bolsonaro e o tenente Hugo Chávez são iguais e representam, cada um a seu tempo, o que há de pior na política latino-americana. Populistas, demagogos, não respeitam as instituições e não sabem o valor da democracia.

O golpe de Bolsonaro contra o Judiciário e contra as eleições tem o respaldo do Centrão. Hoje, os quase 300 políticos que integram esse bloco parlamentar comemoram os mais de R$ 40 bilhões em emendas, o controle da Casa Civil, as sinecuras da Codevasf e o fundão eleitoral de mais de R$ 5 bilhões.  Mas cuma? Se gritar pega ladrão, não fica um meu irmão, não era isso?

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