Galã dos anos 90 vira corretor. Você não vai reconhecê-lo

Roberto Bataglin ao lado da atriz Tássia Camargo em uma das várias novelas que atuou

Longe das novelas há sete anos, desde que concluiu seu trabalho na novela “Apocalipse”, na Record, Roberto Bataglin tem se dedicado a outro ofício. O artista, que completa 63 anos nesta terça-feira (4), largou a profissão e virou corretor de imóveis. Além de construir novos imóveis, ele também negocia vendas de propriedades e aluguéis de unidades. Roberto também trabalha com reforma de imóveis.

O próprio ator deu detalhes sobre sua nova profissão em uma entrevista recente. “Dou um ‘upgrade’ no imóvel para vender ou alugar depois. Gosto de mexer com construção. Meu avô, pai do meu pai, era do meio”, disse o ator em participação no podcast Papagaio Falante.

Bataglin contou também que os convites para trabalhar como ator foram diminuindo ao longo dos anos. “Muito cedo parece que os atores não têm mais nada para oferecer. Começou a cair a procura. Não tenho vergonha de falar disso. No exterior, os atores com a minha idade continuam bombando. Comigo foi mudando aos poucos. Vai diminuindo a intensidade do trabalho. Eu não parava de trabalhar. Tenho orgulho do meu currículo, trabalhei com grandes atores”, afirmou ele.

Roberto Bataglin iniciou sua carreira na televisão em participações, mas teve seu primeiro papel fixo em “Partido Alto”, na pele de Fernando, um atleta que sonhava disputar a Olimpíada.

Além do talento, a beleza também chamou atenção do público. Ele emendou uma novela atrás da outra na segunda metade da década de 1980 e nos anos 1990. Entre seus trabalhos se destacam o Tadeu, de “Sassaricado” (1987), o Rodrigo, de “Lua cheia de amor” (1990), e o Claudio, de “A próxima vítima” (1995).

Brincadeira das redes sociais mata menino de 12 anos

Um menino de 12 anos, identificado como Oliver Gorman, morreu após inalar desodorante em um desafio conhecido como “Chroming”, popular em redes sociais como o TikTok. O caso ocorreu em 5 de maio, na cidade de Hyde, em Greater Manchester, na Inglaterra.

Segundo o inquérito, Oliver inalou butano, substância presente em aerossóis, e foi encontrado inconsciente pela mãe em seu quarto, onde havia vários frascos de desodorante. Ele chegou a ser levado ao hospital, mas não resistiu. A mãe, Claire Gillespie, relatou que o filho havia ido descansar após voltarem de férias. Cerca de uma hora depois, ela percebeu que ele não acordava e encontrou o frasco caído ao lado da cama.

As autoridades confirmaram que a causa da morte foi inalação acidental de gás, prática comum entre jovens que participam de desafios perigosos online. A polícia levantou a hipótese de que Oliver poderia estar sofrendo bullying, o que o teria deixado mais vulnerável emocionalmente. O pai relatou que o menino vinha enfrentando dificuldades na escola, mas a instituição negou ter recebido qualquer denúncia de assédio.

O diretor da Denton Community Academy afirmou que a escola teria “agido imediatamente” caso soubesse do problema. O detetive Ian Parker explicou que o “Chroming” incentiva usuários a inalar produtos em aerossol para provocar sensação de euforia. Ele alertou sobre a circulação desse tipo de conteúdo nas redes e pediu atenção dos pais.

Produção de peixe pode ser proibida em todo Brasil

Cultivo da Tilápia pode ser proibido no Brasil por se tratar de espécie invasora

Uma proposta feita pela Comissão Nacional de Biodiversidade (Conabio), vinculada ao Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), sugere incluir a tilápia, peixe de cultivo controlado de que o Brasil é o quarto maior produtor do mundo, na lista de espécies exóticas invasoras. Se aprovada, a medida poderia proibir o cultivo da espécie no país.

A proposta foi apresentada no dia 3 de outubro, em reunião do Conselho Nacional de Aquicultura e Pesca (Conape), a partir de uma minuta que sugeria a inclusão, além da tilápia, de outras espécies de peixes não nativas do Brasil na Lista Nacional de Espécies Exóticas Invasoras.

A espécie é originária do continente africano, mas foi introduzida e passou a ser cultivada no Brasil para fins comerciais na década de 1970, sob autorização do órgão de regulação do meio ambiente, o Ibama, em regime de licenciamento ambiental.

Cultivada hoje em psiculturas de cativeiro, caso consiga escapar dos centros de criatório e acessar rios e represas, a tilápia, que se reproduz muito rapidamente, pode ser prejudicial ao equilíbrio ambiental, competindo com espécies nativas por alimentos, extinguindo espécies menores essenciais ao equilíbrio trófico, predando ovos e impactando a nutrição dos viveiros a partir da captura de fósforo, que pode degradar a qualidade hídrica.

Além disso, a produção intensiva utiliza rações ricas em fósforo e nitrogênio, nutrientes que, quando lançados em excesso na água, provocam eutrofização, processo que estimula o crescimento descontrolado de algas. De acordo com dados do MapBioma, no relatório Água, de 2023, viveiros de tilápia localizados próximos a reservatórios hidrelétricos, como o de Itaipu, já apresentam sinais de degradação ambiental relacionados ao despejo de ração e dejetos das criações na região.

A cadeia produtiva depende de insumos industrializados, como ração e alevinos geneticamente modificados, e pode contribuir com a redução da diversificação da piscicultura brasileira em detrimento de espécies nativas, como o tambaqui.

Segundo um levantamento setorial do BNDES em parceria com a Embrapa, em 2019, a espécie correspondia a 52% de toda a produção da aquicultura brasileira e era quase inteiramente comercializada no mercado interno. Na exportação, o Brasil ocupa o sexto lugar na América Latina, atrás de Honduras, Guatemala e Costa Rica.

SETOR DOBRA PRODUÇÃO

Em 2023, a aquicultura gerou uma receita de R$ 10,2 bilhões ao Brasil, com destaque para a tilápia. Já em 2024, de acordo com dados da Associação de Piscicultores em Águas Paulistas e da União (Peixe SP), a produção total de tilápias foi de 662.230 toneladas no Brasil (o equivalente a cerca de 68% da piscicultura nacional).

A minuta da Conabio deve ser votada no dia 9 de novembro, e o setor piscicultor, que mais do que dobrou a produção do peixe em 2024, opõe-se a uma decisão favorável à classificação.

Em nota, a secretária executiva da Peixe SP, Marilsa Patrício Fernandes, que representa o setor, afirmou que a associação reconhece “a inquestionável importância da proteção da biodiversidade nativa, pilar essencial para o desenvolvimento do país”, mas enfatizou que classificar o peixe como espécie invasora, “no contexto de uma atividade zootécnica consolidada, licenciada e altamente tecnificada, constitui equívoco de graves consequências, que poderá gerar impactos socioeconômicos irreversíveis sem, entretanto, representar solução efetiva às questões ambientais.

Príncipe inglês participou de orgia com menores, diz livro de vítima

Virginia Giuffre, com o príncipe Andrew e Ghislaine Maxwell — Foto: Reprodução/Florida Southern District Court

Virginia Giuffre, que acusou o príncipe Andrew de abuso sexual quando ela era menor, afirmou no seu livro póstumo que o membro da realeza britânica participou de uma “orgia” com ela e outras oito adolescentes.

A americana, que tirou a própria vida em abril, aos 41 anos, alegou no seu livro de memórias que perdeu um bebê apenas quatro dias após participar da “orgia”. O príncipe Andrew rejeitou veementemente todas as acusações sexuais feitas contra ele.

Segundo Virginia, o encontro com ela e as outras menores, que não falavam inglês, ocorreu em “Little Saint Jeff’s”, apelido da ilha caribenha de Jeffrey Epstein, Little St. James. A americana relatou que “não estava bem” após a “orgia” e que acordou “numa poça de sangue”, segundo um trecho da obra revelada pelo “Daily Mirror”.

Ela disse que nenhum dos homens para quem foi traficada usava preservativo, embora não haja evidências que sugiram que Andrew fosse o pai do bebê que ela perdeu.

No livro, que será lançado na terça-feira (21/10), Virginia contou também que Andrew pediu que ela se vestisse com roupas inspiradas nas cantoras Britney Spears e Christina Aguilera no primeiro encontro, quando tinha 17 anos. A americana era fãs das estrelas da música, fato que teria chegado ao conhecimento do príncipe.

Virginia conheceu Epstein na propriedade de Donald Trump em Mar-a-Lago (Flórida, EUA), e trabalhou para ele como “massagista” em 2000. Quando Virginia chegou à mansão de Epstein em Palm Beach, ela conta que ele estava deitado, nu, e Ghislaine Maxwell, companheira, cúmplice do financista e atualmente condenada por tráfico de menores, ensinou-lhe como massageá-lo.

“Eles pareciam pessoas legais, então eu confiei neles e disse a eles que tinha passado por momentos muito difíceis na minha vida até então. Eu tinha fugido de casa, tinha sido abusada sexualmente, tinha sofrido abuso físico. Essa foi a pior coisa que eu poderia ter dito a eles, porque agora eles sabiam o quão vulnerável eu era”, afirmou a americana, acrescentando que, depois que Ghislaine a apresentou a Epstein, os dois rapidamente começaram a prepará-la para prestar serviços sexuais, sob o pretexto de que ela seria treinada como massagista profissional.

A vítima se pronunciou sobre os abusos sofridos por Epstein vários anos depois e fez campanha por justiça até a morte do bilionário em 2019, numa cadeia em Nova York (EUA), por suicídio, de acordo com a versão oficial. A americana foi à Justiça contra Andrew, Epstein e Ghislaine.

Andrew acabou firmando um acordo extrajudicial multimilionário com Virginia, encerrando o processo sem admitir culpa. A repercussão levou o príncipe a se afastar das funções oficiais da monarquia britânica.

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Trump pode expor podres da Lava Jato e de Deltan Dallagnol

Ex-procurador da Lava Jato, Deltan Dallagnol pode ser exposto pelo EUA

247 – Movimentações recentes no Departamento de Justiça dos Estados Unidos, sob o governo do presidente Donald Trump, reacenderam discussões sobre uma possível reabertura do caso Odebrecht — medida que, segundo analistas, pode trazer à tona informações comprometedoras sobre a Lava Jato e seus principais protagonistas, entre eles Deltan Dallagnol.

De acordo com o Jornal GGN, a eventual revisão do acordo de leniência firmado pela Odebrecht em 2016 aproxima a jurisdição americana do aparato judicial brasileiro, criando um cenário que pode expor práticas irregulares, alinhamentos políticos e eventuais abusos cometidos durante a operação.

Nos bastidores, setores da extrema direita comemoram a possibilidade de retomada do caso, acreditando que ela poderia atingir adversários ligados ao Partido dos Trabalhadores (PT). No entanto, especialistas avaliam que a iniciativa pode também expor o papel controverso de procuradores e juízes da Lava Jato, além de evidenciar a interferência de autoridades estrangeiras em processos conduzidos no Brasil.

A revisão do acordo de leniência pode reabrir o debate sobre a legalidade das provas produzidas, os métodos de investigação e as conexões entre o Ministério Público Federal e o Departamento de Justiça norte-americano. Segundo juristas ouvidos pela reportagem, uma eventual divulgação de documentos inéditos poderia confirmar denúncias já conhecidas sobre cooperação informal e violações de soberania.

A possibilidade de que Trump utilize o tema em sua agenda política, num momento de crescente tensão diplomática e eleitoral, adiciona um componente geopolítico à controvérsia. Para observadores, a reabertura do caso Odebrecht pode transformar-se em um duplo revés: para a credibilidade da Lava Jato e para as relações bilaterais entre Brasil e Estados Unidos.

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