Apresentador Ratinho pode ser preso por suposta fake news

Apresentador Ratinho terá que provar uso da Lei Rouanet pelo cantor Chico Buarque

O apresentador Carlos Massa, conhecido como Ratinho, o youtuber Thiago Asmar — do canal Pilhado — e a suplente de vereadora Samantha Cavalca (PP-PI) terão de provar na Justiça declarações feitas contra Chico Buarque ou se retratar publicamente no prazo de cinco dias. A decisão é do juiz Victor Agustin Cunha Jaccoud Diz Torres, da 41ª Vara Cível do Rio de Janeiro, proferida na quinta-feira (2).

A ação judicial foi movida pelo cantor e compositor após os três associarem, sem provas, seu engajamento político ao suposto recebimento de recursos da Lei Rouanet. Segundo Chico, ele nunca recebeu verbas públicas por meio desse programa de incentivo cultural.

O magistrado afirma que Chico Buarque tem direito à retificação da informação, uma vez que alega serem objetivamente falsas as afirmações difundidas.

Liberdade de expressão e direito à honra

Em seu despacho, o juiz reconhece que o caso envolve a colisão entre dois princípios constitucionais — liberdade de expressão e proteção à honra e à privacidade. “Embora a crítica política seja legítima e amparada pela Constituição, não há espaço para a disseminação de informações falsas”, escreveu.

E prosseguiu: “O autor exerce seu direito à retificação de informações que reputa objetivamente inverídicas. (…) Nem os réus poderiam defender seu direito a mentir – pelo menos, a mentira em contexto não ficcional, sedizente jornalístico ou de comentário político.”

A condenação serve como um freio à impunidade e um recado de que a liberdade de expressão não é uma carta branca para caluniar, difamar e espalhar desinformação.

Retratação ou provas

Pela decisão, Ratinho, Asmar e Cavalca terão de se retratar “pelos mesmos meios de divulgação” utilizados para propagar as acusações, salvo se conseguirem demonstrar em juízo que Chico recebeu recursos da Lei Rouanet ou de gestões do Partido dos Trabalhadores.

O magistrado alertou que, caso descumpram a ordem judicial, os três poderão ser enquadrados por crime de desobediência — situação que, em tese, poderia justificar prisão em flagrante. A condenação serve como um freio à impunidade e um recado de que a liberdade de expressão não é uma carta branca para caluniar, difamar e espalhar desinformação.

Multa e indenização

Na ação inicial, Chico Buarque pede indenização de R$ 50 mil de cada réu. O juiz ainda não se pronunciou sobre o mérito do pedido de reparação financeira, apenas concedeu a liminar para exigir provas ou retratação. Também determinou que a petição inicial seja emendada para esclarecer se o cantor busca condenação solidária ou individual dos acusados.

Ratinho já foi condenado

‘Ratinho’, foi condenado pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST) ao pagamento de indenização por dano moral coletivo no valor de R$ 200 mil pela inobservância de normas trabalhistas relativas a saúde e à segurança do trabalho em uma fazenda de Limeira do Oeste. Entre as irregularidades apontadas pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) estão a não concessão de intervalo para repouso e alimentação, a ausência de equipamentos de segurança (EPIs), local para refeições e sanitários adequados e a contratação irregular da mão de obra.

Confira a informação no vídeo abaixo

 

HISTÓRIA INSPIRADORA: atenção e sapatilhas novas

A história eu vi no Instagram da @ramyriasantiago, jornalista da cidade de Codó, a cerca de 300 quilômetros da capital maranhense. Um olhar carinhoso ajudou a transformar o sonho de um jovem  em realidade.

Amante do esporte que sou, assim que li o texto entrei em contato com a jornalista e ela autorizou a reprodução.

De uma sapatilha em 2018 ao Mundial de Tóquio em 2025: a história de Guilherme Viana

O ano era 2018. Aos 17 anos, cheio de sonhos, o jovem codoense Guilherme Viana procurou ajuda. Ele precisava de uma sapatilha original de atletismo para competir, mas não sabia como conseguir, não tinha dinheiro

Naquela época, ele me procurou, Ramyria Santiago, e eu vi a força de vontade brilhando nos olhos daquele garoto. Movida por esse sonho, resolvi ajudar. Liguei para meu amigo César Pires, então deputado estadual, e contei a situação:

“César, precisamos comprar uma sapatilha para um jovem atleta da cidade de Codó. Esse tipo de calçado não vende aqui, mas em São Luís tem. Ele é bom e precisa da nossa força”.

César não mediu esforços. Ligou imediatamente para seu assessor, Reginaldo, e logo depois me retornou:

“Ramyria, acabei de comprar. Estou mandando entregar em Codó para você repassar ao atleta”.

No dia seguinte, fiz questão de ir pessoalmente até a escola Lúcia Bayma e surpreendi Guilherme com a sapatilha que seria o pontapé inicial de sua trajetória.

Confesso que, com o tempo, acabei esquecendo dessa história do ano de 2018. Mas a vida deu voltas, e dias atrás fui surpreendida pelo próprio Guilherme com uma mensagem que me emocionou profundamente:

“Boa tarde! Você lembra da sapatilha de atletismo que você conseguiu pra mim em 2018 quando eu estudava no Lúcia Bayma? Então, só passando pra agradecer e dizer o quão importante foi aquela sapatilha pra mim. Mudou a minha vida. Muito obrigado. Quando eu for aí em Codó, faço uma visita 🫱🏿‍🫲🏾❤️.

Hoje, Guilherme não é apenas orgulho do Maranhão ou do Brasil. Ele é um dos melhores do mundo!

E a prova disso aconteceu nesta segunda-feira, 15 de setembro de 2025, quando o codoense brilhou no Mundial de Atletismo, em Tóquio, Japão, local onde ele está agora!
Competindo nos 400 m com barreiras, Guilherme fez o melhor tempo da sua carreira: 48s69. O resultado garantiu a classificação para as semifinais.

Aos 25 anos, Guilherme carrega consigo a essência de um sonho que começou em Codó — e que hoje inspira o mundo.

PL vai expulsar vereador que xingou Michelle Bolsonaro de “quenga”

Vereador teria ofendido ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro em grupo de WhatsApp – Foto: Montagem feita com imagens da câmara de Recife e das redes sociais/ND

O PL em Pernambuco informou, nesta terça-feira (16/9), que expulsará o vereador Paulo Muniz do partido. O parlamentar xingou a ex-primeira-dama e presidente do PL Mulher, Michelle Bolsonaro, de “quenga”, em grupo com outros vereadores, como revelou o Metrópoles.

“As manifestações atribuídas hoje ao vereador do Recife, Paulo Muniz, causam surpresa e revolta em todos no partido. Atacar a presidente do PL Mulher e esposa do ex-presidente Jair Bolsonaro é algo inaceitável e reprovável. A direção nacional e estadual, diante das circunstâncias colocadas e da indignação coletiva, irá expulsar o vereador”, afirmou o PL de Pernambuco.

Apadrinhado de Valdemar Costa Neto, Paulo Muniz fez o comentário em grupo de WhatsApp da Câmara Municipal do Recife. Os vereadores se manifestavam sobre a condenação do ex-presidente e principal nome do PL, Jair Bolsonaro, no Supremo Tribunal Federal (STF).

Após vereadores de partidos de esquerda comemorarem o resultado do julgamento do núcleo 1 da trama golpista, Paulo Muniz (PL) protestou: “Honesto é Lula e sua quenga (sic)”.

Parlamentar do PT, Kari Santos respondeu à mensagem de Paulo Muniz questionando se Lula era casado com Michelle. Em seguida, o presidente do PL do Recife diz: “É. Duas quengas, tão dominando o mundo (sic)”.

À reportagem Paulo Muniz negou ter escrito a mensagem no grupo dos vereadores. “Jamais falaria isso. O contrário, sou um grande admirador da ex-primeira-dama por suas lutas”, afirmou.

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Maranhão faz história nos Jogos da Juventude

Maranhão faz bonito nos Jogos da Juventude

O Maranhão faz história nos Esportes Aquáticos. Na modalidade de Águas Abertas, em disputa nos Jogos da Juventude, na capital Federal, atletas maranhenses conseguiram feitos inéditos para o esporte estadual.

Pela primeira vez na história uma modalidade é campeã no masculino e feminino. Os atletas Paulo Marcelo de Jesus e Milena Bordalo são os responsáveis por este feito.
O atleta Paulo Marcelo de Jesus conseguiu um feito ainda mais significativo ao ser o único atleta, entre todas as modalidades esportivas dos Jogos, a vencer todas as provas individuais que disputou. Foram 3 ouros na Natação (400, 800,1500lv) e agora o ouro nos 5km das Águas Abertas. Ambos atletas da Nina Natação.

Com informações do professor Alexandre Nina

O sinistro mercado de cadáveres dos Estados Unidos

Empresas chegam a ganhar milhões de dólares com venda de corpos a universidades

Luke Mintz Role – BBC News

Harold Dillard tinha 56 anos quando foi diagnosticado com um câncer agressivo na região do abdômen em novembro de 2009. Em questão de semanas, o ex-mecânico de carros do Texas, nos Estados Unidos, — que usava chapéu de cowboy e calças jeans quase todos os dias — já se encontrava em cuidados paliativos.

Em seus últimos dias, Dillard recebeu a visita de uma empresa chamada Bio Care. Eles perguntaram se ele gostaria de doar seu corpo para a ciência, para que pudesse ser usado por médicos para praticar cirurgias de substituição de joelho.

A empresa cremaria as partes do corpo que não fossem usadas e devolveria suas cinzas gratuitamente. “Seus olhos brilharam”, lembra a filha de Dillard, Farrash Fasold.

“Ele via aquilo como uma forma de aliviar o fardo sobre a família. Doar seu corpo foi o último gesto de altruísmo que ele pôde fazer.”

Dillard morreu na véspera de Natal e, em poucas horas, um carro da Bio Care apareceu para pegar o corpo. Meses depois, sua filha recebeu uma ligação da polícia. Eles tinham encontrado a cabeça de seu pai. No depósito da empresa, a polícia disse ter encontrado mais de 100 partes de corpos que pertenciam a 45 pessoas.

“Todos os corpos pareciam ter sido desmembrados por um instrumento de corte grosseiro, como uma serra elétrica”, escreveu um detetive na época. Farrash disse que imaginava que o corpo do pai seria tratado com respeito, mas, em vez disso, acredita que foi “mutilado”.

“Eu fechava os olhos à noite e via enormes tanques vermelhos cheios de partes de corpos. Eu tive insônia, não conseguia dormir.”

Na época, a empresa negou, por meio de um advogado, ter dado tratamento inadequado aos corpos. A companhia não existe mais, e seus antigos proprietários não foram encontrados para comentar.

Essa foi a primeira experiência de Farrash no mundo dos chamados “comerciantes de corpos” — empresas privadas que adquirem cadáveres, os dissecam e, em seguida, vendem os membros com lucro, geralmente para centros de pesquisa médica. Para críticos, essa indústria representa uma forma moderna de profanação de túmulos.

Outros argumentam que a doação de corpos é essencial para a pesquisa médica e para universidades, que não conseguem adquirir cadáveres suficientes para seus programas de educação e pesquisa.

Embora Farrash não tenha percebido isso na época, o caso de seu pai lança luz sobre um debate acalorado sobre o que significa ter uma morte digna.

Corpos como um negócio

Desde pelo menos o século 19, quando o ensino da medicina expandiu, muitas pessoas passaram a gostar da ideia de que seu cadáver pudesse ser usado na formação de médicos.

Brandi Schmitt é diretora do programa de doação anatômica da Universidade da Califórnia, um destino popular para pessoas que desejam doar seus corpos.

Ela conta que, no ano passado, a instituição recebeu 1,6 mil “doações de corpos inteiros” e que há uma lista de quase 50 mil pessoas vivas que já se cadastraram para doar. Muitas vezes, a doação de corpos é motivada por simples altruísmo. “Muitas pessoas são instruídas ou interessadas em educação”, afirma.

Mas também há fatores econômicos. Os funerais são caros, explica Schmitt, e muitas pessoas se sentem atraídas pela possibilidade de terem seus corpos levados gratuitamente.

Assim como a maioria das escolas de medicina, a Universidade da Califórnia não lucra com o programa de doação de corpos, e tem diretrizes rigorosas sobre como os cadáveres devem ser tratados.

Mas, nas últimas décadas, algo mais controverso surgiu nos EUA: uma rede de empresas com fins lucrativos que atuam como intermediárias, adquirindo corpos de pessoas, os dissecando, e depois revendendo.

Elas são amplamente apelidadas de “comerciantes ou corretores de corpos”, embora as próprias empresas se autodenominem “bancos de tecidos não destinados a transplante”.

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