Príncipe inglês participou de orgia com menores, diz livro de vítima

Virginia Giuffre, com o príncipe Andrew e Ghislaine Maxwell — Foto: Reprodução/Florida Southern District Court

Virginia Giuffre, que acusou o príncipe Andrew de abuso sexual quando ela era menor, afirmou no seu livro póstumo que o membro da realeza britânica participou de uma “orgia” com ela e outras oito adolescentes.

A americana, que tirou a própria vida em abril, aos 41 anos, alegou no seu livro de memórias que perdeu um bebê apenas quatro dias após participar da “orgia”. O príncipe Andrew rejeitou veementemente todas as acusações sexuais feitas contra ele.

Segundo Virginia, o encontro com ela e as outras menores, que não falavam inglês, ocorreu em “Little Saint Jeff’s”, apelido da ilha caribenha de Jeffrey Epstein, Little St. James. A americana relatou que “não estava bem” após a “orgia” e que acordou “numa poça de sangue”, segundo um trecho da obra revelada pelo “Daily Mirror”.

Ela disse que nenhum dos homens para quem foi traficada usava preservativo, embora não haja evidências que sugiram que Andrew fosse o pai do bebê que ela perdeu.

No livro, que será lançado na terça-feira (21/10), Virginia contou também que Andrew pediu que ela se vestisse com roupas inspiradas nas cantoras Britney Spears e Christina Aguilera no primeiro encontro, quando tinha 17 anos. A americana era fãs das estrelas da música, fato que teria chegado ao conhecimento do príncipe.

Virginia conheceu Epstein na propriedade de Donald Trump em Mar-a-Lago (Flórida, EUA), e trabalhou para ele como “massagista” em 2000. Quando Virginia chegou à mansão de Epstein em Palm Beach, ela conta que ele estava deitado, nu, e Ghislaine Maxwell, companheira, cúmplice do financista e atualmente condenada por tráfico de menores, ensinou-lhe como massageá-lo.

“Eles pareciam pessoas legais, então eu confiei neles e disse a eles que tinha passado por momentos muito difíceis na minha vida até então. Eu tinha fugido de casa, tinha sido abusada sexualmente, tinha sofrido abuso físico. Essa foi a pior coisa que eu poderia ter dito a eles, porque agora eles sabiam o quão vulnerável eu era”, afirmou a americana, acrescentando que, depois que Ghislaine a apresentou a Epstein, os dois rapidamente começaram a prepará-la para prestar serviços sexuais, sob o pretexto de que ela seria treinada como massagista profissional.

A vítima se pronunciou sobre os abusos sofridos por Epstein vários anos depois e fez campanha por justiça até a morte do bilionário em 2019, numa cadeia em Nova York (EUA), por suicídio, de acordo com a versão oficial. A americana foi à Justiça contra Andrew, Epstein e Ghislaine.

Andrew acabou firmando um acordo extrajudicial multimilionário com Virginia, encerrando o processo sem admitir culpa. A repercussão levou o príncipe a se afastar das funções oficiais da monarquia britânica.

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Trump pode expor podres da Lava Jato e de Deltan Dallagnol

Ex-procurador da Lava Jato, Deltan Dallagnol pode ser exposto pelo EUA

247 – Movimentações recentes no Departamento de Justiça dos Estados Unidos, sob o governo do presidente Donald Trump, reacenderam discussões sobre uma possível reabertura do caso Odebrecht — medida que, segundo analistas, pode trazer à tona informações comprometedoras sobre a Lava Jato e seus principais protagonistas, entre eles Deltan Dallagnol.

De acordo com o Jornal GGN, a eventual revisão do acordo de leniência firmado pela Odebrecht em 2016 aproxima a jurisdição americana do aparato judicial brasileiro, criando um cenário que pode expor práticas irregulares, alinhamentos políticos e eventuais abusos cometidos durante a operação.

Nos bastidores, setores da extrema direita comemoram a possibilidade de retomada do caso, acreditando que ela poderia atingir adversários ligados ao Partido dos Trabalhadores (PT). No entanto, especialistas avaliam que a iniciativa pode também expor o papel controverso de procuradores e juízes da Lava Jato, além de evidenciar a interferência de autoridades estrangeiras em processos conduzidos no Brasil.

A revisão do acordo de leniência pode reabrir o debate sobre a legalidade das provas produzidas, os métodos de investigação e as conexões entre o Ministério Público Federal e o Departamento de Justiça norte-americano. Segundo juristas ouvidos pela reportagem, uma eventual divulgação de documentos inéditos poderia confirmar denúncias já conhecidas sobre cooperação informal e violações de soberania.

A possibilidade de que Trump utilize o tema em sua agenda política, num momento de crescente tensão diplomática e eleitoral, adiciona um componente geopolítico à controvérsia. Para observadores, a reabertura do caso Odebrecht pode transformar-se em um duplo revés: para a credibilidade da Lava Jato e para as relações bilaterais entre Brasil e Estados Unidos.

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Apresentador Ratinho pode ser preso por suposta fake news

Apresentador Ratinho terá que provar uso da Lei Rouanet pelo cantor Chico Buarque

O apresentador Carlos Massa, conhecido como Ratinho, o youtuber Thiago Asmar — do canal Pilhado — e a suplente de vereadora Samantha Cavalca (PP-PI) terão de provar na Justiça declarações feitas contra Chico Buarque ou se retratar publicamente no prazo de cinco dias. A decisão é do juiz Victor Agustin Cunha Jaccoud Diz Torres, da 41ª Vara Cível do Rio de Janeiro, proferida na quinta-feira (2).

A ação judicial foi movida pelo cantor e compositor após os três associarem, sem provas, seu engajamento político ao suposto recebimento de recursos da Lei Rouanet. Segundo Chico, ele nunca recebeu verbas públicas por meio desse programa de incentivo cultural.

O magistrado afirma que Chico Buarque tem direito à retificação da informação, uma vez que alega serem objetivamente falsas as afirmações difundidas.

Liberdade de expressão e direito à honra

Em seu despacho, o juiz reconhece que o caso envolve a colisão entre dois princípios constitucionais — liberdade de expressão e proteção à honra e à privacidade. “Embora a crítica política seja legítima e amparada pela Constituição, não há espaço para a disseminação de informações falsas”, escreveu.

E prosseguiu: “O autor exerce seu direito à retificação de informações que reputa objetivamente inverídicas. (…) Nem os réus poderiam defender seu direito a mentir – pelo menos, a mentira em contexto não ficcional, sedizente jornalístico ou de comentário político.”

A condenação serve como um freio à impunidade e um recado de que a liberdade de expressão não é uma carta branca para caluniar, difamar e espalhar desinformação.

Retratação ou provas

Pela decisão, Ratinho, Asmar e Cavalca terão de se retratar “pelos mesmos meios de divulgação” utilizados para propagar as acusações, salvo se conseguirem demonstrar em juízo que Chico recebeu recursos da Lei Rouanet ou de gestões do Partido dos Trabalhadores.

O magistrado alertou que, caso descumpram a ordem judicial, os três poderão ser enquadrados por crime de desobediência — situação que, em tese, poderia justificar prisão em flagrante. A condenação serve como um freio à impunidade e um recado de que a liberdade de expressão não é uma carta branca para caluniar, difamar e espalhar desinformação.

Multa e indenização

Na ação inicial, Chico Buarque pede indenização de R$ 50 mil de cada réu. O juiz ainda não se pronunciou sobre o mérito do pedido de reparação financeira, apenas concedeu a liminar para exigir provas ou retratação. Também determinou que a petição inicial seja emendada para esclarecer se o cantor busca condenação solidária ou individual dos acusados.

Ratinho já foi condenado

‘Ratinho’, foi condenado pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST) ao pagamento de indenização por dano moral coletivo no valor de R$ 200 mil pela inobservância de normas trabalhistas relativas a saúde e à segurança do trabalho em uma fazenda de Limeira do Oeste. Entre as irregularidades apontadas pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) estão a não concessão de intervalo para repouso e alimentação, a ausência de equipamentos de segurança (EPIs), local para refeições e sanitários adequados e a contratação irregular da mão de obra.

Confira a informação no vídeo abaixo

 

HISTÓRIA INSPIRADORA: atenção e sapatilhas novas

A história eu vi no Instagram da @ramyriasantiago, jornalista da cidade de Codó, a cerca de 300 quilômetros da capital maranhense. Um olhar carinhoso ajudou a transformar o sonho de um jovem  em realidade.

Amante do esporte que sou, assim que li o texto entrei em contato com a jornalista e ela autorizou a reprodução.

De uma sapatilha em 2018 ao Mundial de Tóquio em 2025: a história de Guilherme Viana

O ano era 2018. Aos 17 anos, cheio de sonhos, o jovem codoense Guilherme Viana procurou ajuda. Ele precisava de uma sapatilha original de atletismo para competir, mas não sabia como conseguir, não tinha dinheiro

Naquela época, ele me procurou, Ramyria Santiago, e eu vi a força de vontade brilhando nos olhos daquele garoto. Movida por esse sonho, resolvi ajudar. Liguei para meu amigo César Pires, então deputado estadual, e contei a situação:

“César, precisamos comprar uma sapatilha para um jovem atleta da cidade de Codó. Esse tipo de calçado não vende aqui, mas em São Luís tem. Ele é bom e precisa da nossa força”.

César não mediu esforços. Ligou imediatamente para seu assessor, Reginaldo, e logo depois me retornou:

“Ramyria, acabei de comprar. Estou mandando entregar em Codó para você repassar ao atleta”.

No dia seguinte, fiz questão de ir pessoalmente até a escola Lúcia Bayma e surpreendi Guilherme com a sapatilha que seria o pontapé inicial de sua trajetória.

Confesso que, com o tempo, acabei esquecendo dessa história do ano de 2018. Mas a vida deu voltas, e dias atrás fui surpreendida pelo próprio Guilherme com uma mensagem que me emocionou profundamente:

“Boa tarde! Você lembra da sapatilha de atletismo que você conseguiu pra mim em 2018 quando eu estudava no Lúcia Bayma? Então, só passando pra agradecer e dizer o quão importante foi aquela sapatilha pra mim. Mudou a minha vida. Muito obrigado. Quando eu for aí em Codó, faço uma visita 🫱🏿‍🫲🏾❤️.

Hoje, Guilherme não é apenas orgulho do Maranhão ou do Brasil. Ele é um dos melhores do mundo!

E a prova disso aconteceu nesta segunda-feira, 15 de setembro de 2025, quando o codoense brilhou no Mundial de Atletismo, em Tóquio, Japão, local onde ele está agora!
Competindo nos 400 m com barreiras, Guilherme fez o melhor tempo da sua carreira: 48s69. O resultado garantiu a classificação para as semifinais.

Aos 25 anos, Guilherme carrega consigo a essência de um sonho que começou em Codó — e que hoje inspira o mundo.

PL vai expulsar vereador que xingou Michelle Bolsonaro de “quenga”

Vereador teria ofendido ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro em grupo de WhatsApp – Foto: Montagem feita com imagens da câmara de Recife e das redes sociais/ND

O PL em Pernambuco informou, nesta terça-feira (16/9), que expulsará o vereador Paulo Muniz do partido. O parlamentar xingou a ex-primeira-dama e presidente do PL Mulher, Michelle Bolsonaro, de “quenga”, em grupo com outros vereadores, como revelou o Metrópoles.

“As manifestações atribuídas hoje ao vereador do Recife, Paulo Muniz, causam surpresa e revolta em todos no partido. Atacar a presidente do PL Mulher e esposa do ex-presidente Jair Bolsonaro é algo inaceitável e reprovável. A direção nacional e estadual, diante das circunstâncias colocadas e da indignação coletiva, irá expulsar o vereador”, afirmou o PL de Pernambuco.

Apadrinhado de Valdemar Costa Neto, Paulo Muniz fez o comentário em grupo de WhatsApp da Câmara Municipal do Recife. Os vereadores se manifestavam sobre a condenação do ex-presidente e principal nome do PL, Jair Bolsonaro, no Supremo Tribunal Federal (STF).

Após vereadores de partidos de esquerda comemorarem o resultado do julgamento do núcleo 1 da trama golpista, Paulo Muniz (PL) protestou: “Honesto é Lula e sua quenga (sic)”.

Parlamentar do PT, Kari Santos respondeu à mensagem de Paulo Muniz questionando se Lula era casado com Michelle. Em seguida, o presidente do PL do Recife diz: “É. Duas quengas, tão dominando o mundo (sic)”.

À reportagem Paulo Muniz negou ter escrito a mensagem no grupo dos vereadores. “Jamais falaria isso. O contrário, sou um grande admirador da ex-primeira-dama por suas lutas”, afirmou.

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