Cantora Simony é vítima de importunação sexual

Simony e Dudu Camargo brigam na Justiça por importunação sexual (foto: Reprodução/RedeTV!)

Dudu Camargo se pronunciou após ter um recurso negado pela Justiça no processo por importunação sexual contra Simony. Ele terá que pagar R$ 60 mil à ex-integrante do Balão Mágico por causa do episódio que aconteceu  durante o programa Bastidores do Carnaval da Rede TV!, em fevereiro de 2020.

Na decisão de 2023, a Justiça ainda ressaltou que o apresentador não agiu da mesma forma imprópria com Nelson Rubens, que também apresentava o programa: “A conduta veio de um ato doloso, independentemente da conotação que [Dudu] acredita que poderia ser dado ao que praticou”.

Camargo chegou a dizer que queria “fazer” um filho com a cantora e “procriar” com ela, além de imitar o ato sexual repetidamente.

Em entrevista ao Portal Leo Dias,  Simony comemorou a decisão. “Nós mulheres ganhamos porque isso é uma causa incrível. Muitas mulheres são assediadas e não têm voz, não têm o que fazer”, destacou.

Ao se posicionar Dudu disse que ‘’com relação ao processo, ainda cabe recurso, mas do que alguma decisão judicial, decisão do povo que assistiram e me abordam e falam: ‘Dudu, que maldade o que fizeram com você’. Não sei se foi por parte da Simony ou de alguém que estava ao lado dela, mas me parece alguém que estava próximo a ela porque no link quem iria dar um selinho no possível assediador , se estava se sentindo incomodada não teria dado selinho e não teria também se despedido com um abraço’’, iniciou.

‘’Não parecia nada incomodada e depois dali se viu a oportunidade de fazer a maldade com alguém seja comigo ou qualquer outra pessoa que tivesse no meu lugar uma vantagem de tirar dinheiro através de um processo. Está claro para o público que assistiu e acompanhou o conteúdo , mas vamos em frente com a verdade e independente de qualquer tipo de perseguição ou maldade que façam contra a gente , a gente não pode parar e tem que continuar’’, completou.

O valor da indenização era R$ 30 mil, mas subiu para 60 mil diante da gravidade do ato. Simony contou que os desembargadores analisaram o caso com rigor, considerando o comportamento de Dudu inaceitável. “É um alívio saber que a justiça foi feita”, concluiu.

Dança das cadeiras na Assembleia Legislativa

Edson Araújo, Kekê Teixeira e João Batista Segundo irão assumir mandatos na Assembleia

Com o resultado das urnas no último domingo, a composição da Assembleia Legislativa do Maranhão (ALEMA) sofrerá mudanças. Deputados, eleitos ao cargo de prefeito, devem renunciar o mandato no parlamento estadual para assumir os executivos em seus municípios. O fato se dar porque neste caso não pode haver acumulação de cargos públicos (deputado e prefeito).

O deputado Roberto Costa (MDB) foi eleito prefeito em Bacabal. Ao deixar a cadeira na Assembleia Legislativa o suplente Kekê Teixeira (MDB) passar a ser deputado. Kekê é natural de Imperatriz. Ele é comerciante. Foi vereador e presidente da Câmara no município de Cidelândia. Nas eleições de 2022 para deputado obteve 18.436 votos

Outro parlamentar que deixará a ALEMA é o deputado Rafael (PSB). Ele foi eleito prefeito na cidade de Timon. A sua vaga no Legislativo estadual será ocupada por Edson Araújo (PSB). Natural de Recife (PE), foi eleito deputado estadual pela primeira vez em 2010. Reeleito em 2014 e 2018.  Nas eleições de 2022 obteve 34.545 votos e ficou na suplência agora volta para o 4º mandato.

Quem também deixará a ALEMA é o deputado Juscelino Marreca (PRD). Ele se elegeu prefeito de Santa Luzia. Com isso, João Batista Segundo ocupará a cadeira de deputado. Natural de Pedreiras, Segundo é Empresário. Nas eleições de 2022 obteve 35.057 votos ficando na suplência. Detalhe é que nas eleições do último domingo, Segundo concorreu ao cargo de prefeito na cidade de Pinheiro ficando na segunda colocação.

Além dos três deputados, há ainda a possibilidade da entrada de um quarto nome. Trata-se do deputado Rildo Amaral (PP). Ele está na disputa pela prefeitura da Cidade de Imperatriz, que foi par o segundo turno, contra Mariana Carvalho (Republicanos). Caso ele vença a disputa no dia 27 de outubro quem assumirá a cadeira na Assembleia é o suplente Catulé Junior (PP). Ele já foi secretário de estado e nas eleições de 2022 obteve 34.487 votos.

As eleições municipais deverão ter reflexos, também, na composição da bancada federal do maranhão em Brasília. É que o Juscelino Filho que se elegeu deputado federal virou ministro das comunicações no governo Lula e com isso, o suplente, Dr. Benjamin assumiu a cadeira na Câmara Federal. Só que no último domingo Dr. Benjamin se elegeu prefeito em Açailândia e deverá renunciar o mandato de deputado. Com isso Ivan Júnior, o segundo suplente, será alçado ao cargo de deputado federal. Vale destacar que no último domingo, Ivan Júnior concorreu ao cargo de vereador na capital São Luís e saiu das urnas com 1.967 votos, não conseguido a eleição.

Candidatos fantasiados de novos políticos e as fraudes antigas

A história das eleições no Brasil nos mostra que desde o Império, a fraude foi uma constante na hora de escolher os representantes do povo. Além de ferramenta de coação dos eleitores, as fraudes eram utilizadas como parte da estratégia de embate entre os grupos políticos, envolvendo o eleitor, o voto e o candidato. Em plena era digital, olhando o cenário nacional, principalmente em São Paulo, o que o candidato Marçal tentou fazer para alcançar a eleição foi parecido com as antigas fraudes eleitorais.

No passado se falsificava documentos para que eleitores vivos votassem nos eleitores que já haviam morrido ou por qualquer outro motivo não pudessem comparecer no dia da votação. Agora, Marçal, tentou burlar o processo falsificando um documento (laudo médico) para desacreditar outro candidato e assim conquistar votos. Isso é fraude.

Chama atenção que fantasiado de político novo, ele use práticas fraudulentas tão antigas (falsificar documentos). Além disso, alguns analistas políticos verbalizam que o falsário será nome forte nas eleições presidenciais. Mas isso vai depender de como a Justiça Eleitoral irá processar este caso.

E por falar em justiça Eleitoral foi somente após a sua estruturação a partir de 1932 que o cenário de fraude começou a ser combatido de maneira efetiva. Agora o que todos esperam, ou pelo menos, aqueles partidários das eleições limpas, é que a “Mão da Justiça” seja forte e puna de forma exemplar práticas como as ocorridas em São Paulo, caso contrário poderá se tornar “jurisprudência” para quem tenta ludibriar o eleitor.

Hoje é difícil até imaginar que antigamente as urnas oficiais eram substituídas por outras repletas de cédulas preenchidas. Que o eleitor apresentava documento falso para votar em nome de pessoas já mortas. Que ao final da votação, as urnas com os votos coletados durante o dia eram substituídas por outras com votos indevidamente preenchidos. Mas por incrível que pareça, nos dias atuais, boa parte da população ainda acredita em pessoas que falam mal da política e possuem vários mandatos. vivem dela. Que desacreditam as urnas eletrônicas, mas foram eleitos por ela. Tem até aqueles que acreditam em falsificadores de laudo médico.

Saiba porque Cid Moreira tirou filhos de testamento milionário

Cid Moreira teria deserdado filho adotivo após se assumir homossexual

O embate familiar que envolve Cid Moreira e os filhos, Rodrigo e Roger Moreira, ganhou um novo capítulo após a morte do apresentador na última quinta, 3, aos 97 anos. Cid excluiu os filhos do testamento e Rodrigo e Roger entraram com um pedido de abertura do inventário do pai reclamando da decisão. A informação foi confirmada pelo advogado de Rodrigo e Roger, Ângelo Carbone, ao Estadão neste domingo, 6.

Em contato também com o Estadão, o advogado Davi de Souza Saldaño, que representa Fátima Sampaio, viúva do apresentador, disse nesta segunda, 7, que o pedido de deserdação e exclusão de Rodrigo e Roger do espólio de Cid foram feitos “pela indignidade prevista no código civil”. Saldaño ainda chama de “ações infundadas” os embates promovidos pelos filhos do apresentador e afirma que ambos foram acusados pelo Ministério Público pela prática de “denunciação caluniosa”.

Em vídeo enviado à reportagem, Rodrigo Moreira diz que Cid Moreira “deixou de conhecer o melhor amigo dele, que sou eu”. Ele alega que o apresentador não quis tentar uma reaproximação. “É um buraco que vai ficar dentro de mim para sempre”, afirma.

O pedido de abertura de inventário descreve que Rodrigo e Roger seriam “pobres na expressão da palavra”. Rodrigo afirma ter “resquícios psicológicos da falta do pai” e realizar acompanhamento psicológico e psiquiátrico. Já Roger diz que o pai o “deixou em uma situação muito vulnerável, que continua até hoje”. O advogado dos dois pede R$ 100 mil como valor da causa “até que seja apurado o patrimônio do finado”.

Ângelo Carbone ainda alega que Fátima não teria direito à herança do apresentador por ter se casado com Cid em regime de separação total de bens. O advogado da viúva afirma que o casamento se deu por separação total de bens “em virtude da idade avançada” de Cid. “Justamente por isso, ele manifestou em testamento público, motivadamente, a vontade de deserdar os dois filhos, com base na indignidade prevista no Código Civil brasileiro, excluindo-os da sucessão”, diz.

Carbone afirma que Rodrigo e Roger não foram ao enterro de Cid Moreira “para não causar mais divergências”, mas disse que os dois irão celebrar uma missa de sétimo dia nesta terça, 8, na Catedral da Sé, em São Paulo. “Eles perdoam o pai e agora só buscam os seus direitos, como qualquer herdeiro faria”, diz.

Entenda o caso

A relação de Cid com os filhos sempre foi conturbada. O jornalista se afastou de Rodrigo desde sua separação de Olga Verônica Radenzev, encontrando-o poucas vezes enquanto ele crescia. Já Roger, adotado pelo apresentador aos 20 anos, revelou ter sido deserdado pelo pai adotivo após se assumir homossexual.

O primeiro processo de Rodrigo contra Cid começou em 2006, quando o comerciante entrou na Justiça pedindo R$ 1 milhão por abandono afetivo do pai. Ele perdeu a ação e não tentou mais se reaproximar do ex-âncora do Jornal Nacional. Já Roger entrou na Justiça contra o pai por homofobia, abandono afetivo e evasão escolar, afirmando que Cid o teria incentivado a deixar os estudos.

Em 2021, os dois filhos do apresentador entraram com um processo na Justiça que pedia a interdição de Cid Moreira e a prisão de Fátima Moreira, alegando que a madrasta teria transferido cerca de R$ 40 milhões do marido para a própria conta e de parentes, além de ter vendido diversos imóveis do cônjuge e supostamente mantê-lo em cárcere privado. Tanto Cid quanto Fátima negaram as acusações. Roger e Rodrigo perderam os processos.

Pedreiro escapa da morte após esquema feito pela ex-mulher

São Paulo — Depois de ter sido vítima de uma fake news “plantada” pela ex-mulher, um pedreiro de 44 anos que vivia em Jarinu, no interior de São Paulo, conseguiu escapar do Tribunal do Crime do Primeiro Comando da Capital (PCC) fugindo de ônibus e buscando ajuda na delegacia da cidade.

O pedreiro havia sido “sentenciado” pelo chamado “tabuleiro” depois que sua ex-companheira disse a criminosos do PCC que ele estaria vendendo drogas em áreas controladas pela facção. Segundo a Polícia Civil, a mulher inventou a história para ficar com a casa do ex-marido, com quem tem dois filhos.

De acordo com as investigações, a vítima foi submetida ao tribunal do crime em Jundiaí, cidade vizinha a Jarinu, na última quinta-feira (19/9), ocasião em que foi condenada à morte. Antes do cumprimento da “sentença”, contudo, o pedreiro conseguiu fugir, atravessou correndo a região central e embarcou em um ônibus intermunicipal.

Em seguida, o homem foi até a delegacia de Jarinu, onde pediu ajuda à equipe do delegado Felipe Bueno Carbonari.

A falsa denúncia

As diligências policiais mostram que a ex-mulher do pedreiro, a motorista de aplicativo Bianca Larissa dos Santos Ferreira, de 28 anos, fez um vídeo para incriminá-lo. Na gravação, ela manuseia uma sacola aparentemente com drogas.

Ao enviar o registro para membros do PCC, a mulher afirma que o ex-companheiro estaria vendendo drogas “sem a autorização” da facção. Bianca conseguiu convencer o ex-marido a ir de Jarinu até o Morro São Camilo, em Jundiaí, onde seria realizado o “julgamento” ou “tabuleiro”.

O disciplina da área

Enquanto a vítima era levada para o local, Luís Fernando Silva de Souza, o Nando, de 36, recebeu a ordem de julgar o pedreiro. Ele atuava na região como disciplina do PCC há cerca de três meses.

Os disciplinas são os responsáveis por garantir o cumprimento das regras impostas nas regiões dominadas pela facção e por punir eventuais “infratores” — por meio de espancamentos, quebra de membros, ou com a morte.

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