Polícia Civil investiga morte de homem após show de forró

A Polícia Civil investiga a morte do barbeiro Gilsonei Vasconcelos Xavier, de 35 anos, encontrado morto após ter deixado o evento Garota VIP, no Parque Olímpico, Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, no último fim de semana. O corpo dele foi encontrado na tarde desse domingo em um condomínio da Aeronáutica que fica ao lado do local do evento.

De acordo com informações da família, Gilsonei tinha múltiplas fraturas pelo corpo e morreu por bronco aspiração. Mas o que aconteceu com o barbeiro ainda é um mistério. Na tarde de domingo, a irmã do barbeiro foi informada que o corpo dele tinha sido encontrado. Ela foi até a 16ª PD (Barra da Tijuca) e no local obteve informações e que o irmão teria pulado o muro do evento, caindo na calçada. Entretanto, testemunhas começaram a fazer contato com a família para relatar outra versão.

Frequentadores da festa relataram aos familiares que presenciaram o momento em que Gilsonei foi espancado. As informações são de que o barbeiro esperava uma pessoa na fila do banheiro, e acabou agredido. Depois, foi retirado do local.

“Eu estava saindo do banheiro e vi um rapaz visivelmente alcoolizado, ele parecia estar esperando alguém que estava no banheiro e o segurança estava o conduzindo para fora, ele não reagiu, ele acompanhou o segurança. Quando ele saiu, que estava já na porta do banheiro assim, na porta desse corredor, na entrada, uma moça que estava saindo na minha frente e começou a questionar o rapaz de forma bem incisiva, falando que ele não tinha que estar ali”, disse ao g1 a testemunha, que não quis ser identificada.

A mulher ainda relatou como foi a agressão: “Quando eu vi, veio um cara correndo em uma velocidade alta e ele empurra o cara no chão, sem nem saber o que estava acontecendo. E a cabeça do cara faz um barulho absurdo no chão. Na hora que eu vi e ouvi o barulho, eu dei um grito”, contou a testemunha.

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Motorista baleado por policial vai receber indenização do estado

A Justiça condenou o Estado do Rio a indenizar em R$ 65 mil o motorista de aplicativo Francisco de Assis Araújo da Silva, baleado por um policial militar durante abordagem em Realengo, na Zona Oeste do Rio, em 6 de julho de 2017. O homem foi atingido na perna pelo agente. O pagamento de indenização por danos morais foi determinado no último dia 3 pelo juiz Afonso Henrique Ferreira Barbosa, da 1ª Vara de Fazenda Pública do Rio.

De acordo com os advogados de Francisco, Telmo Bernardo e Thais Menezes, o motorista tinha acabado de entrar em seu carro e começava a acelerar o veículo, quando ouviu gritos determinando que ele parasse. O homem afirma que não reconheceu se tratar de policiais militares porque o giroflex da viatura estava desligado. Um dos PMs que estavam no carro, Vitor Barreto de Araújo, abriu fogo contra o motorista.

No processo judicial, a procuradoria do Estado alegou que os tiros foram disparados após Francisco não ter atendido uma ordem de parada dos agentes e alega que, portanto, não há responsabilidade do Estado. Na sentença, o juiz Afonso Henrique classifica a ação dos policiais foi “descuidada e despreparada” e afirma que é incabível a alegação do Estado de querer culpar a vítima pelo que aconteceu apenas por não ter ocorrido a ordem de parada.

“Reconhecida a imprudência dos policiais militares, é descabida a alegação do réu de querer imputar à vítima culpa exclusiva pelo evento danoso sob justificativa de não ter atendido à ordem de parada dos policiais”, escreveu o magistrado na sentença.

“Mostra-se inaceitável que policiais militares, a quem a Constituição da República outorgou a preservação da ordem pública, ajam com total imprudência. Com efeito, o Estado tem o dever de assegurar a paz, a tranquilidade e a boa ordem aos membros da comunidade. Eximir-se a Administração Pública de responsabilidade, em nome do estrito cumprimento do dever legal, parece inconcebível”, acrescentou o juiz.

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Idoso de 77 anos consegue escapar do ataque de tubarão

Um idoso de 77 anos conseguiu sobreviver a um ataque de tubarão dando um soco no rosto da fera. Depois, ele foi ajudado a voltar para a costa.

O britânico Richard Stubbs ficou com a perna gravemente ferida após o ataque, que aconteceu enquanto mergulhava com uma equipe na Lagoa Yallingup, na Austrália Ocidental, no último sábado (dia 22 de julho). O tubarão-tapete de 2,2 metros estava à espreita a cerca de 40 metros de profundidade.

Ele disse ao 7News: “De repente, algo atingiu minha perna com força, e eu pensei: ‘O que é isso?’ Eu realmente não sabia o que fazer. Foi muito instantâneo.”

Richard foi ajudado por outras pessoas depois que ele acertou o rosto do tubarão com seu soco: “Tive sorte de ter ajuda”. As imagens mostram marcas de mordidas horríveis na parte inferior da perna, com buracos sangrentos onde o tubarão afundou os dentes. O bicho arrancou um pedaço da panturrilha de Richard.

Saiba quais deputados gastaram mais com viagens no Brasil

Em meio às atividades parlamentares em Brasília ao longo do primeiro semestre deste ano, deputados federais utilizaram verba pública para custear viagens particulares de jatinho e outros transportes aéreos.

Dados obtidos pelo Metrópoles via Câmara dos Deputados apontam que, entre fevereiro e junho deste ano, deputados federais gastaram ao menos R$ 916 mil reais de verba pública com locação ou fretamento de aeronaves.

Apesar de ter o direito de fretar aeronaves, parlamentares podem realizar viagens em voos comerciais com a verba da cota.

No levantamento realizado pelo Metrópoles, foram consideradas notas fiscais entregues pelos parlamentares à Câmara dos Deputados e identificadas como serviço de “locação ou fretamento de aeronaves”.

O campeão de gastos com o serviço foi o deputado Sidney Leite (PSD-AM). Até o momento, o parlamentar declarou ter destinado R$ 157.700,00 para aluguel de aeronaves.

Átila Lins, que também representa o Amazonas pelo PSD, ficou em segundo lugar na lista. O parlamentar gastou R$ 131.560,00 com fretamento ou locação de aeronaves, segundo o que já foi declarado à Câmara.

A deputada Antônia Lúcia (Republicanos-AC) aparece em seguida, com R$ 113.250,00. Depois, estão Florentino Neto (PT-PI), com R$ 71 mil, e Yuri do Paredão (PL-CE), com R$ 60 mil.

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 Fonte: Metropole.com

Empresa vai indenizar trabalhadora obrigada a usar roupas sensuais

O Tribunal Regional do Trabalho da 19ª Região (AL) condenou uma empresa do ramo de prestação de serviços ao pagamento de R$ 30 mil de indenização por dano moral a uma empregada que era obrigada a vestir leggings e blusas justas durante os finais de semana. Segundo a ação, os funcionários homens usavam uniformes padrão.

De acordo com juíza convocada Carolina Bertrand, a relatora do processo, ficou provado ao longo do processo que “a trabalhadora e suas colegas, do sexo feminino, usavam roupas justas, sensuais, com parte do corpo à mostra ou bastante em evidência, enquanto os colegas do sexo masculino se apresentavam de uniforme tradicional, com camisa de botão e calça social, o que caracterizava comportamento discriminatório e sexista”.

Comportamento discriminatório

“Todas as provas contidas nos autos descrevem ambiente de trabalho onde apenas mulheres eram instruídas a se apresentarem com vestimentas sensuais. O raciocínio por trás dessa prática é este: ‘Onde tem mulheres bonitas existe maior atração do público’, e isso era uma cultura institucional na medida em que a prática ocorria em todas as redes do estabelecimento. Vale ressaltar que não se trata de ambiente de trabalho que justifique tais trajes”, afirmou Bertrand.

Durante a sessão, a desembargadora Vanda Maria Ferreira Lustosa ressaltou o entendimento do protocolo para Julgamento com Perspectiva de Gênero do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

“A situação dos autos se amolda perfeitamente ao que o protocolo de julgamento denomina de divisão sexual do trabalho, na medida em que a empresa implanta critérios sexistas, ao estimular que as vestimentas dos empregados homens sejam conceitualmente diferentes das mulheres”, afirmou a magistrada. Ela explicou: “Enquanto os homens se vestem com uniformes conservadores e formais, as mulheres se vestem com roupas sensuais e são objetificadas, com o intuito de atrair clientes”, concluiu.