Conheça a heroína que lutou em defesa das domésticas brasileiras

Laudelina virou líder em defesa dos direitos da domésticas no Brasil

País com mais de 5 milhões de trabalhadores domésticos, o Brasil viu nascer o movimento sindical da categoria na cidade de Santos em 1936, por iniciativa de Laudelina de Campos Melo em busca de melhores condições de trabalho.

E mais de 80 anos depois desse marco na atuação da ativista e sindicalista, homenageada do doodle do Google nesta segunda-feira (12/10), quase 7 em cada 10 trabalhadores domésticos não têm carteira assinada. Durante a pandemia, mais de 1 milhão de postos de trabalho nesse setor foram destruídos no Brasil.

Laudelina nasceu na cidade mineira de Poços de Caldas em 12 de outubro de 1904, menos de 20 anos depois da abolição da escravatura no país, em 1888. Ela começou a trabalhar aos sete anos de idade, abandonou a escola para cuidar dos irmãos enquanto a mãe trabalhava e aos 16 anos passou a atuar de organizações sociais do movimento negro.

Segundo o sociólogo Joaze Bernardino-Costa, naquela época o serviço doméstico era mencionado nas leis sanitárias e policiais somente com o intuito de proteger a sociedade contra as trabalhadoras domésticas, percebidas explicitamente como ameaças em potencial às famílias empregadoras.”Se ainda hoje a associação entre escravidão, trabalho doméstico e negro ainda está presente no imaginário social, sem dúvida nenhuma nas primeiras décadas do século 20 isso ainda era muito presente”, escreveu ele em sua tese de doutorado pela Universidade de Brasília (UnB).

A atuação de Laudelina e de outras pioneiras foi essencial para a categoria, e por extensão para as mulheres negras, porque as trabalhadoras domésticas não tinham direito à sindicalização e nem eram protegidas pela legislação vigente.

Atuação e perseguição política

Já morando em São Paulo, a trajetória de Laudelina ganhou contornos políticos na década de 1930, quando se filiou ao Partido Comunista Brasileiro (PCB) e militou pela Frente Negra Brasileira (FNB), entidade do movimento negro que também seria reconhecida como partido.

Ao mesmo tempo, fundou no início daquela década a primeira associação de trabalhadores domésticos do Brasil, em Santos. Naquela época surgiriam também outras entidades da categoria em território paulista.

“A situação da empregada doméstica era muito ruim. A maioria daquelas antigas trabalharam 23 anos e morria na rua pedindo esmola. Lá em Santos, a gente andou cuidando, tratou delas até a morte. Era um resíduo da escravidão, porque era tudo descendente de escravo”, disse ela em entrevista à educadora Elisabete Pinto, publicada em sua dissertação de mestrado pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Mas essas entidades, o PCB, a FNB e tantos grupos políticos, culturais e classistas acabariam perseguidos e fechados durante a ditadura de Getúlio Vargas no Estado Novo (1937-1946). E mesmo a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), que unificou em 1943 as leis trabalhistas existentes até então, não trariam benefícios para os trabalhadores domésticos.

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Policial mata companheira a tiros na frente de duas crianças

A Justiça converteu em preventiva, a prisão em flagrante do soldado da PM Thiago dos Santos Almeida, preso por matar a tiros a companheira, a professora Ellen Ramos Soares Ribeiro, de 32 anos. O policial se entregou à Corregedoria da corporação nesta segunda-feira (10), horas após o crime, cometido na casa dos pais de Ellen, em Bangu, na Zona Oeste do Rio. Os dois filhos da vítima, um menino de 12 anos e uma menina de 4, presenciaram o crime.

Na audiência de custódia, a juíza Rachel Assad da Cunha negou os pedidos da defesa do PM para que ele obtivesse a liberdade provisória. Na decisão, a magistrada destacou a violência do crime: “A gravidade da conduta é muito acentuada. A crueldade da ação indica a mais absoluta inadequação do custodiado ao convívio social, já que matou a própria companheira, na frente dos filhos dela, menores de idade”.

Parentes da professora Ellen Ramos Soares Ribeiro, de 32 anos — morta a tiros em Bangu, na Zona Oeste do Rio, nesta segunda-feira (10) — contaram que encontraram a vítima caída em cima dos filhos, tentando protegê-los. Ellen foi assassinada na casa dos pais na frente das crianças, um menino de 12 anos e uma menina de 4. O soldado da PM Thiago dos Santos Almeida, companheiro da professora, foi preso pelo crime após se apresentar na Corregedoria da corporação. O corpo de Ellen foi enterrado na tarde desta terça-feira (11) no Cemitério Jardim da Saudade, em Paciência.

“Foi uma cena horrível e lamentável. Ela estava em cima dos filhos tentando protegê-los. Ellen tinha tanto medo dele (Thiago) que, mesmo fazendo um boletim de ocorrência nas outras vezes, ela foi lá e retirou a queixa, ele se ajoelhava e pedia perdão chorando. Ele chorava até Ellen ficar comovida, ele dizia que iria manchar a carreira militar dele”, relembra Solange Ramos, tia que ajudou a criar Ellen.

Thiago, lotado na Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Rocinha, já era conhecido por sua agressividade. Segundo a PM, Almeida — que estava na corporação há cerca de seis meses — tinha anotações criminais por violência doméstica e havia sido reprovado no processo seletivo da corporação, mas ganhou na Justiça o direito de fazer o curso de formação e ser incorporado nas fileiras da instituição.

FONTE: extra.globo.com 

Nem precisa soprar. O novo bafômetro pega bêbado pela fala

Polícia Rodoviária de oito estados já vem utilizando a nova tecnologia

Alguns estados brasileiros já estão utilizando os bafômetros passivos, que detectam a presença de álcool sem que seja preciso assoprar em um bocal. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) comemora a agilidade que o aparelho proporciona, uma vez que o motorista nem precisa descer do carro. A sensibilidade do dispositivo permite detectar a presença etílica a uma pequena distância, mas suficiente para dispensar o aparelho convencional em um primeiro momento.

A novidade também traz economia ao erário público, já que um bocal custa algo por volta de R$ 2 a unidade. Entretanto, o bafômetro passivo detecta apenas a presença de álcool, sem indicar a quantidade. Em uma blitz da Lei Seca, quem não tiver sido detectado pelo bafômetro passivo, poderá ir embora mais rápido e serão R$ 2 a menos para os recursos públicos, sem desperdício. Caso o aparelho passivo aponte presença de álcool, faz-se o exame com o bafômetro convencional.

Quem se recusa a fazer o exame de bafômetro já conhecido, se tiver bebido, poderá ter a embriaguez comprovada pelo etilômetro passivo mesmo quase à revelia, pois não depende do sopro diretamente no bocal. Basta uma conversa pertinho do aparato. alguns se assemelham a um bastão com uma luz na ponta. Se a luz ficar vermelha é porque o condutor está alcoolizado. Se ficar verde, o motorista segue seu caminho.

Segundo uma das companhias que fornece o equipamento passivo no Brasil, a canadense Alcolock, o produto possui um sensor eletroquímico altamente sensível, que não exige nenhum bocal nem a participação ativa do usuário. “Ele é capaz de ‘cheirar’ o ar ambiente para detectar a presença de álcool”, afirma o website da companhia.

E, já que a partir de 2012 as leis de trânsito ficaram mais rígidas, estabelecendo tolerância zero para o teor alcoólico em condutores de veículos, a suspensão da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) será inevitável se o teste der positivo. Mesmo assim há a possibilidade de recorrer contra a punição.

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Saiba pra quem Jô Soares deixou a fortuna de 50 milhões de reais

Um dos maiores humoristas do país, Jô Soares chegou a ganhar o maior salário da Rede Globo

Recentemente, o Brasil se despediu de Jô Soares, um dos maiores apresentadores do país, que faleceu após ficar internado por dias em uma UTI, no Rio de Janeiro. Ao longo de sua carreira, chegou a acumular uma fortuna milionária de aproximadamente R$ 50 milhões, um valor que ficou sem herdeiros, visto que seu único filho, Rafael Soares, morreu aos 50 anos em 2014.

Segundo informações divulgadas, o apresentador fez um testamento, deixando toda a sua herança para os funcionários que cuidaram dele até o fim de sua vida, além de sua ex-esposa, a publicitária Flávia Pedras. Os dois foram casados por 25 anos e, mesmo após o fim, continuaram sendo bons amigos.

Sendo uma grande estrela da TV Globo, Jô Soares chegou a ganhar o maior salário da emissora, cerca de R$ 500 mil. O também escritor possuía uma mansão em Vinhedo, no interior de São Paulo, que segundo a reportagem do portal Metrópoles, é avaliada em R$ 15 milhões.

Samba maranhense conquista o Rio de Janeiro no enredo da Estácio de Sá

Mais uma bela apresentação. O samba maranhense que concorre na disputa de enredo na escola de samba carioca Estácio de Sá está classificado para a quarta eliminatória, em um total de seis.

O grupo de músicos que foi de São Luís para Cidade Maravilhosa defender o samba composto por Gilvan Mocidade, Eulálio Figueiredo, Wallace Godinho e Zé Lopes deu um verdadeiro show, mostrando a qualidade dos bambas maranhenses e conquistou os jurados.

A eliminatória foi realizada na noite desta sexta-feira, 7, na quadra da Estácio de Sá. Paramentados de chapéus e coletes, trajes típicos dos brincantes de bumba-meu-boi eles empolgaram o público que foi assistir a disputa. E claro que não faltou a bandeira do Maranhão. Gilvan Mocidade exibia com orgulho o pavilhão maranhense.

VEJA A COMEMORAÇÃO

Foi uma noite de muita alegria e principalmente de reconhecimento. Gilvan Mocidade, Alisson Ribeiro, Wallace Godinho e Adão Camilo.  Acompanhados por Júlio Cunha (7 cordas), Kelton Gomes (Cavaquinho), e a bateria da Estácio de Sá mostraram que o Maranhão sabe fazer samba de qualidade. E que venha a próxima eliminatória.