Pessoas com deficiência ou câncer serão isentas de despesas judiciais

Antes de chegar ao plenário para votação o Projeto de Lei será analisado na Comissão de Finanças

A Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência da Câmara dos Deputados aprovou, em dezembro, projeto de lei que altera o Código de Processo Civil para prever gratuidade de justiça a pacientes com câncer e a pessoas com deficiência.

O código já prevê atualmente que a gratuidade de justiça pode ser concedida, por decisão judicial, a pessoas e empresas que comprovem não ter recursos para arcar com os custos do processo.

Foi aprovado o substitutivo do relator, deputado Weliton Prado (Solidariedade-MG), ao Projeto de Lei 917/24, do deputado Luciano Galego (PL-MA). O texto original previa a gratuidade para pessoas com deficiência física ou com transtorno do espectro autista (TEA).

“Conferir gratuidade de justiça para pacientes com câncer é uma medida relevante, pois muitos desses pacientes enfrentam tratamentos com custos elevados, restando poucos recursos para arcar com despesas judiciais e garantir a linha de cuidado da doença”, disse Prado, que concordou com a ideia original do projeto, mas propôs alterações para melhor adequar o texto à legislação brasileira.

“O uso do termo ‘deficientes físicos’ contraria os princípios da Convenção e da Lei Brasileira de Inclusão (LBI), que primam pela utilização do termo ‘pessoas com deficiência’”, explicou o relator. Ele destacou ainda que a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista já equipara, para todos os efeitos legais, as pessoas com TEA como pessoas com deficiência.

Próximas etapas
A proposta será ainda analisada, em caráter conclusivo, pelas comissões de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Para virar lei, o texto precisa ser aprovado pela Câmara e pelo Senado.

Fonte: Agência Câmara de Notícias

Homem tenta estuprar vaca, leva coice e morre

Um homem de 45 anos morreu após tentar estuprar uma vaca em fazenda localizada no Núcleo Rural Laje da Jibóia, em Samambaia, nessa quarta-feira (8/1). A 32ª Delegacia de Polícia (Samambaia Sul) investiga o caso.

Ele trabalhava e morava na referida fazenda. Um colega de trabalho contou à Polícia Civil (PCDF) que, na terça-feira (7/1), ambos passaram o dia juntos, ingerindo bebida alcoólica. Na manhã seguinte, por volta das 5h, esse colega percebeu que o amigo já havia se levantado para tirar leite das duas vacas leiteiras que ficam na fazenda.

O trabalhador rural morto chegou a levar leite colhido para o patrão e tomar café da manhã com ele antes de voltar ao curral para pegar mais leite das vacas. Ele demorou a voltar da ordenha, o que chamou a atenção dos colegas.

A testemunha disse que, naquele momento, decidiu ver o que havia acontecido e, por volta das 6h35, encontrou o parceiro caído inconsciente ao lado de uma das vacas.  Ao afastar o corpo do colega, viu que havia uma camisinha no pênis dele, além de uma embalagem de preservativo ao lado. Assim, supõe-se que, antes de morrer, ele havia tentado estuprar uma das vacas e tomado um coice do animal.

O produtor rural encontrou o colega desacordado, sem batimentos cardíacos, com os olhos semiabertos e uma secreção esverdeada saindo do nariz. Os moradores da fazenda ligaram para o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu-DF). Os médicos tentaram reanimar o fazendeiro, mas, após cerca de uma hora, o óbito foi constatado.

Almoço de Ano Novo envenenado mata dois da mesma família

Comida foi doada e levou à morte de duas pessoas: um adulto e uma criança

Dois laudos divulgados pela Polícia Civil do Piauí revelam que uma família de Parnaíba foi envenenada com terbufós, um inseticida conhecido como chumbinho, durante um almoço realizado na última quarta-feira (1º). Duas pessoas morreram e três seguem internadas em estado grave estado grave. A polícia agora investiga quem colocou o veneno no arroz.

O almoço de 1º de janeiro foi preparado com sobras da ceia de Réveillon, uma mistura de arroz, feijão tropeiro, baião e peixes doados por um casal da cidade. A polícia descartou o peixe como causa do envenenamento após análises laboratoriais.

Francisca Maria e suas duas filhas pequenas estão internadas após consumirem a comida contaminada. As crianças foram transferidas de Parnaíba para Teresina na tarde de sexta-feira (6). A avó, que não participou do almoço, presenciou a família passando mal logo após a refeição.

Manuel dos Santos, de 18 anos, faleceu durante o transporte para o hospital, enquanto Igno Davi, de 1 ano e 8 meses, morreu pouco depois de ser internado. Outras quatro pessoas apresentaram sintomas leves.

OS LAUDOS

Os laudos da Polícia Científica do Piauí identificaram a presença de terbufós, uma substância tóxica usada em pesticidas, no organismo das vítimas. Esse composto, encontrado no chumbinho, é proibido no Brasil. Um caso semelhante ocorreu em agosto de 2023, quando dois filhos de Francisca Maria, Ulisses Gabriel, de 8 anos, e João Miguel, de 7 anos, morreram após consumirem cajus envenenados.

CASO É TRATADO COMO HOMICÍDIO

A investigação concluiu que o arroz foi contaminado intencionalmente com terbufós. A polícia trata o caso como homicídio e descarta causas naturais ou acidentais. A possibilidade de envolvimento de alguém da própria família está sendo analisada, mas há suspeitas de que o veneno tenha sido colocado na comida durante a madrugada por terceiros.

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