Inmet coloca o Maranhão em alerta laranja para chuvas

Cidade de Balsas já sofreu com fortes chuvas este mês – foto: Diário Sul Maranhense

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu alerta laranja de chuvas intensas para esta quinta-feira em 11 estados e entre eles o Maranhão. De acordo com o órgão, a partir de hoje, a primeira zona de convergência do atlântico sul deste verão se forma sobre o país e vai cumprir o seu período mínimo de atuação de quatro dias.

Ao longo desse período, a previsão é de muita chuva. os acumulados podem passar facilmente dos 200 mm em todo o período.

Na Região Nordeste, a previsão indica que na faixa leste e norte da região, há possibilidade de chuvas fracas no final da semana, enquanto na maior parte do interior, o tempo deverá permanecer quente e com baixa probabilidade de chuva.

No oeste da Bahia, sul do Maranhão e centro-oeste do Piauí espera-se acumulados acima de 50 mm, podendo chegar a 80 mm em áreas do Piauí

 

Caixa não fará o sorteio do prêmio da mega-sena

Esta quinta-feira, 19, não acontecerá sorteio da Mega-Sena. O último concurso regular de 2024 foi realizado na terça-feira, 17. Agora, a Caixa concentra as suas operações de venda apenas na Mega da Virada.

As vendas exclusivas para o maior sorteio especial de loteria do Brasil começaram na quarta-feira, 18, e devem seguir até o dia do sorteio, em 31 de dezembro, às 18h. Para este ano, a Caixa espera pagar R$ 600 milhões à aposta que acertar as seis dezenas sorteadas.

Desde quarta-feira (18), todas as apostas na modalidade da Mega-Sena passaram a ser exclusivas para a Mega da Virada, que será sorteada no dia 31 de dezembro, com prêmio de R$ 600 milhões. Este prêmio não acumula.

Se não houver ganhadores na faixa principal, com acerto de 6 números, o prêmio será dividido entre os acertadores da segunda faixa (com o acerto de 5 números) e assim por diante.

As apostas para a Mega da Virada podem ser feitas até as 18h (horário de Brasília) do dia 31 de dezembro nas lotéricas de todo o país, pelo portal Loterias CAIXA, pelo app Loterias CAIXA, disponível para usuários das plataformas Android e iOS e pelo Internet Banking da Caixa. O valor de uma aposta simples da Mega, com seis números, é de R$ 5.

Delegado é preso suspeito de ligação em vários crimes

Operação da Polícia Federal prendeu policiais envolvidos em vários crimes

O delegado Fábio Baena Martin foi preso na manhã desta terça-feira (17) por envolvimento no assassinato do delator do PCC, o empresário Antônio Vinícius Gritzbach. Ele foi alvo de uma operação da Polícia Federal e do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público de São Paulo (MPSP), que cumpre oito mandados de prisão e 13 de busca e apreensão no estado de São Paulo.

Baena e outros dois investigadores, os policiais Eduardo Monteiro e Rogério de Almeida Felício, o Rogerinho (veja imagens abaixo), atuavam na 3ª Delegacia de Repressão a Homicídios Múltiplos do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Eles foram afastados das funções por causa das denúncias de Gritzbach.

A delegacia foi responsável pela condução de investigações dos assassinatos de dois integrantes do PCC, Anselmo Becheli Santa Fausta, conhecido como Cara Preta, e Antônio Corona Neto, o Sem Sangue, motorista de Anselmo. A suspeita é que os homicídios teriam sido encomendados por Gritzbach.

Em delação à Corregedoria da Polícia Civil oito dias antes de ser morto a tiros no Aeroporto de Guarulhos, Vinícius Gritzbach mencionou o nome de Baena. No documento, o delator também se compromete a passar informações sobre delegados e policiais do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), do 24º DP (Ponte Rasa) e do 30º DP (Tatuapé), na zona leste.

“Áudios comprovam ilicitudes e arbitrariedades de Fabio Baena e toda sua equipe, como Rogerinho, Eduardo Monteiro e outros, viciando toda a instrução processual”, afirma a proposta de delação.

No documento da Corregedoria da Polícia Civil consta que Gritzbach entregou pendrives com a relação de empresas usadas pelos policiais para supostamente lavar o dinheiro das propinas.

Quem é o delegado Baena

Delegado de polícia desde 2002, Fabio Baena passou por importantes delegacias da capital antes de chegar ao DHPP, como a Delegacia de Combate ao Crime Organizado e Lavagem de Dinheiro e Tráfico de Entorpecentes (Denarc) e pelo Grupo de Operações Especiais (GOE).

Vencedor do ‘BBB 24’, posta foto fake e bomba na web

Davi Brito reconheceu que fez montagem com a fotografia

Rio – O vencedor do ‘BBB 24’, Davi Brito, de 22 anos, fez recentemente uma viagem para Dubai, nos Emirados Árabes Unidos. O influenciador digital publicou várias fotos nas redes sociais, mas uma em particular impressionou os internautas.

Na imagem, Davi aparece dentro de um carro de luxo, mas o que gerou especulações foi a presença de um helicóptero ao fundo. Isso fez com que muitos questionassem se a imagem foi alterada digitalmente, já que o baiano foi flagrado utilizando esses recursos em outras ocasiões.

A postagem começou a circular rapidamente na internet depois que usuários do X, antigo Twitter, comentaram sobre o registro. Um deles fez uma busca no Google por helicópteros com fundo transparente em formato PNG e, por coincidência, encontrou uma aeronave idêntica à que aparece na foto atrás de Davi. Outra pessoa, ao dar zoom na imagem publicada, notou a ausência do piloto no helicóptero.

O ex-BBB se manifestou nos Stories do Instagram e admitiu ter editado a foto. “Postei a foto com o helicóptero mesmo, fiz uma edição e tal”, afirmou. Em sequência, Davi debochou dos comentários que recebeu sobre a montagem: “Estou rindo da cara dos haters, eles ficam com raiva porque a gente vence, porque a favela vence. Mas é isso mesmo.”

Presidente do STF determina uso de câmeras em PMs

 

Barroso determina uso obrigatório de câmeras corporais por PMs de São Paulo

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Luís Roberto Barroso, determinou o uso obrigatório de câmeras corporais pelos policiais militares de São Paulo. A decisão atende a um pedido da Defensoria Pública estadual, em meio a vários casos de violência policial registrados nas últimas semanas.

Barroso também determinou que o modelo de gravação ininterrupta seja mantido até que haja a comprovação de que a nova metodologia, com o desligamento do equipamento pelo próprio PM e com acesso remoto do dispositivo, seja eficaz.

Na última sexta-feira (6), o governo paulista apresentou um cronograma detalhado para a implantação de novas câmeras corporais nos agentes, durante as operações. As informações foram solicitadas no dia 21 de novembro por Barroso, no mesmo processo da Defensoria Pública.

O governo do estado também confirmou ao Supremo que as novas câmeras deverão ter acionamento remoto para evitar o desligamento proposital pelos agentes.

Histórico

O governo de São Paulo se comprometeu com o STF, em abril deste ano, a usar câmeras corporais em operações policiais no estado e apresentou cronograma que estabelecia a implementação do sistema. O estado previa nova licitação e aquisição de novas câmeras.

Em setembro, o governo anunciou assinatura de contrato com a empresa Motorola para a compra de 12 mil câmeras corporais. A compra foi criticada, no entanto, por prever mudanças na forma de acionamento do equipamento. Pelas regras do edital, o acionamento do equipamento de gravação poderia ser feito pelo próprio policial ou por uma central de operações da Polícia. Dessa forma, a gravação pode ser interrompida durante as operações.

O modelo previsto no contrato não faz gravação ininterrupta, ou seja, o policial, ou a corporação, acionará o equipamento quando desejar, ponto criticado por entidades de direitos humanos. Segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP), isso é compensado por outras funcionalidades, como o acionamento automático, por software, à distância pelo Centro de Operações da PM (Copom) e o acionamento manual pelo próprio policial.

Meses antes, em maio, a Defensoria Pública de São Paulo e entidades de direitos humanos pediram ao STF mudanças no edital da compra. No mês seguinte, Barroso indeferiu o pedido, mas decidiu que o governo de São Paulo deveria seguir os parâmetros do Ministério da Justiça e Segurança Pública na licitação para compra de câmeras corporais.