Saiba o que mudou na carreira militar após votação em Brasília

Congresso Nacional analisou e votou vetos a leis que mexem com a carreira militar

O Congresso Nacional derrubou nesta terça-feira (28) parte dos vetos (Veto 41/2023) da Presidência da República à Lei 14.751, de 2023, que instituiu a Lei Orgânica Nacional das Polícias Militares e dos Corpos de Bombeiros Militares dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios. A maior parte dos 32 vetos, porém, foi mantida por deputados e senadores. Com a decisão do Congresso, vão a promulgação os seguintes dispositivos:

  • fim do limite de idade para o concurso público para o Quadro de Oficiais de Estado-Maior;
  • estabelecimento de seguro de vida e de acidentes para militares estaduais;
  • contagem do tempo de exercício de mandato eletivo do militar no recálculo da remuneração na inatividade;
  • obrigação do Ministério da Justiça de controlar a regularidade das leis sobre inatividade e pensão dos militares e pensionistas;
  • concessão de prerrogativas de general de brigada a coronel nomeado como comandante-geral;
  • regras de transição para opção para ingresso em novas carreiras;
  • possibilidade de permuta ou cessão entre militares de diversos estados, sem prazo para encerramento.

Vetos mantidos

Entre os dispositivos que tiveram o veto confirmado pelo Congresso estão: sistema de proteção social ampliado; seguro de vida e de acidentes ou indenização, quando vitimado no exercício da função ou em razão dela; pensão para o cônjuge ou dependente quando o militar for preso provisoriamente ou em cumprimento de pena; percepção, pelo cônjuge ou dependente, da pensão do militar ativo, da reserva ou reformado; traslado, quando vítima de acidente que dificulte sua locomoção ou quando ocorrer a morte durante a atividade ou em razão dela; e auxílio-funeral, por morte do cônjuge, do dependente, e ao beneficiário, no caso de falecimento do militar.

Veja outros dispositivos que continuarão vetados:

  • criação de ouvidorias subordinadas diretamente ao comandante-geral, independente das ouvidorias da Secretaria de Segurança Pública ou dos órgãos de controle do Executivo. Justificativa: a proposição legislativa é contrária ao interesse público e fragiliza o controle social da atividade policial;
  • preenchimento do percentual de 20% das vagas nos concursos públicos por candidatas do sexo feminino, observado que, na área de saúde, as candidatas, além do percentual mínimo, concorrem à totalidade das vagas. Justificativa: a redação do dispositivo poderia ser interpretada de maneira equivocada;
  • proibição aos policiais e bombeiros de ter filiação a partido político ou sindicato; a comparecer armados e/ou fardados em evento político-partidário, a não ser a trabalho; a divulgar, publicamente ou pelas redes sociais, opinião político-partidária, utilizando farda, arma, viatura, patente ou símbolo da corporação. Justificativa: as legislações dos estados e do DF já contêm restrições ao direito de manifestação dos PMs e bombeiros;
  • participar do planejamento de ações de garantia dos Poderes constituídos, da lei, da ordem e da defesa territorial, quando convocadas ou mobilizadas pela União. Justificativa: é contrária ao interesse público, pois subverte a lógica da atuação das Forças Armadas ao estabelecer que as polícias militares participariam em toda e qualquer circunstância do planejamento das ações destinadas à garantia dos poderes constituídos, da lei, da ordem e da defesa territorial, quando convocadas ou mobilizadas pela União.

Tramitação

O projeto (PL 3.045/2022) foi relatado no Senado pelo senador Fabiano Contarato (PT-ES). A matéria passou antes pela Comissão de Segurança Pública (CSP) e pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). O texto original havia sido proposto pelo Executivo no ano de 2001 (PL 4.363/2001), mas só foi aprovado na Câmara dos Deputados no final de 2022.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Ídolo do Flamengo detona Gabigol e fala em “burro” e “nocivo”

Ex-goleiro do Flamengo, Raul Plassmann, faz duras críticas a Gabigol

O ex-goleiro Raul Plassmann, 79 anos, campeão mundial pelo Flamengo em 1981 e ídolo de uma geração de rubro-negros, disse que Gabigol só continua no clube por causa dos gols que ele fez na conquista da Libertadores. Afinal, o atacante teve papel decisivo na campanha histórica. “Se não já estaria fora do Flamengo já muito tempo. É uma série de coisas, de comportamentos ilógicos”, disse.

RAUL NÃO ECONOMIZA NAS CRÍTICAS

Raul mencionou a atitude de Gabriel, que vestiu uma camisa do Corinthians em casa, negou quando a foto vazou na internet e depois assumiu que usou o uniforme e pediu desculpas. Para Raul, os jogadores têm o direito de vestir o que quiserem em casa, mas precisam levar em conta a importância do clube que eles representam. Assim, devem pesar os prós e contras, o que, em sua opinião, não acontece com Gabigol.

“Ou é burro ou é inocente. Acredita no Coelhinho da Páscoa, em Papai Noel. Você tem que saber onde está. Ele não tem consciência nenhuma. Ou se acha maior do que o Flamengo”, criticou o ex-goleiro, que também trabalhou como treinador e comentarista de TV após se aposentar dos gramados.

TORCEDORES SE DIVIDEM SOBRE GABIGOL

Plassmann também destacou que o comportamento de Gabigol se torna prejudicial ao causar diferentes reações entre os torcedores.

“Ele é tão nocivo ao Flamengo que dividiu a torcida. Tem torcedores a favor e torcedores contra. Ele cria uma situação horrorosa para o time. Divide a maior torcida do planeta”, diz.

Recentemente, embora haja torcedores que defendam Gabriel pelo papel que ele já teve em conquistas do time, houve protesto em que o atleta chegou a ser chamado de ‘canalha’ por rubro-negros na Arena da Amazônia.

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Polícia Civil faz operação e cumpre oito mandados de prisão

Policiais prenderam suspeitos de envolvimento com organizações criminosas | Montagem

Policiais civis realizando prisões durante a Operação Draco 122

A Polícia Civil do Piauí, por meio do Departamento de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco), em conjunto com a Força Tarefa de Parnaíba, deflagrou na manhã desta sexta-feira (24) a operação Draco 122. O objetivo foi cumprir oito mandados de prisão e oito mandados de busca e apreensão em Teresina e na cidade de José de Freitas.

Na capital, a operação ocorre nos bairros Três Andares, Mafrense, Santa Maria da Codipi e Vila Uruguai. Os mandados de prisão visam suspeitos de envolvimento em organizações criminosas atuantes nesses municípios.

De acordo com o coordenador do Draco, delegado Charles Pessoa, a operação teve início há dois meses, aproximadamente, onde flagraram uma grande operação nesta área, “inclusive com a apreensão de dois fuzis e várias pistolas. Todo esse armamento pertencia a família e indivíduos que foram presos na manhã de hoje, retornamos novamente à região para demonstrar que esse monitoramento desenvolvido pelo Draco é permanente e não iremos admitir, em hipótese alguma, a instalação de células de facções criminosas em nosso Estado”, diz, alertando que no Estado do Piauí não há espaço para essas facções criminosas.

A operação conta com o apoio da Força Estadual de Segurança Pública (FEISP), do Batalhão de Operações Especiais (BOPE), do Batalhão Especial de Policiamento do Interior (BEPI), do Batalhão de Operações Aéreas (Bopaer) da Polícia Militar do Piauí, da 10ª Delegacia de Polícia Civil e da Guarda Municipal de Teresina.

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Os pré-candidatos que farão campanha com tornozeleira eletrônica

Equipamento permite que as autoridades fiscalizem o cumprimento da pena à distância

Proibição do uso de redes sociais, de se ausentar de suas residências à noite e o uso de tornozeleiras eletrônicas. Essas são algumas das restrições que pré-candidatos do PL, nas eleições municipais deste ano, deverão ter em suas campanhas, que serão diretamente impactadas por medidas cautelares impostas pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

O jornalista Paulo Cappelli, em sua coluna no Metrópoles, informa que, “no Espírito Santo, três postulantes do PL a cargos eletivos estão nessa situação. Preso em fevereiro por determinação do ministro Alexandre de Moraes, o deputado estadual Capitão Assumção é acusado de descumprir medida cautelar e usar as redes sociais para proferir ataques ao STF.

Preso em dezembro de 2022 e afastado do mandato de vereador por Vitória, Armandinho Fontoura também não pode usar suas redes sociais por determinação de Moraes. Assim como Assumção, ele é investigado pela suposta atuação em uma milícia digital dedicada à incitação de atos antidemocráticos e divulgação de notícias falsas sobre o STF e a segurança das urnas eletrônicas”.

“Também preso em dezembro de 2022 e solto um ano depois, Fabiano Oliveira, o Pastor Fabiano, não ocupa cargo eletivo, mas sua pré-candidatura a vereador de Vila Velha (ES), na Grande Vitória, já foi anunciada pelo PL”, acrescenta a matéria.

MAIS BRONCA

Outro ponto que preocupa o PL diz respeito à determinação do ministro do STF, Alexandre de Moraes, para que Bolsonaro não se comunique com nenhum outro investigado no inquérito dos atos antidemocráticos, como o presidente do partido, Valdemar Costa Neto.

O temor da sigla é que a falta de comunicação entre as duas maiores lideranças da legenda afete a articulação política e, consequentemente, o desempenho eleitoral este ano.

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Homem é sequestrado por vizinho e passa 26 anos desaparecido

Omar Bin Omran foi vítima de sequestro e permaneceu desaparecido por duas décadas

Um homem que estava desaparecido há 26 anos foi finalmente encontrado vivo no sótão de um vizinho na cidade de El Guedid, na Argélia, a poucos metros da casa onde vivia com a família. Omar Bin Omran havia desaparecido durante a guerra civil na Argélia na década de 1990.

As autoridades confirmaram a prisão de um homem de 61 anos suspeito de sequestrá-lo. O desaparecimento de Omar em 1998 ocorreu no meio de um conflito de uma década entre o governo da Argélia e grupos islâmicos.

A família de Omar temia que ele estivesse entre os milhares de mortos e desaparecidos deixados pela guerra. Mas, segundo as autoridades locais, o homem foi encontrado vivo debaixo de um palheiro no dia 12 de maio.

A promotoria recebeu uma denúncia anônima alegando que Omar Bin Omran estava na casa de seu vizinho. Um oficial da Justiça afirmou: “Após este relato, o procurador-geral ordenou a abertura de uma investigação aprofundada e os agentes foram à casa em questão”.

“No dia 12 de maio, às 20h, horário local, a vítima Omar bin Omran, de 45 anos, foi encontrada no porão de seu vizinho, BA, 61 anos.”

O suspeito tentou fugir do local, mas foi contido e preso. Segundo relato do irmão da vítima nas redes sociais, o suposto sequestro ocorreu devido a uma disputa por herança. As autoridades disseram que a investigação ainda está em andamento e que Omar está recebendo cuidados médicos e psicológicos. Um porta-voz do Ministério Público classificou o crime como “atroz”.

A vítima disse às autoridades que ocasionalmente via sua família do cativeiro, mas não conseguia pedir ajuda porque seu sequestrador o convenceu de que ele estava sob “um feitiço”. Segundo a imprensa local, a mãe de Omar morreu em 2013 sem saber que o filho estava vivo.

Fonte: g1 para acessar matéria original clique aqui