Apresentador de TV ligado a Bolsonaro “deixa o barco”

Datena não gostou do que foi falado sobre a Band em reunião ministerial

No vídeo com a reunião ministerial na qual o presidente Bolsonaro teria falado sobre proteger sua família e ir contra a PF (Polícia Federal), e onde o ex-ministro Moro virou algoz do presidente foi a gota d’àgua para o fim da relação do apresentador Datena com Bolsonaro.

Ao transmitir o vídeo em seu programa, ‘Brasil Urgente’, Datena se revoltou com as declarações do presidente e disse que nunca mais irá entrevistá-lo.

A revolta de Datena começou quando o presidente xingou a imprensa com palavras de baixo calão durante quase a reunião inteira.

Veja o que disse Datena

Depois acabou explodindo de raiva no ar quando o presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, afirmou que a Band teria pedido dinheiro ao banco.

“Acho que a gente tá com um problema de narrativa. Hoje de manhã, por exemplo, o pessoal da Band queria dinheiro. O ponto é o seguinte: vai ou não vai dar dinheiro pra Bandeirantes? Ah, não vai dar dinheiro pra Bandeirantes? Passei meia hora levando porrada, mas repliquei”, disse ele.

Datena perdeu a paciência no ar e afirmou que ninguém na Band solicitou dinheiro algum para ele, e que se alguém tivesse feito, que ele deveria dizer quem foi e que deveria ser demitido pela emissora.

O apresentador chegou a dizer que tentou entrar em contato com o presidente da Caixa por telefone, mas o mesmo se recusou falar, alegando que não estava com tempo.

“Aí vem o cara numa reunião ministerial com o presidente da República e diz ‘o pessoal da Band quer dinheiro’. Se você deu dinheiro para alguém aqui da Band, Pedro, você indique para quem você deu, que com certeza essa pessoa vai ser demitida, se não foi uma coisa legal, se não foi mídia técnica. E do jeito que você colocou tem dúbia interpretação. Ou você prevaricou e o Bolsonaro devia te mandar embora hoje”, disse Datena.

Revoltado com a situação, Datena ainda falou que nunca mais irá entrevistar o presidente Bolsonaro e que se a Band quiser uma entrevista, que coloque outro profissional para fazer, pois ele não fará mais.

Fonte: jorn

Vacina contra o coronavírus será testada em 10 mil pessoas

Vacina teve investimento financeiro dos EUA

A Universidade de Oxford e a AstraZeneca planejam recrutar cerca de 10 mil adultos e crianças do Reino Unido para testes de uma vacina experimental contra coronavírus que recebeu um aporte de mais de 1,2 bilhão de dólares dos Estados Unidos na quinta-feira.

Nesta sexta-feira, a universidade disse que instituições parceiras de todo o Reino Unido começaram a recrutar até 10.260 adultos e crianças para ver quão bem o sistema imunológico humano reage à vacina e quão segura ela é.

Um teste inicial que começou em 23 de abril já aplicou a injeção em mais de mil voluntários de idades variando entre 18 e 55 anos, e Oxford disse que as fases 2 e 3 acrescentarão pessoas de 56 anos e mais velhas, além de crianças de 5 a 12 anos.

“A velocidade com que esta nova vacina avançou para testes clínicos de fase adiantada é um testemunho da pesquisa científica pioneira de Oxford”, disse Mene Pangalos, executivo da AstraZeneca.

A AstraZeneca já assinou com Reino Unido e EUA como parceiros para produzir a vacina em escala industrial, antecipando-se à confirmação de que ela funciona e é segura.

Matéria completa em https://br.reuters.com

Bolsonaro cria versão falsa da cloroquina, diz deputado maranhense

Deputado Dr.Yglésio é contrário ao uso da Hidroxicloroquina no combate á Covid-19

“O presidente Bolsonaro deseja criar essa versão falsa da cloroquina como medicamento importante, que não é, porque quer forçar a população a sair de casa. Voltar a trabalhar”. Este é o entendimento do deputado estadual Dr. Yglésio. O parlamentar é médico, com doutorado em fisiopatologia na Universidade de São Paulo. Em conversa com o SLZ612, ele se posiciona de forma contrária ao uso do medicamento no combate ao novo coronavírus, causador da Covid-19.

De acordo com Dr. Yglésio, a intenção do presidente é perigosa porque leva a população a acreditar em uma cura, que ainda não existe, e com isso as pessoas podem voltar a trabalhar precocemente e passam adotar comportamento de risco. “É isso que Bolsonaro quer. Mas sabemos que países que não adotaram o isolamento, como a Suécia, não tiveram manutenção da estabilidade econômica e lá, tiveram perdas significativas”, observou o deputado.

Outro importante ponto destacado pelo deputado maranhense é que, em países com a medicina mais avançada, o protocolo da hidroxocloroquina foi abandonado diante das evidências clinicas de que o medicamento não tem eficácia no combate à Covid-19.

Mesmo sem existirem evidências científicas e com alerta de especialistas sobre riscos à vida, nesta quarta-feira (20), o Ministério da Saúde ampliou o uso da hidroxicloroquina no país. Por determinação do presidente Bolsonaro, pacientes com sinais e sintomas leves do novo coronavírus podem usar a medicação.

O protocolo adotado pelo Ministério da Saúde joga toda a responsabilidade para o paciente, porque ele irá assinar um termo de consentimento para uso do medicamento, mesmo sabendo de efeitos colaterais como redução dos glóbulos brancos, disfunção do fígado, disfunção cardíaca e arritmias, e alterações visuais por danos na retina.

Diante de um quadro onde em um único dia foram registradas 1.179 mortes e quase 18 mil pessoas já perderam a vida, quem não se arriscaria? Além disso, pessoas com sintomas leves e que estão em casa poderão se automedicar, confiando na liberação do remédio pelo governo. “Às vezes, a pessoa não está melhorando com um comprimido, aí acha que com dois vai melhorar e isso pode acarretar, inclusive a perda da vida”. Alertou o deputado Dr. Yglésio.

Vereador que era a favor do fim do isolamento muda após morte do pai

Vereador Silvano teve vários parentes com Covid-19
Foto: reprodução internet

Depois de ver grande parte de sua família infectada pelo novo coronavírus e perder o pai para a doença, o vereador de Belém Sargento Silvano (PSD) mudou de opinião sobre o enfrentamento à pandemia.

Desde o fim de março, quando defendia publicamente o fim do isolamento social e a abertura do comércio na capital do Pará, o parlamentar e pelo menos outros 10 familiares tiveram testes positivos. A luta contra o vírus mudou a atitude do político, antes defensor do presidente Jair Bolsonaro, que passou a criticar as decisões do Planalto.

No dia 27 de março, Silvano publicou texto em rede social defendendo a posição do presidente em cobrar de governadores e prefeitos a abertura do comércio.

Com 30 dias todos verão que o presidente Bolsonaro tinha razão”,escreveu. Em primeiro de abril, o vereador reafirmou a postura, dizendo ter ‘lado’ e não ser ‘traíra’. “Eu me abraço politicamente com qualquer um, menos com o inimigo. Eu tenho lado”, postou.

Já a partir de 12 de abril, Silvano mudou o discurso. “Eu estou do lado da ciência e não de políticos.. Ainda acredito nos médicos, até que provem o contrário”, disse. Mas foi de 20 de abril em diante que o vereador começou a combater as falas do presidente. “Isso não é uma gripinha, como disse o Bolsonaro. O presidente mente para o povo brasileiro. Bolsonaro perdeu o meu respeito! Falo de tudo que tenho sofrido com minha família nesses últimos dias. Misericórdia Deus”, publicou.

Em 24 de abril, depois de contrair e se recuperar do vírus, Silvano foi mais enfático em oposição ao presidente. “Sentido-me decepcionado com o presidente. Como ex paciente de COVID-19, e agora com a saída do Moro, foi o fim de tudo. Daqui a pouco, se continuar assim, vou começar a gritar #ForaBolsonaro”, disse. O pai do vereador ficou internado cerca de um mês com a doença e não resistiu.

“Agora defendo o lockdown. Meu pai, por exemplo, construiu um patrimônio, mas quando foi enterrado não levou nem a roupa do corpo. Foi enterrado no lençol do hospital e em um saco. O que significa isso? Que defendo o isolamento e lockdown. O emprego é importante, mas se tu morrer, vai sem nada, como aconteceu com meu pai. Estão brigando para abrir o comércio, mas se tu morrer, não vai levar nada, amigo”, afirmou Silvano ao UOL.

Fonte: correipbraziliense

Suspeito de assassinar policial é preso e cúmplice foi morto

    Caso ocorreu em Bangu no Rio de Janeiro

Foi preso o suspeito pela morte de um policial civil nesta sexta-feira em Bangu, na Zona Oeste do Rio. Um segundo homem envolvido no homicídio foi morto em confronto com a vítima no momento do crime.

A corporação informou, neste sábado, que policiais da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) realizaram a prisão em flagrante do homem apontado como autor do homicídio de Rodrigo Arruda Gomes, de 36 anos. O carro onde ele estava foi encontrado com várias marcas de disparos.

De acordo com os agentes, o suspeito e um cúmplice foram feridos durante confronto com a vítima. O outro envolvido no crime não resistiu e morreu. O criminoso que sobreviveu foi preso no hospital em que está internado, após comprovada sua participação no homicídio.

FONTE: jornal extra