ENTERROS SOLITÁRIOS: o lado mais cruel do coronavírus

Velórios e enterros solicitários provocados pelo novo coronavírus

Velórios suspensos ou encurtados, limitação no número de pessoas que podem acompanhar os enterros, caixões fechados. Assim são as despedidas cada vez mais solitárias, sem o conforto de um abraço ou o amparo de um ombro amigo. Em meio à pandemia do novo coronavírus, dar adeus a um ente querido torna-se ainda mais difícil.

Na tarde de quarta-feira, dia 1º, apenas oito pessoas compareceram ao enterro do aposentado Nazareno Rodrigues da Costa, no Cemitério do Caju, Zona Portuária do Rio. O idoso, que tinha 72 anos, morreu segunda-feira após dar entrada com pneumonia num hospital da Baixada Fluminense. Ele estava muito debilitado e o resultado do teste para Covid-19, a doença causada pelo novo coronavírus, deu positivo. Sepultadores e o motorista do carro da funerária utilizaram equipamentos de proteção individual, como macacões, máscaras e luvas.

“Foi um enterro mais solitário, mais triste para toda a família. Mas é para o bem de todos, não podemos criar aglomerações e respeitamos isso”, contou Thamires Costa, neta de Nazareno.

Funerárias e cemitérios do Rio têm adotado medidas de prevenção para os funcionários lidarem com os corpos de vítimas suspeitas ou confirmadas da Covid-19. A doença já matou 47 pessoas em todo o estado, segundo o boletim divulgado ontem pela Secretaria estadual de Saúde
Os familiares devem ter suporte constante de outros parentes e de amigos para superar a tragédia imposta pelo coronavírus.

confira reportagem completa em https://m.extra.globo.com/noticias/rio/solidao-na-hora-da-despedida-coronavirus-impoe-isolamento-ate-no-luto-muda-rotina-em-cemiterios-24351317.html

Ator global abandona Bolsonaro e fica com Mandetta

Carlos Vereda era defensor de primeira hora do presidente

Apoiador de primeira hora de Jair Bolsonaro, o ator Carlos Vereza tirou o time do elenco bolsonarista.
Vereza criticou o presidente por ter desautorizado o ministro da Saúde, Henrique Mandetta. Bolsonaro afirmou que “falta humildade” ao ministro.

No Facebook, o ator escreveu: “Estava tentando defender Bolsonaro, não tanto por ele, mas pela normalidade das instituições. Mas ele desautorizar publicamente o ministro da Saúde por ciúmes, não dá mais: tirei o time”.

Veja o post do ator no Facebook

DESCONTENTAMENTO

Carlos Vereza, apoiador de Jair Bolsonaro, saiu desolado de uma reunião com o ministro da Educação Abraham Weintraub, nesta sexta-feira (10 de janeiro), em Brasília. O ministro lhe disse pessoalmente que o Ministério da Educação (MEC) não renovaria mesmo o contrato com a Associação de Comunicação Roquette Pinto, a Acerp, responsável pela gestão da TV Escola desde a fundação em 1996.

O ator afirmou, às vésperas do Natal, que se Bolsonaro “terminar com a TV Escola, não tenho como manter meu apoio”. Vereza apresenta o programa “Plano Sequência”, da emissora, que havia sido lançado em evento na semana anterior. A atração apresenta um panorama sobre a história do cinema brasileiro.

Conheça os locais onde o novo coronavírus ainda não chegou

Turcomenistão, um dos regimes mais repressivos do mundo, proibiu a palavra coronavírus

O que o arquipélago deTuvalu, no Pacífico, e a antiga república soviética do Turcomenistão têm em comum? Ambas fazem parte de uma lista de nações e territórios que não declararam um único caso de coronavírus até 1º de abril.

Os últimos números oficiais compilados pela Universidade Johns Hopkins, dos EUA, mostram que a covid-19, doença causa pelo coronavírus, foi detectada em pelo menos 180 países e territórios, com o número global de infecções ultrapassando 956 mil. Houve mais de 48 mil mortes, enquanto mais de 202 mil pessoas já se recuperaram.

Mas cerca de 40 locais em todo o mundo não registraram nenhuma infecção — pelo menos oficialmente. Qual poderia ser a explicação para a ausência de casos confirmados nessas regiões?

A maioria dos casos é como o de Tuvalu: ilhas remotas com populações pequenas e sem um enorme fluxo de pessoas. Algumas delas: Samoa (Oceania), Micronésia (no Pacífico Ocidental), Santa Helena (Atlântico Sul), ilhas Mashall (Oceania).

Alguns dos locais são destinos turísticos, mas restrições mundiais de viagens impediram a maioria dos turistas de acessá-los.

Regimes fechados

Em alguns lugares, a situação é um pouco mais complicada. O Turcomenistão, um dos regimes mais repressivos do mundo, proibiu a palavra “coronavírus”. Da mesma forma, há suspeitas sobre as informações oficiais que vêm da Coreia do Norte.

O país está cercado por alguns dos países mais afetados, incluindo a China, onde a pandemia começou. Mas o regime de Pyongyang ainda não declarou uma única incidência de Covid-19.

Guerra civil

Há temores de que um surto possa facilmente sobrecarregar o sistema de saúde norte-coreano, que foi severamente prejudicado por sanções internacionais por causa de seu programa de armas nucleares.

O Iêmen é outro caso.

A nação do Oriente Médio está em guerra, o que faz dos testes e registro de casos uma tarefa desafiadora.

A vizinha Arábia Saudita, em guerra contra os rebeldes houthis no Iêmen, anunciou no dia 31 de março que seu número de casos de coronavírus havia atingido 1.563.

Alguns países africanos, como Lesoto e Malauí, também não relatam casos confirmados de covid-19 até agora, mas isso pode estar relacionado à falta de kits de teste.

E, por fim, a Antártida. É o único continente livre de coronavírus.  Além de seu isolamento geográfico do resto do mundo, a Antártida também é um lugar muito pouco povoado, com presença humana restrita a estações de pesquisa internacionais.

Bandidos roubam carro com alimentos que seriam doados a crianças

Assaltantes ameaçaram as pessoas que estavam no carro com os alimentos

Doações de caixas com leite, frutas, legumes e sucos que seriam recebidas por 250 crianças carentes de um projeto de educação infantil da ONG Instituto Mundo Novo, em Mesquita, na Baixada Fluminense, foram roubadas na terça-feira, 31,por homens armados, em Nilópolis, também na Baixada. O material estava dentro de um Fiat Siena, que também foi levado pelos bandidos e ainda não foi localizado pela polícia. Pais e alunos que foram ao Instituto para buscar os alimentos voltaram para casa levando apenas um kit pedagógico, também doado, que inclui, entre outras coisas, material de pintura, livro de atividades e produtos de higiene.

O roubo ocorreu por volta das 15h. Dois voluntários voltavam para a ONG, logo após recolher o material, quando o Fiat Siena foi fechado por um Corsa, na Rua Nossa Senhora de Fátima, em Olinda. Dois homens armados desceram do veículo e renderam as duas vítimas. Bruna Simãozinho, coordenadora da ONG fez um apelo para que o veículo seja devolvido. O carro pertence a uma voluntária e é o único veículo utilizado para recolher doações.

“Os bandidos disseram que iam atirar. Mandaram nosso pessoal descer e, em seguida, levaram o carro com todas as doações das crianças. Nossos dois voluntários, além de terem dinheiro roubado, ficaram em estado de choque. Gostaria de fazer um apelo para que o veículo fosse devolvido”, disse Bianca.

O caso está sendo investigado pelo delegado André Luiz Neves, da 57ª DP (Nilópolis). O delegado pediu que quem tiver informações sobre a localização do veículo ligue para o Disque-Denúncia ( 21 2253-1177). Não é necessário se identificar. O Instituto Mundo Novo funciona, desde 2003, no Bairro da Chatuba, em Mesquita. No local, há entre outras coisas, o projeto mundo encantado, com atividades de educação infantil, para crianças de 3 a 6 anos, além do projeto arte com visão, que tem como objetivo proporcionar a inclusão social através da arte, para alunos de 2 a 19 anos.

FONTE: EXTRA.GLOBO.COM

Á beira da morte, estudante descobre cura para a própria doença

David tinha apenas 35% de chance de cura, mas ele não desistiu

Diagnosticado com a doença de Castleman, patologia autoimune que causa a produção excessiva de células nos gânglios linfáticos, David Fajgenbaum, então estudante de Medicina, descobriu a cura para o seu distúrbio e escreveu um livro para contar a experiência.

David descobriu a doença em 2010. Na época, ele ainda cursava Medicina e passou por várias sessões de quimioterapia para frear o avanço da patologia. Em 2013 teve sua pior crise e os médicos que o acompanhavam disseram que ele tinha apenas 35% de chances de cura. Foi recomendado, inclusive, que David redigisse um testamento.

Ele foi contrário a todos os diagnósticos e, como era estudante de Medicina, passou a analisar minuciosamente seus prontuários. Nas pesquisas, David descobriu que uma proteína, denominada VEGF, tinha atingido um nível 10 vezes maior do que o normal. Logo, ele lembrou que, quando isso ocorria, os crescimentos dos vasos sanguíneos eram controlados. Desta forma, seu sistema imunológico entendia que deveria combater a proteína, fato que justificava o aparecimento de manchas pelo corpo durante suas crises.

Então, David recordou que existia um medicamento imunossupressor que o auxiliaria no combate à produção excessiva da proteína VEGF. Ele consultou um especialista que o acompanhava e teve o aval para dar início ao tratamento. Seis anos depois, o remédio utilizado por David é o responsável por mantê-lo vivo.

Depois de todo sofrimento e período de angústia, hoje David é professor assistente do curso de Medicina da Universidade da Pensilvânia, localizada nos Estados Unidos. Ele fundou a Rede Colaborativa da Doença de Castleman, reunindo especialistas e pesquisadores da doença.

O nome do livro de David é Chansing My Cure, que em tradução livre, significa Em busca da minha cura.

FONTE: opovo.com.br