Partido Progressista perde disputa no Supremo Tribunal Federal

Ministra Rosa Weber negou pedido do Partido Progressista para adiamento de prazo

A ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou medida liminar na Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 6359, em que o partido Progressistas (PP) pede a suspensão por 30 dias do prazo para filiação partidária, ​domicílio eleitoral e desincompatibilização para as eleições de 2020, que termina no último sábado (4). Para a relatora, em análise preliminar, não foi demonstrado que a situação causada pelo combate à pandemia da Covid-19 viola os princípios do Estado Democrático de Direito, da soberania popular e da periodicidade do pleito previstos na Constituição Federal.

Risco para as eleições

A ministra Rosa Weber apontou que a suspensão imediata do prazo teria como consequência “inadmissível” o enfraquecimento das proteções contra o abuso do exercício de função, cargo ou emprego na administração direta ou indireta. A seu ver, isso incrementaria de modo desproporcional o risco para a normalidade e a legitimidade das eleições e, consequentemente, produziria um estado de coisas com potencial ainda maior de vulneração ao princípio democrático e à soberania popular.

De acordo com a relatora, prazos como o de desincompatibilização não são meras formalidades, pois visam assegurar a prevalência da isonomia na disputa eleitoral, e sua inobservância poderia afetar a legitimidade do pleito. A ministra ressaltou ainda que, recentemente, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) registrou a plena possibilidade de os partidos adotarem outros meios para assegurar a filiação partidária, como o recebimento on-line de documentos.

Confira detalhes do pedido do Partido Progressista

 

De olho no lucro, mercado financeiro quer fim do isolamento social

Presidente da Câmara, Eduardo Maia, diz que mercado financeiro quer fim de isolamento

O presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou que pressões do mercado financeiro têm motivado os movimentos em defesa de medidas que amenizem o isolamento social como enfrentamento à pandemia de coronavírus.

“A minha opinião é: nós tivemos, nas últimas semanas, uma pressão muito grande de parte de investidores, aqueles que colocaram recursos na bolsa de valores esperando a prosperidade, a bolsa a 180 mil pontos. A bolsa caiu no mundo inteiro porque essa não é uma crise do Brasil, é uma crise mundial que atinge o Brasil [também]”, afirmou Maia.

Na noite da última terça-feira (24), o presidente Jair Bolsonaro disse, em pronunciamento no rádio e na TV, que as autoridades devem evitar medidas como proibição de transportes, o fechamento de comércio e o confinamento em massa, com exceção apenas para idosos e doentes crônicos. As falas do presidente repercutiram no dia de hoje.

“A gente não pode ouvir os investidores que estão perdendo dinheiro, [que] foram para o risco e o risco é assim, você ganha e perde. Agora, nós colocarmos as vidas dos brasileiros em risco por uma pressão de parte de brasileiros que investiram na bolsa e estão perdendo dinheiro, quem foi para o risco foi para o risco. O que a gente precisa é continuar seguindo a orientação do Ministério da Saúde [de manter o isolamento social]”, argumentou o parlamentar.

Na avaliação de Rodrigo Maia, falta ao país um pacote de medidas que possa garantir uma política de isolamento dos idosos acima de 60 anos e renda aos trabalhadores brasileiros que recebem até cinco salários-mínimos para assegurar que o impacto da pandemia não seja tão pesado às populações mais vulneráveis do país.

“A gente precisa de previsibilidade. O que está faltando hoje para os brasileiros, para todos, é previsibilidade. Se o governo já tivesse resolvido a renda dos brasileiros mais simples, uma política de isolamento dos idosos nas cidades, se o governo já tivesse garantido a renda do emprego daqueles que ganham até cinco salários-mínimos – o teto do INSS, nós já teríamos garantido previsibilidade para a maioria dos brasileiros e com isso, todos estavam fazendo o isolamento, esperando os impactos da chegada do vírus e a cada semana avaliando o que deve ser feito”, disse o deputado.

FONTE: AGENCIA BRASIL

Partidos políticos com menos de 5 anos não podem se fundir

Carmem Lúcia criticou proliferação de legendas e falou em  “quebra da representatividade”

O Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF), por maioria de votos, julgou improcedente a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 5311, ajuizada pelo Partido Republicano da Ordem Social (Pros) contra alterações introduzidas pela Lei 13.107/2015 nas regras para criação e fusão de legendas previstas na Lei dos Partidos Políticos (Lei 9.096/1995). A norma veda a contabilização de assinatura de eleitores filiados a outras legendas e impede a fusão ou a incorporação de partidos com menos de cinco anos. A decisão confirma o indeferimento de liminar pela Corte em setembro de 2015.

Na ação, o Pros questionava a constitucionalidade da expressão “considerando-se como tal aquele que comprove o apoiamento de eleitores não filiados a partido político” e o trecho “há, pelo menos, 5 (cinco) anos”, tempo mínimo de existência do partido com registro definitivo do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para a admissão de fusão ou incorporação de legendas.

A relatora da ADI, ministra Cármen Lúcia, afirmou em seu voto que a Constituição da República assegura a livre criação, fusão e incorporação de partidos políticos, desde que respeitados os princípios do sistema democrático-representativo e do pluripartidarismo, e a limitação criada em relação ao apoio para a criação de novos partidos está em conformidade com esses princípios.

Estelionato eleitoral

No entendimento da ministra, a regra apenas distingue cidadãos filiados e não filiados para efeito de conferência de legitimidade de apoio oferecido à criação de novos partidos políticos. Com isso, evita o estelionato eleitoral. “Os cidadãos são livres quantos às suas opções políticas, mas não são civicamente irresponsáveis nem descomprometidos com as escolhas formalizadas”, disse. Também a exigência temporal para a fusão e incorporação entre legendas, para a relatora, assegura o atendimento do compromisso do cidadão com sua opção partidária.

A ministra fez críticas à proliferação de legendas, que, a seu ver, representa “quebra da representatividade”. Observou ainda que, em alguns casos, a criação de partidos tem como objetivo apenas a percepção de parcela do fundo partidário.

Divergência

Único a divergir, o ministro Dias Toffoli manteve o entendimento manifestado no julgamento da liminar de que os preceitos constantes da lei questionada violam conceitos presentes na Constituição. Para ele, não se pode excluir a participação de todos os cidadãos no processo de apoiamento a partidos, inclusive os que estão filiados a outras legendas. Além disso, segundo o ministro, o artigo 17 da Constituição é claro ao afirmar que é livre a fusão ou incorporação de partidos.

SP/AS//CF

Deputados do PSL são afastados de funções na Câmara Federal

Presidente da Câmara Federal Rodrigo Maia afastou parlamentares do PSL

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, atendeu à decisão do presidente do PSL, Luciano Bivar, que suspendeu 12 deputados ‘bolsonaristas’ do partido por um período de 1 ano. A informação é do Portal Crusoé.

O presidente da Câmara mandou afastar os parlamentares de qualquer função partidária na Casa.

Além dele, também foram alvo da sanção Bibo Nunes,  Carlos Jordy, Carol de Toni, Daniel Silveira, General Girão, Filipe Barros, Cabo Junio Amaral, Hélio Lopes, Márcio Labre, Sanderson e Vitor Hugo, atual líder do governo na Câmara.

Com a decisão do afastamento, a bancada do PSL na Câmara diminui de 53 para 41 deputados. O partido implodiu em 2019, em uma disputa que se tornou pública depois de Jair Bolsonaro dizer que o deputado Luciano Bivar (PE), presidente do PSL, estava queimado para caramba.

RACHA NO PSL

O racha na sigla é responsável por 8 dos 20 processos instaurados no Conselho de Ética da Câmara nesta legislatura. A 1ª representação do PSL contra 1 filiado veio em 5 de novembro de 2019. O deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente, foi acusado pelo partido de promover linchamento virtual contra Joice Hasselmann (PSL-SP).

De acordo com a sigla, Eduardo agiu de maneira incompatível com o decoro congressual. Leia a íntegra da representação.

Depois da representação contra Eduardo, vieram outras 7. Entraram na mira do PSL:

Na tarde desta 3ª feira (3.fev.2020) o Conselho deve iniciar a discussão de 6 desses processos. O de Alê Silva não está na pauta. O 1º contra Carla Zambelli já teve parecer preliminar aprovado recomendando seu arquivamento.

Todos os processos analisados nessa legislatura pelo Conselho de Ética são de 2019. Houve uma representação contra Edmilson Rodrigues (Psol-PA) e Expedito Netto (PSD-RO) que não virou processo. Foi retirada antes pelo partido autor, o PSL.

Brasil tem 14 mil obras paradas Prejuizo chega a R$ 200 bilhões

Parte desse problema é a completa desarmonia entre os poderes

O desperdício de dinheiro público e a falta de compromisso com a infra-estrutura do país são algumas das características mais negativas do subdesenvolvimento.

Parte desse problema é a completa desarmonia entre poderes. Por isso, torçamos para que essa iniciativa do CNMP dê resultados!

Segundo levantamento do Tribunal de Contas da União (TCU), em 2018, havia 14 mil obras paralisadas por todo o País, somando mais de 200 bilhões de reais.

O programa abrange tanto a perspectiva nacional, focada em obras de grande porte, quanto a regional, voltada a obras de creches e de suporte à educação infantil.

Na segunda-feira (17), o Comitê Executivo Nacional para Apoio à Solução das Obras Paralisadas lançou o Programa Integrado para Retomada de Obras – Destrava, que tem o objetivo de buscar soluções para a retomada de obras paralisadas no Brasil, por meio da atuação integrada entre os órgãos de controle e Poder Judiciário.

FONTE: OCAFEZINHO.COM