Vacina chinesa é mais eficaz que a comprada pelo Ministério da Saúde

Vacina chinesa CoronaVac desenvolvida com o Instituto Butantan tem 78% de eficácia, diz estudo

O governo de São Paulo anunciou, nesta quinta-feira (07/01), os resultados dos testes de eficácia da CoronaVac, a vacina da farmacêutica chinesa Sinovac que está sendo desenvolvida no Brasil em parceria com o Instituto Butantan.

Os estudos apontaram que esta vacina protege 78% das pessoas que a tomam contra a covid-19, a doença causada pelo novo coronavírus. O governo Brasileiro fez uma grande aposta na vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford, no Reino Unido, e a farmacêutica AstraZeneca. Mas ela apresentou uma eficácia média de 70,4% na fase 3 (última etapa) de testes, de acordo com dados preliminares publicados na revista científica The Lancet

Segundo o governo de São Paulo, a CoronaVac garantiu a proteção total (100%) contra mortes, casos graves e internações nos voluntários vacinados que foram contaminados.

As duas etapas anteriores da pesquisa feitas no Brasil já haviam atestado que a CoronaVac é segura e produz uma resposta do sistema imunológico.

Com base nesta série de resultados, o governo paulista e o Butantan devem enviar à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), ainda nesta quinta, o pedido de autorização para o uso emergencial e o registro definitivo da vacina no país. A previsão é de que os dados sejam analisados em dez dias.

Em 21 de dezembro, a agência já havia feito a certificação da fábrica da Coronavac na China, após fazer uma inspeção nas instalações. Este é um dos pré-requisitos para o registro da vacina no Brasil.

Obter o aval da agência será fundamental para que o governo de João Doria (PSDB) consiga colocar em prática o plano de vacinação no Estado de São Paulo, com previsão de início em 25 de janeiro.

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