A ressaca pode piorar ou não com a idade?

Você sabia que 28 de fevereiro, é comemorado o Dia da Ressaca? A data foi criada para conscientizar sobre o perigo dos excessos com álcool. A sua cabeça doeu só de lembrar? Bem, se você tem o hábito de exagerar no consumo de bebidas alcoólicas e sofrer no dia seguinte com os efeitos da ressaca, é bom ler essa matéria, que responde a algumas dúvidas comuns. Por exemplo: é verdade que os sintomas da ressaca pioram com a idade?

Sim! Os sintomas da ressaca tendem a serem piores com o passar do tempo devido a algumas alterações do nosso corpo ao envelhecer, como explica o médico endocrinologista e metabologista, Igor Ribeiro Barcelos, especialista em hormônios, performance e medicina do esporte pela Universidade federal de São Paulo (UNIFESP) e membro da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM). Por isso o dia seguinte de uma bebedeira parece bem pior aos 40 ou 50 anos do que parecia aos 20 ou 30.  Ele explica que há dois motivos principais para isso acontecer:
Diminuição da metabolização no fígado: “Com o passar dos anos, o fígado diminui tanto a velocidade como o rendimento da taxa de metabolização de todas as substâncias, levando ao acúmulo por maior tempo do acetaldeído (substância formada durante a conversão de açúcar em etanol por levedura e que é tóxica para o organismo). Além disso, o fígado não apresenta a mesma eficácia na formação de glicose, levando a uma maior chance de hipoglicemias (queda do açúcar), que irá afetar diretamente a energia necessária para o funcionamento dos neurônios”, explica Igor;

Mudanças na nossa composição corporal ao envelhecer, com menos músculos e mais gorduras, ocorrendo assim uma menor quantidade de água no corpo, facilitando a desidratação e dificultando a tarefa de metabolização do fígado: “Portanto, manter o corpo hidratado é fundamental para a melhora da ressaca”, pontua Igor Barcelos.

O médico especialista ainda lembra que os sintomas mais comuns da ressaca são: fadiga, cansaço, dor de cabeça, dor nos olhos e sensibilidade ao som e à luz, dor no corpo, náuseas e enjoos, vômitos, dores de estômago, tonturas, diarreias, aumento da pressão e dos batimentos cardíacos, tremores e alterações da memória e da atenção. Esses efeitos podem começar cerca de 6 a 8 horas após a ingestão do álcool, podendo durar, em média, até 24 horas.

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