Trump pode expor podres da Lava Jato e de Deltan Dallagnol

Ex-procurador da Lava Jato, Deltan Dallagnol pode ser exposto pelo EUA

247 – Movimentações recentes no Departamento de Justiça dos Estados Unidos, sob o governo do presidente Donald Trump, reacenderam discussões sobre uma possível reabertura do caso Odebrecht — medida que, segundo analistas, pode trazer à tona informações comprometedoras sobre a Lava Jato e seus principais protagonistas, entre eles Deltan Dallagnol.

De acordo com o Jornal GGN, a eventual revisão do acordo de leniência firmado pela Odebrecht em 2016 aproxima a jurisdição americana do aparato judicial brasileiro, criando um cenário que pode expor práticas irregulares, alinhamentos políticos e eventuais abusos cometidos durante a operação.

Nos bastidores, setores da extrema direita comemoram a possibilidade de retomada do caso, acreditando que ela poderia atingir adversários ligados ao Partido dos Trabalhadores (PT). No entanto, especialistas avaliam que a iniciativa pode também expor o papel controverso de procuradores e juízes da Lava Jato, além de evidenciar a interferência de autoridades estrangeiras em processos conduzidos no Brasil.

A revisão do acordo de leniência pode reabrir o debate sobre a legalidade das provas produzidas, os métodos de investigação e as conexões entre o Ministério Público Federal e o Departamento de Justiça norte-americano. Segundo juristas ouvidos pela reportagem, uma eventual divulgação de documentos inéditos poderia confirmar denúncias já conhecidas sobre cooperação informal e violações de soberania.

A possibilidade de que Trump utilize o tema em sua agenda política, num momento de crescente tensão diplomática e eleitoral, adiciona um componente geopolítico à controvérsia. Para observadores, a reabertura do caso Odebrecht pode transformar-se em um duplo revés: para a credibilidade da Lava Jato e para as relações bilaterais entre Brasil e Estados Unidos.

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