Os pré-candidatos que farão campanha com tornozeleira eletrônica

Equipamento permite que as autoridades fiscalizem o cumprimento da pena à distância

Proibição do uso de redes sociais, de se ausentar de suas residências à noite e o uso de tornozeleiras eletrônicas. Essas são algumas das restrições que pré-candidatos do PL, nas eleições municipais deste ano, deverão ter em suas campanhas, que serão diretamente impactadas por medidas cautelares impostas pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

O jornalista Paulo Cappelli, em sua coluna no Metrópoles, informa que, “no Espírito Santo, três postulantes do PL a cargos eletivos estão nessa situação. Preso em fevereiro por determinação do ministro Alexandre de Moraes, o deputado estadual Capitão Assumção é acusado de descumprir medida cautelar e usar as redes sociais para proferir ataques ao STF.

Preso em dezembro de 2022 e afastado do mandato de vereador por Vitória, Armandinho Fontoura também não pode usar suas redes sociais por determinação de Moraes. Assim como Assumção, ele é investigado pela suposta atuação em uma milícia digital dedicada à incitação de atos antidemocráticos e divulgação de notícias falsas sobre o STF e a segurança das urnas eletrônicas”.

“Também preso em dezembro de 2022 e solto um ano depois, Fabiano Oliveira, o Pastor Fabiano, não ocupa cargo eletivo, mas sua pré-candidatura a vereador de Vila Velha (ES), na Grande Vitória, já foi anunciada pelo PL”, acrescenta a matéria.

MAIS BRONCA

Outro ponto que preocupa o PL diz respeito à determinação do ministro do STF, Alexandre de Moraes, para que Bolsonaro não se comunique com nenhum outro investigado no inquérito dos atos antidemocráticos, como o presidente do partido, Valdemar Costa Neto.

O temor da sigla é que a falta de comunicação entre as duas maiores lideranças da legenda afete a articulação política e, consequentemente, o desempenho eleitoral este ano.

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