Pagodeiro, que já foi preso, vira policial em nova série da Globoplay

Belo será um policial em nova série da Globo e irá contracenar com Leticia Spiller

Leticia Spiller contracena com o cantor Belo em “Veronika”, série policial do Globoplay, atualmente em fase de filmagens. Na trama, a atriz interpreta a delegada linha dura Marina Terra, que combate o crime organizado. Belo vive o policial Silvio Mendes, conhecido como “Paulista”. “Ele é cascudo, um policial lotado na delegacia de combate às drogas”, disse o artista nas redes. Criada por José Junior, a produção é protagonizada por Roberta Rodrigues, que faz a advogada Veronica, e tem direção geral de Vera Egito e Silvio Guindane.

Mas se na ficção, o cantor está do lado dos mocinhos, na vida real a situação passa bem longe disso. Belo acumula um currículo recheado de imbróglio com a justiça e inclusive chegou a ser preso lagumas vezes.

Primeira prisão

Belo foi preso pela primeira vez em 2002 e passou 37 dias atrás das grades na ocasião. Na época, ele acabou sendo condenado a oito anos de prisão em regime fechado pelos crimes de tráfico de drogas e associação para o tráfico. Foi então preso novamente em 2004, só conseguindo direito à liberdade condicional em 2007. Em 2010, ele conseguiu o indulto na Vara de Execuções Penais do Rio e ficou livre também da condicional.

As provas que pesaram contra ele na ocasião foram de grampos telefônicos que revelaram sua relação com Valdir Ferreira, o Vado, apontado como chefe do tráfico no Jacarezinho, na Zona Norte do Rio. Vado teria pedido R$ 11 mil ao artista para a compra de um “tecido fino”, e daria a Belo em troca um “tênis AR”. Segundo os policiais, seriam gírias para cocaína e fuzil AR-15, respectivamente.Vado morreu neste mesmo ano, em 2002, em um confronto com a Polícia Militar do Rio.

Estelionato

Em 2013, o cantor e outras sete pessoas de sua produção foram acusados de aplicar um golpe na empresa Táxi Aéreo Poty. Na ocasião, eles teriam sustado três cheques de R$ 29 mil cada dados à empresa, antes de o pagamento ser de fato efetuado, segundo a empresa. A equipe viajou com o serviço de Teresina para Recife, onde fizeram um show.

Contrabando

Belo também foi acusado em 2011 de fazer parte de uma máfia de contrabando de carros de luxo, que usaria as mercadorias em um esquema de lavagem de dinheiro. Os veículos vinham de Miami, nos Estados Unidos, e chegavam ao Brasil por diferentes portos. Outros famosos também foram investigados pelo Ministério Público Federal na ocasião, como o cantor Latino e os jogadores Kleberson, que atuava no Atlético Paranaense; Emerson, então no Corinthians; e Diguinho, que jogou no Fluminense.

Quebra de contrato

Uma das primeiras polêmicas públicas do cantor Belo foi com o ex-jogador Denilson. Em 1999, o atleta comprou os direitos do grupo Soweto, de que Belo era vocalista. Porém, no ano seguinte, Belo decidiu deixar a banda de pagode para seguir em carreira solo.

Denilson acusou o cantor de quebra de contrato e os dois travaram uma briga judicial. Em 2004, a Justiça condenou Belo a indenizar o ex-jogador. O valor corrigido para os dias de hoje seria de R$ 5 milhões, e já não caberia mais recursos para o cantor.

Até hoje, Denilson tenta receber a dívida de Belo e volta e meia cobra públicamente do cantor. No último mês, ele voltou a falar do assunto na Band, onde trabalha como comentarista esportivo.

Aluguel atrasado

Em dezembro de 2017, Belo e Gracyanne foram alvos de uma ordem de despejo na mansão em que mantinham no Jardim Paulista, em São Paulo. Segundo a proprietária do imóvel, eles deviam R$ 500 mil em aluguéis atrasados. Em 2019, eles foram acusados novamente de inadimplência por um outro proprietário, desta vez por supostamente deverem R$ 184 mil de aluguel em um imóvel de Moema, também em São Paulo.

 

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