Galã da Globo diz que não tem mais nenhum interesse em atuar

Victor Fasano fez a estreia nas novelas da globo em 1989, com Barriga de Aluguel

Galã de diversas novelas nos anos 1990 e 2000, Victor Fasano não pretende mais voltar a atuar. “Só se algum projeto me fascinar, o que é raro”, disse ao EXTRA o ator de 61 anos. “Não se trata de abandonar a carreira e, sim, ir atrás do meu Dharma”, explica, referindo-se às causas voltadas para a defesa do meio ambiente.

Longe da TV, ele é sócio de uma fundação ambientalista que cria em cativeiro e reintroduz nas florestas espécies em extinção e tem se dedicado integralmente a esse projeto. Fasano também tem se recusado a participar de lives para falar do seu trabalho como ator.

Aos 61 anos, premiado e reconhecido no Brasil e em vários país por causa de sua atuação em defesa do meio ambiente, ele é sócio-fundador do Criadouro Tropicus e da empresa Airom Ambiental. Em 2018, esteve na iniciativa “Rios Limpos para Mares Limpos”, da ONU Ambiental. No ano passado, criou um selo de certificação para fazendeiros que preservam as onças pintadas, ameaçadas de extinção.

Em 2019, participou do programa Sensacional, da RedeTV! e disse que não sentia falta das novelas. “Saudade não tenho. Tenho de trabalhar, de estar em cena. Tudo o que está em volta disso não sei se tenho muita vontade. Se for personagem de galã, esquece”, enfatizou.

Victor Augusto Duarte Fasano nasceu em 2 de setembro de 1958, na capital paulista. Começou a carreira como modelo em 1976 e estreou na televisão logo com um papel de destaque: o Zeca de Barriga de Aluguel (1989). Depois disso, teve outros papeis importantes em novelas da Globo, como Juca em De Corpo e Alma (1992), Miguel em Caras e Coroa (1995), Heitor em Salsa e Merengue (1996), Edmundo Falcão em Torre de Babel (1998) e Tavinho em O Clone (2001), atualmente em exibição pelo canal Viva.

Em 2003, esteve no SBT, onde fez Canavial de Paixões. Depois disso, voltou para a Globo, atuando em América (2005), Amazônia: De Galvez a Chico Mendes (2007, Paraíso Tropical (2007) e Caminho das Índias (2009).

Depois disso, migrou para a Record, onde atuou em diversas produções: Ribeirão do Tempo (2010), Balacobaco (2012), Plano Alto (2014), Milagres de Jesus (2015) e Conselho Tutelar (2015).

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