Deputada federal procura ajuda após ameaças de morte

Deputada Caroline de Toni (PL-SC) pediu ao presidente da Câmara escolta policial

É urgente estancar a onda de ódio e intolerância que vem sendo alimentada no Brasil. Agora é a vez da Presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara Federal, a deputada de direita, Caroline de Toni (PL-SC) pedir ao presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), escolta da Polícia Legislativa. Segundo a parlamentar catarinense, ela estaria sendo alvo de ameaças de morte nas últimas semanas, após pautar projetos da ala conservadora, entre eles, um que visa dificultar o aborto.

Até outubro de 2024, Caroline de Toni também prometia pôr em votação o projeto que concede anistia aos condenados pelas invasões às sedes dos Três Poderes em 8 de janeiro de 2023.

O presidente da Câmara, no entanto, tirou a proposta da CCJ da Câmara e enviou para uma comissão especial. Na prática, a decisão do deputado alagoano atrasa a tramitação do projeto. Lira ainda não despachou o pedido da presidente da CCJ. Em Santa Catarina, a deputada já conta com escolta fornecida pelo governador Jorginho Mello (PL), de quem ela é aliada.

ÓDIO E INTOLERÂNCIA

A popularização das redes sociais, impulsionou o discurso de ódio. Muito por falta de informação. Temos uma parcela da população que por se considerar anônima destila palavras agressiva que, vez por outra, acabam desaguando em atos antidemocráticos. Não podemos perder de vista o 8 de janeiro de 2023 que entrou para a história do Brasil como o dia em que a democracia  foi colocada em xeque.

Insatisfeito com a posse do presidente Lula, em 1º de janeiro, um grupo de manifestantes invadiu as sedes dos Três Poderes da República deixando um rastro de destruição por onde passaram. As instituições reagiram ao ataque de forma imediata. Houve desdobramentos na forma de investigações, prisões, julgamentos e condenações.

 

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