ASSUSTADOR: Cientistas vão trazer de volta animais extintos

O Mamute-lenoso, extinto há 10 mil anos, é um dos animais extintos quem podem voltar à vida

Cientistas de uma grande empresa americana de biotecnologia se unem em uma missão audaciosa para trazer de volta à vida espécies extintas utilizando engenharia genética. Com a ambição de reintroduzir essas criaturas até 2028, eles enfrentam desafios práticos, como a gestação em elefantes e a criação de células editadas em galinhas para garantir um retorno seguro desses animais aos seus habitats naturais.

Você está achando que já viu algo do tipo? E se te contarmos que não estamos falando de uma continuação da famosa saga “Jurassic Park – O Parque dos Dinossauros“?

Longe das telonas e bem perto da realidade, esse “roteiro” é a ambição de um grupo de cientistas que trabalha num campo curioso (e eticamente tortuoso) da Ciência: o da desextinção de espécies.

Eles não querem criar uma “Ilha Nublar” para abrigar esses répteis que viveram no nosso planeta há milhões de anos, mas têm uma história muita parecida com a série de livros que inspirou a franquia do diretor Steven Spielberg.

A ideia por trás dessas empreitadas – sim, temos alguns diferentes projetos – é reviver outras espécies extintas, como o mamute-lanoso, o lobo-da-tasmânia, o dodô e o pombo-passageiro.

Os defensores da desextinção argumentam que isso representaria um importante avanço científico, já que a humanidade poderia evitar ondas de extinção em massa que ameaçam uma crescente lista de espécies.

Temos pelo menos duas grandes organizações (a Revive & Restore e a Colossal Biosciences) e dois outros projetos (o Taurus e o Quagga) dedicados a pesquisas nessa área.

Fundada em 2012, a Revive se dedicou inicialmente à promoção da desextinção do mamute-lanoso, a espécie final de mamute que se ajustou às regiões mais setentrionais do nosso planeta, mas que foi extinta há cerca de 10 mil ano. Entre 2013 e 2021, o geneticista de Harvard, George Church, colaborou com a empresa, mas depois disso, a iniciativa de desextinção do mamute foi assumida pela Colossal, empresa cofundada por Church.

Prazos e metas

 

Dá para dizer que a desextinção meio que já funcionou – mas não deu muito certo.

Isso porque, em 2003, cientistas tentaram trazer de volta à vida o íbex-dos-pirenéus (Capra pyrenaica pyrenaic), uma espécie de cabra selvagem que estava extinta.

Eles conseguiram criar um clone a partir de uma amostra de DNA preservada do caprino. No entanto, o clone, que recebeu o nome de Isabella, sobreviveu apenas alguns minutos após o seu nascimento. Isto é, nessa tentativa de reverter uma extinção, esse foi um passo importante, mas a recuperação completa desse espécie (e de qualquer outra) ainda não foi alcançada.

MATÉRIA completa em globo.com ou clique aqui 

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.