Candidatos fantasiados de novos políticos e as fraudes antigas

A história das eleições no Brasil nos mostra que desde o Império, a fraude foi uma constante na hora de escolher os representantes do povo. Além de ferramenta de coação dos eleitores, as fraudes eram utilizadas como parte da estratégia de embate entre os grupos políticos, envolvendo o eleitor, o voto e o candidato. Em plena era digital, olhando o cenário nacional, principalmente em São Paulo, o que o candidato Marçal tentou fazer para alcançar a eleição foi parecido com as antigas fraudes eleitorais.

No passado se falsificava documentos para que eleitores vivos votassem nos eleitores que já haviam morrido ou por qualquer outro motivo não pudessem comparecer no dia da votação. Agora, Marçal, tentou burlar o processo falsificando um documento (laudo médico) para desacreditar outro candidato e assim conquistar votos. Isso é fraude.

Chama atenção que fantasiado de político novo, ele use práticas fraudulentas tão antigas (falsificar documentos). Além disso, alguns analistas políticos verbalizam que o falsário será nome forte nas eleições presidenciais. Mas isso vai depender de como a Justiça Eleitoral irá processar este caso.

E por falar em justiça Eleitoral foi somente após a sua estruturação a partir de 1932 que o cenário de fraude começou a ser combatido de maneira efetiva. Agora o que todos esperam, ou pelo menos, aqueles partidários das eleições limpas, é que a “Mão da Justiça” seja forte e puna de forma exemplar práticas como as ocorridas em São Paulo, caso contrário poderá se tornar “jurisprudência” para quem tenta ludibriar o eleitor.

Hoje é difícil até imaginar que antigamente as urnas oficiais eram substituídas por outras repletas de cédulas preenchidas. Que o eleitor apresentava documento falso para votar em nome de pessoas já mortas. Que ao final da votação, as urnas com os votos coletados durante o dia eram substituídas por outras com votos indevidamente preenchidos. Mas por incrível que pareça, nos dias atuais, boa parte da população ainda acredita em pessoas que falam mal da política e possuem vários mandatos. vivem dela. Que desacreditam as urnas eletrônicas, mas foram eleitos por ela. Tem até aqueles que acreditam em falsificadores de laudo médico.

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