Por que os candidatos de Jair Bolsonaro derraparam nas urnas?

Presidente Jair Bolsonaro não teve bom desempenho como cabo eleitoral

As eleições municipais deste ano já mostraram a derrocada do bolsonarismo no Brasil. Jair Bolsonaro apoiou 45 candidatos a vereador, que apareceram no “horário eleitoral gratuito” dele, mas apenas sete conquistaram uma vaga no legislativo de suas cidades.

Somente dois dos 13 candidatos a prefeito apoiados por Bolsonaro passaram ao segundo turno: Marcelo Crivella (Republicanos), no Rio, e Capitão Wagner (PROS), em Fortaleza. Os números foram publicados pelo blog do Fausto Macedo.

Apenas dois candidatos a prefeito que tiveram votos pedidos por Bolsonaro se elegeram: O ex-senador Mão Santa (DEM) foi reeleito em Parnaíba, no Piauí, e Gustavo Nunes (PSL) conquistou a prefeitura em Ipatinga, em Minas Gerais.

Uma das derrotas mais significativas dos aliados de Bolsonaro foi a derrocada do candidato à Prefeitura de São Paulo, Celso Russomanno (Republicanos-SP), que terminou como quarto mais votado apenas. A disputa, agora, fica entre Bruno Covas (PSDB) e Guilherme Boulos (PSol).

Além de Russomanno, Bolsonaro também apoiou a campanha da Delegada Patrícia (Podemos), que ficou em quarto lugar na disputa pela prefeitura de Recife (PE).

Apenas os postulantes do presidente para as prefeituras de Ipatinga (MG) e Parnaíba (PI) tiveram bom desempenho e conseguiram sair eleitos ainda no 1º turno. Gustavo Nunes (PSL) ganhou no município mineiro com 40,90% dos votos, enquanto o piauiense Mão Santa (DEM) levou a disputa com 68,34%.

Quem também conquistou uma vaga foi o filho do presidente, Carlos Bolsonaro (Republicanos). O vereador seguirá representando o município do Rio de Janeiro pelo próximo mandato. Carlos se elegeu com 34% menos votos do que na última disputa eleitoral. Em 2016, ele teve 106.657 votos, enquanto em 2020 conseguiu convencer 70.990 eleitores.

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