Até agosto, 17,9 milhões de pessoas (8,5% da população) haviam feito algum teste para saber se estavam infectadas pelo coronavírus (até julho esse número estava em 13,3 milhões de pessoas, ou 6,3% da população). Dentre essas pessoas, 21,6% (ou 3,9 milhões de pessoas) testaram positivo.
A população desocupada, que era de 10,1 milhões no começo da pesquisa, passou para 12,3 milhões em julho e, agora, 12,9 milhões de pessoas (aumento de 5,5% no mês e de 27,6% desde o início da pesquisa).
A força de trabalho subiu de 93,7 milhões em julho para 95,1 milhões em agosto (aumento de 1,4% em relação a julho).
O contingente de pessoas fora da força de trabalho passou de 76,5 milhões em julho e 75,2 milhões de pessoas em agosto, o que corresponde a uma redução de 1,6% em relação ao mês anterior.
Entre as Unidades da Federação, o Acre apresentou a maior proporção de pessoas ocupadas afastada do trabalho que tinha devido ao distanciamento social, 12,4%. Com exceção do Acre, Amapá e Rondônia, todas as Unidades da Federação registraram quedas no percentual de pessoas ocupadas afastadas do trabalho devido ao distanciamento social em agosto, frente a julho.
Entre os 6,7 milhões de ocupados que estavam afastados do trabalho que tinham na semana de referência no Brasil, aproximadamente 1,6 milhão de pessoas (23,7%) estavam sem a remuneração do trabalho.
Um reflexo do avanço no processo de retomada gradual das atividades foi o segundo aumento consecutivo, tanto no âmbito nacional quanto em todas as Grandes Regiões, do número de horas efetivamente trabalhadas. O número médio de horas habituais foi de 40,1 horas por semana e as que de fato foram trabalhadas na semana de referência foi, em média, de 34,1 horas.
Norte e Nordeste apresentaram as maiores proporções de domicílios onde um dos moradores é beneficiário de programa de auxílio emergencial. Da Região Norte, três estados estão entre os cinco primeiros com maior percentual: Amapá (71,4%); Maranhão (65,5%); Pará (64,5%); Alagoas (63,5%) e Amazonas (61,9%).