Deputados do PSL são afastados de funções na Câmara Federal

Presidente da Câmara Federal Rodrigo Maia afastou parlamentares do PSL

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, atendeu à decisão do presidente do PSL, Luciano Bivar, que suspendeu 12 deputados ‘bolsonaristas’ do partido por um período de 1 ano. A informação é do Portal Crusoé.

O presidente da Câmara mandou afastar os parlamentares de qualquer função partidária na Casa.

Além dele, também foram alvo da sanção Bibo Nunes,  Carlos Jordy, Carol de Toni, Daniel Silveira, General Girão, Filipe Barros, Cabo Junio Amaral, Hélio Lopes, Márcio Labre, Sanderson e Vitor Hugo, atual líder do governo na Câmara.

Com a decisão do afastamento, a bancada do PSL na Câmara diminui de 53 para 41 deputados. O partido implodiu em 2019, em uma disputa que se tornou pública depois de Jair Bolsonaro dizer que o deputado Luciano Bivar (PE), presidente do PSL, estava queimado para caramba.

RACHA NO PSL

O racha na sigla é responsável por 8 dos 20 processos instaurados no Conselho de Ética da Câmara nesta legislatura. A 1ª representação do PSL contra 1 filiado veio em 5 de novembro de 2019. O deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente, foi acusado pelo partido de promover linchamento virtual contra Joice Hasselmann (PSL-SP).

De acordo com a sigla, Eduardo agiu de maneira incompatível com o decoro congressual. Leia a íntegra da representação.

Depois da representação contra Eduardo, vieram outras 7. Entraram na mira do PSL:

Na tarde desta 3ª feira (3.fev.2020) o Conselho deve iniciar a discussão de 6 desses processos. O de Alê Silva não está na pauta. O 1º contra Carla Zambelli já teve parecer preliminar aprovado recomendando seu arquivamento.

Todos os processos analisados nessa legislatura pelo Conselho de Ética são de 2019. Houve uma representação contra Edmilson Rodrigues (Psol-PA) e Expedito Netto (PSD-RO) que não virou processo. Foi retirada antes pelo partido autor, o PSL.

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